Categoria: Abrindo a caixa

Aqui estão as primeiras impressões deixadas pelos games. Coisas como a forma com a qual ele te ensina as mecânicas do jogo, se o tutorial está inserido na história, o tom da narrativa, trilha sonora e a parte visual.

  • Yasha: Legends of the Demon Blade promete ser um marco para os fãs de action RPG com inspiração asiática

    Yasha: Legends of the Demon Blade promete ser um marco para os fãs de action RPG com inspiração asiática

    Yasha: Legends of the Demon Blade: Uma Jornada Épica que Mistura Tradição e Inovação

    A demo de Yasha: Legends of the Demon Blade chegou como um sopro de frescor para os fãs de action RPG, e confesso: em menos de uma hora de gameplay, o jogo já conquistou meu entusiasmo para o lançamento oficial, marcado para 24 de abril no PC (via Steam), PlayStation 4/5, Xbox e Nintendo Switch. Combinando um universo rico em referências asiáticas, combates dinâmicos e mecânicas roguelike inteligentes, o título da 7QUARK tem tudo para se destacar no cenário de jogos indies.

    Um Universo que Respira Cultura Asiática

    O primeiro grande destaque de Yasha: Legends of the Demon Blade é sua ambientação imersiva durante o período Edo, repleta de mitologia, criaturas sobrenaturais e uma narrativa que mescla guerra, paz e traição. A demo já permite vislumbrar esse mundo onde humanos e demônios coexistiram em equilíbrio frágil, até que a temida Raposa de Nove Caudas desencadeia o caos. As referências à cultura japonesa são meticulosas, desde os designs dos personagens até as ilustrações que conduzem a história — dignas de um mangá clássico.

    Visual Deslumbrante: Da Gameplay às Ilustrações

    Os gráficos são outro ponto alto. Durante a gameplay, a fluidez das animações e os cenários detalhados — como florestas densas e vilarejos tradicionais — cativam imediatamente. Porém, as verdadeiras joias são as ilustrações estáticas que contam a narrativa, com traços que remetem a aquarelas tradicionais. É uma fusão perfeita entre arte clássica e tecnologia moderna, elevando a imersão a outro patamar.

    Combate Dinâmico e Roguelike: Replayability Garantida

    O combate é ágil, exigindo precisão nos ataques e esquivas, mas sem perder a diversão. Cada personagem jogável (como o Ninja Imortal, o Emissário Oni e o Samurai Demônio) oferece estilos únicos de luta, incentivando experimentação. As mecânicas roguelike, por sua vez, adicionam camadas estratégicas: ao coletar Orbes da Alma com talentos variados e receber bênçãos do Santuário Neko, cada partida se torna uma nova jornada. A progressão permamente e as histórias múltiplas garantem que cada tentativa seja única, um trunfo para fãs do gênero.

    Expectativas para o Lançamento em 24 de Abril

    A demo, embora curta, deixou claro que Yasha: Legends of the Demon Blade não é apenas mais um action RPG genérico. A combinação de uma narrativa envolvente, arte impressionante e gameplay viciante cria um pacote coeso e ambicioso. Se o título completo entregar a mesma qualidade técnica e aprofundar as mecânicas apresentadas, teremos um forte candidato a jogo indie do ano.

    Para os ansiosos, a dica é adicionar o game à sua lista de desejos na Steam e ficar de olho nas redes oficiais. Preparem-se para mergulhar em um mundo de demônios, estratégia e mitologia asiática em abril!


    FAQ (Perguntas Frequentes):

    • Qual a data de lançamento de Yasha: Legends of the Demon Blade?
      24 de abril de 2024 para PC, PlayStation, Xbox e Nintendo Switch.
    • O jogo terá suporte a português?
      Segundo a desenvolvedora, o título terá legendas em múltiplos idiomas, incluindo português.
    • Quais são as plataformas confirmadas?
      PC (Steam), PlayStation 4/5, Xbox Series S/X e Nintendo Switch.
  • Sugardew Island – Análise: Um Refúgio Relaxante (Com Ressalvas)

    Sugardew Island – Análise: Um Refúgio Relaxante (Com Ressalvas)

    Em Sugardew Island – Your Cozy Farm Shop, lançado pela Rokaplay para Nintendo Switch, PlayStation, Xbox e PC, os jogadores encontram um refúgio perfeito para quem busca uma experiência rural sem estresse. Nesta análise, compartilho minhas impressões sobre como o jogo equilibra mecânicas de gestão simplificadas, uma narrativa focada em restaurar a harmonia de um reino encantado e uma estética cativante para cumprir sua promessa de relaxamento. Mas será que a versão Switch entrega tudo isso sem tropeços? Confira!

