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  • Once Upon a Puppet: Um Conto Teatral Mágico no Palco dos Games

    Once Upon a Puppet: Um Conto Teatral Mágico no Palco dos Games

    “Once Upon a Puppet: Um Conto Teatral Mágico” chegou às principais plataformas em abril e amanhã desembarca no Nintendo Switch! Joguei no PS5 e trago minhas impressões deste jogo que une plataforma, puzzles e uma narrativa inspirada no universo do teatro.

    Preparem-se para uma experiência visualmente deslumbrante, mas com nuances que exigem atenção.

    Palco Encantado, Atores Inesquecíveis

    Once Upon a Puppet: Um Conto Teatral Mágico cativa pela ambientação teatral imersiva. Os cenários em 2.5D lembram Little Nightmares em sua atmosfera sombria e detalhes macabros, mas com uma identidade única: figurinos ricos, cenários que alternam entre passado/presente e uma boa trilha sonora.

    A dupla protagonista — Nieve (a Stagehand) e Drev (o Puppet) — tem química carismática, envolvendo-nos em uma trama sobre segredos por trás das cortinas.

    Gameplay: Plataforma, Puzzles e… Fios!

    A mecânica central usa a conexão física entre os personagens para resolver puzzles criativos. Movimentar cenários, reorganizar objetos e desviar de “criaturas das sombras” exige sincronia — destaque para os quebra-cabeças que recriam cenas teatrais.

    Infelizmente, notei leves quedas de frames no PS5 (especialmente em cutscenes), mas nada que quebre a experiência.

    A ausência de localização em PT-BR, porém, impacta: missões secundárias com textos em outro idioma podem frustrar os colecionadores de itens.

    Onde o Brilho e as Sombras se Encontram

    Os elementos teatrais não são só estéticos: a narrativa usa metaforicamente o palco para explorar temas como destino e manipulação. Os colecionáveis (como figurinos por exemplo) são deliciosos, mas a falta de tradução dificulta side quests.
    Para completar, o trailer oficial captura essa essência única:

    Veredito Final: Um Espetáculo Quase Perfeito

    Once Upon a Puppet: Um Conto Teatral Mágico é uma joia indie para fãs de plataforma narrativa. A magia teatral, os visuais e a trilha compensam pequenos tropeços técnicos.

    Se você domina inglês, não perca esta aventura — principalmente na versão Switch, perfeita para jogos portáteis.

  • The Precinct: A Nostalgia Policial dos Anos 90 em Forma de Jogo

    The Precinct: A Nostalgia Policial dos Anos 90 em Forma de Jogo

    Depois de algumas horas jogando The Precinct no PS5, posso afirmar: “The Precinct: A Nostalgia Policial dos Anos 90 em Forma de Jogo” não é apenas um slogan, mas a essência deste título da Fallen Tree Games.

    Lançado este mês para PC, PlayStation 5 e Xbox Series X/S, o jogo captura a vibe dos filmes policiais que marcaram minha infância. Ele mistura ação, drama pessoal e até a rotina burocrática de um policial.

    Primeiras Impressões: A Cara dos Anos 90

    O visual isométrico e a jogabilidade que alterna entre perseguições de carro, patrulhas a pé e até voos de helicóptero. O que me levaram de volta aos aos primeiros GTAs.

    Mas o grande destaque é a ambientação: Averno City respira os anos 80/90. Tem neon, corrupção e crimes que vão de tickets de estacionamento a tiroteios épicos.

    A dublagem em inglês (apesar da falta de português) e a localização impecável de menus e legendas garantem imersão total.

    Policial de Verdade: Burocracia e Ação

    “The Precinct: A Nostalgia Policial dos Anos 90 em Forma de Jogo” se sustenta na diversidade de tarefas. Não é só sobre perseguir bandidos: multar motoristas, conter vandalismo e gerenciar a papelada na delegacia fazem parte do cotidiano.

    A campanha principal, focada no recruta Nick Cordell Jr., filho de um lendário policial, revela uma trama cheia de conspirações, gangues e segredos familiares. Tudo com aquele drama cinematográfico que lembra Um Tira Muito Suspeito ou Corra que a Polícia vem aí .

    Mecânicas que Evoluem com o Caos

    O jogo é mestre em introduzir novidades no ritmo certo. Após as primeiras horas, a árvore de habilidades e as missões secundárias ampliam as possibilidades.

    Dirigir uma viatura em perseguições destrutíveis, chamar reforços ou investigar pistas em cenários com ciclo dia/noite e clima dinâmico são exemplos de como a experiência se mantém fresca.

    The-Precinct-missao-com-carro-da-policia The Precinct: A Nostalgia Policial dos Anos 90 em Forma de Jogo

    Conclusão: Vale a Pena o Turno?

    “The Precinct: A Nostalgia Policial dos Anos 90 em Forma de Jogo” é uma homenagem inteligente ao gênero. Apesar de alguns percalços (como a dublagem apenas em inglês), o jogo entrega um sandbox policial envolvente. O preço é convidativo (R$89 – R$150) e conteúdo para horas de sirenes e ação.

    Se você curte histórias de herança familiar, caos urbano e mecânicas que misturam rotina com adrenalina, The Precinct merece sua viatura estacionada na garagem.


    Destaques do lançamento:

    • Preço: R$89 (Steam) R$112,45 (Xbox) R$149,5 (PS5) | Plataformas: PC, Xbox Series X/S e PS5
    • Cidade viva com gangues, corrupção e clima dinâmico
    • Missões variadas: de infrações de trânsito a tiroteios em alta velocidade

    Jogue se você ama: Sandbox narrativos, jogos policiais com profundidade e uma pitada de nostalgia retrô!