    O Encanto de Sugardew Island: Mecânicas que Convidam ao Relaxamento

    O maior trunfo de Sugardew Island está em sua abordagem descomplicada. Mesmo com tarefas como cuidar de plantações, animais, administrar uma loja e interagir com habitantes, o jogo evita a pressão típica de farm simulators. Alguns destaques que me conquistaram:

    • Gestão sem Pressa: Não há relógio interno ou prazos rígidos. Você decide o ritmo, ideal para sessões curtas ou maratonas sem culpa.
    • Progressão Orgânica: O jogo introduz as mecânicas gradualmente, evitando sobrecarga de informações.
    • Missão Significativa: O objetivo de restaurar a harmonia da ilha dá propósito às atividades. A narrativa, com toques de conto de fadas, envolve o jogador em um mundo que precisa de cura, conectando cada ação (plantar, vender, ajudar os habitantes) ao progresso mágico do ambiente.
    • Estética Cozy: A paleta de cores suaves, trilha sonora calma e efeitos visuais (como partículas de luz flutuando) imergem você no clima pacífico da ilha.

    Para quem busca um jogo antiestresse, é fácil entrar no “fluxo” proposto pelo título – uma mistura de Stardew Valley e cozy games com temática de fantasia.

    Sugardew-Island-Shop-Outside Sugardew Island - Análise: Um Refúgio Relaxante (Com Ressalvas)

    Problemas na Nintendo Switch: Críticas e Interrupções

    Infelizmente, minha jornada em Sugardew Island foi marcada por problemas técnicos preocupantes na versão Nintendo Switch:

    • Crashs Repentinos: O jogo fechou abruptamente 4 vezes durante minha análise, sempre após mensagens genéricas de erro. Isso exige salvamentos frequentes para evitar perda de progresso.
    • Carregamento de Assets Lentos: Em menus de inventário e loja, as imagens de itens demoravam para aparecer (ficavam em low-res por segundos), quebrando a imersão.
    • Loadings Excessivos:** Transições entre áreas são mais demoradas que em outras plataformas, especialmente no modo portátil.

    Esses problemas comprometeram a experiência “relaxante” em vários momentos. Embora o gameplay em si seja encantador, a instabilidade técnica na Switch exige paciência.

    Veredito Final: Vale a pena jogar Sugardew Island?

    Sugardew Island é um jogo relaxante que cumpre sua proposta para fãs de simulação casual e narrativas de fantasia leve. Se você prioriza atmosfera acolhedora, progressão significativa (restaurar a ilha é gratificante!) e liberdade criativa, vale experimentar – de preferência no PC ou consoles mais potentes, pela performance estável.

    Para a Nintendo Switch, recomendo aguardar patches que resolvam os crashes e otimizem os assets. Ainda assim, é um título ideal para descomprimir, desde que você tolere interrupções técnicas ocasionais.

    Já jogou Sugardew Island? Concorda com a análise ou teve uma experiência diferente? Deixe seu comentário e compartilhe suas dicas de jogos cozy aqui na Caixa de Pixels!

  • Wanderstop: Uma Reflexão Sobre Saúde Mental e Produtividade nos Games [Análise da Demo]

    Wanderstop: Uma Reflexão Sobre Saúde Mental e Produtividade nos Games [Análise da Demo]

    Quando um Jogo nos Convida a Respirar.

    Wanderstop é sobre saúde mental e produtividade. O jogo foi desenvolvido pela Ivy Road e publicado pela Annapurna Interactive, não é apenas mais uma experiência indie: é um convite para repensarmos nossa relação com o tempo, a obsessão e o autocuidado.

    Em uma hora de gameplay, o jogo mistura narrativa introspectiva, mecânicas “cozy” e críticas sutis à cultura da produtividade — e foi impossível não me emocionar com suas metáforas.

    A Jornada de Alta: Da Obsessão à Calmaria

    Na demo, acompanhamos os primeiros passos de Alta, uma ex-lutadora obcecada em ser a melhor — assim como já foi obcecada por forjar espadas no passado.

    O que surpreende é como a narrativa não romantiza o esgotamento: a protagonista é “transportada” para um mundo mágico onde precisa desacelerar, cuidar de plantas e preparar chás sob a tutela de Boro, um ex-marombeiro que trocou os halteres por infusões.

    Gameplay Cozy, Narrativa Profunda: Chá e saúde mental

    • Cultivar para Curar: Plantar, regar e colher ingredientes não é só uma mecânica relaxante — é um paralelo direto com o processo de recuperação de saúde mental. Cada flor cuidada parece representar um passo para Alta encontrar respostas dentro de si mesma.
    • Chá como Diálogo: Preparar infusões para os clientes da casa de chás não é “apenas” uma tarefa fofa. Cada pedido é um convite para desacelerar e contemplar o ritual envolvido na preparação da bebida.
    • Crítica à Produtividade Tóxica: A demo questiona sem pudor frases como “tempo perdido” ou “dia improdutivo”. Afinal, por que não consideramos produtivo quando cuidamos de nós mesmos ?

    O que Mais Me Marcou: Metáforas que Doem (no Bom Sentido)

    Além da trilha sonora calma e da arte vibrante, foi impossível ignorar como Wanderstop personifica a ansiedade:

    • A mudança brusca de ritmo (de lutadora frenética a jardineira) reflete a realidade de quem precisa “parar para não quebrar”.
    • Boro, com seu passado de obsessão por músculos, e Alta, com sua história de dedicação às espadas e às lutas, representam dois lados da mesma moeda: a busca por perfeição que consome.
    • O jogo não oferece respostas, mas provoca perguntas: qual o valor do ócio? Quando a paixão vira doença?

    Nota Final da Demo: Um Alerta Poético Para Nossa Era

    A demo de Wanderstop me deixou com aquela coceira no cérebro que só jogos como Night in the Woods ou Celeste conseguem provocar.

    É uma experiência que vale cada minuto “improdutivo” — e que promete entregar, na versão final, uma narrativa ainda mais potente sobre resiliência e autoconhecimento.

    Para quem eu indico? Fãs de histórias introspectivas, jogos “cozy” com camadas filosóficas e quem já sentiu culpa por… simplesmente descansar.

    FAQ Rápido (SEO para Perguntas Frequentes)

    Q: Wanderstop é um jogo indie?
    R: Sim! Desenvolvido pela Ivy Road e publicado pela Annapurna Interactive, conhecida por títulos como Stray e Journey.

    Q: A demo está disponível em português?
    R: Não, infelizmente o estúdio não localizou o texto para nosso idioma na demo. E a dublagem apenas em inglês.

    Q: é similar a outros jogos de fazenda?
    R: Tem elementos de cultivo, mas foca muito mais na narrativa simbólica.

    Q: Qual é o tema central de Wanderstop?
    R: Wanderstop aborda saúde mental e produtividade. A jornada de Alta para superar obsessões (como sua fase como ferreira de espadas) e encontrar equilíbrio através do cuidado consigo mesma.

    E você, já jogou a demo? Concorda que games podem ser ferramentas de reflexão? Deixe seu comentário e vamos discutir!”

  • Spacepunk Survival: Sobrevivência Alienígena em Pixel Art que Desafia Jogadores

    Spacepunk Survival: Sobrevivência Alienígena em Pixel Art que Desafia Jogadores

    Spacepunk Survival: Um FPS Indie Brasileiro que Promete Tensão e Ação

    Desenvolvido pela Tavern Tale Studio, Spacepunk Survival chega como um jogo indie brasileiro que combina tiro em primeira pessoa, survival horror e pixel art retro em uma experiência desafiadora. Ambientado em uma estação espacial infestada de aliens, o jogo exige estratégia, reflexos rápidos e nervos de aço – perfeito para quem busca adrenalina com um toque nostálgico.

    Pixel Art que Esconde Perigo

    A estética em pixel art pode parecer charmosa à primeira vista, mas não se engane: os corredores escuros da estação e os designs grotescos dos aliens criam uma atmosfera sombria e opressora.

    Os efeitos sonoros são bons: o rastro de líquidos viscosos, os rosnados abafados e o silêncio repentino antes de um ataque mantêm o jogador em alerta constante.

    Combate Diversificado e Estratégico

    A variedade de armas primárias e secundárias é um trunfo do jogo. Enquanto pistolas e rifles garantem sobrevivência básica, as habilidades especiais (como lança granadas ou lança chamas) só são liberadas quando a barra de energia é preenchida, adicionando profundidade tática.

    Dica: priorize armas de longo alcance em áreas abertas e não subestime o poder de uma Torreta para cobrir suas costas!

    Multijogador: Um Potencial por Explorar

    A modalidade cooperativa online promete ser um destaque, mas, no lançamento, os servidores vazios dificultam a experiência em grupo.

    Uma pena, pois enfrentar hordas de aliens com amigos combinaria perfeitamente com o clima caótico do jogo.

    A dica é jogar em horários de pico ou convidar colegas diretamente – a comunidade precisa crescer para aproveitar melhor este recurso.

    Spacepunk-Survival-gameplay Spacepunk Survival: Sobrevivência Alienígena em Pixel Art que Desafia Jogadores

    Dificuldade que Recompensa

    Prepare-se para morrer repetidamente enquanto aprende padrões de ataque, rotas de fuga e a administrar recursos escassos.

    A progressão difícil, porém justa, faz cada vitória contra os aliens parecer uma conquista épica. Não ignore os a compra de munição – ele é um dos itens mais importantes para salvar vidas nos momentos críticos.

    Vale a Pena Jogar Spacepunk Survival?

    Com sua identidade visual marcante, gameplay tenso e efeitos sonoros bons, Spacepunk Survival é um jogo indie brasileiro que merece reconhecimento.

    Apesar da baixa atividade multiplayer, o modo single-player oferece horas de desafio genuíno. Se você é fã de Dead Space ou Alien, esta é uma criativa homenagem em pixel art ao gênero.

    Já explorou os corredores de Spacepunk Survival? Compartilhe suas táticas para derrotar os aliens e ajude a fortalecer a comunidade deste jogo indie promissor!

  • The Bench (Voxel Studios): Análise da Demo, Humor Absurdo e Gangue de Pombos!

    The Bench (Voxel Studios): Análise da Demo, Humor Absurdo e Gangue de Pombos!

    Uma Premissa Absurda que Funciona. Quando iniciei a demonstração de The Bench, da Voxel Studios para a análise, eu não sabia o que esperar de um jogo onde controlamos um idoso em uma casa de repouso obcecado por formar uma gangue de pombos.

    Surpreendentemente, os quase 50 minutos de gameplay foram uma mistura engraçada de exploração, quebra-cabeças e colecionáveis, tudo envolto em um humor que desarma qualquer expectativa séria.

    As impressões do jogo The Bench

    Fuga, Exploração e… Pombos!

    Em The Bench, o objetivo é simples: escapar da casa de repouso. Para isso, é preciso explorar cada canto do cenário, interagir com objetos, desvendar segredos e, claro, recrutar pombos para sua “gangue alada”.

    A mecânica de primeira pessoa imerge o jogador no cotidiano do protagonista, que equilibra tarefas mundanas (como alimentar as aves) com desafios mais complexos, como decifrar códigos escondidos em livros ou encontrar chaves camufladas no ambiente.

    A diversidade de colecionáveis também chama atenção: de chapéus extravagantes para customizar seus pombos a diários escondidos que revelam a história bizarra do local, cada descoberta reforça o tom excêntrico do jogo.

    The Bench combina o visual e humor

    O estilo visual cartoonizado da Voxel Studios complementa perfeitamente a premissa absurda. As cores vibrantes, os designs caricatos dos personagens e a atenção a detalhes (como as expressões engraçadas dos pombos) criam um universo coerente, mesmo em meio ao caos narrativo.

    O humor presente nos diálogos e nas situações inusitadas (imagine negociar com um pombo “chefe do crime”). Mantém o ritmo leve, ideal para quem busca uma experiência descontraída.

    Uma Demonstração que Deixa Querer Mais

    A análise de The Bench Voxel Studios mostra que ele é daqueles jogos que apostam na originalidade. Sem medo de ser ridículo – no melhor sentido possível.

    A demonstração deixa claro o potencial da narrativa e dos quebra-cabeças criativos, enquanto a gangue de pombos rouba a cena.

    Se a versão final mantiver essa qualidade, a Voxel Studios tem um forte candidato a excelente indie casual nas mãos.

    Já jogou a demo de The Bench? Compartilhe suas impressões nos comentários e siga a caixa de pixels para mais análises de jogos indies!

  • Bridge the Gap – puzzle para saudosistas em pleno PSVR2

    Bridge the Gap – puzzle para saudosistas em pleno PSVR2

    Bridge the Gap é o novo jogo desenvolvido pela 3R Games e publicado pela Take It Studio lançado para Playstation PSVR2 na última sexta-feira, dia 17 de janeiro. O game transita entre o puzzle e ação e deve agradar os jogadores mais saudosistas que utilizam os óculos de realidade virtual da Sony.

    Você pode estar se perguntando: saudosista? Por qual motivo? Bem, ao colocar o VR e entrar no universo de Bridge the Gap senti que já estava familiarizado com a proposta, e não demorou muito para me localizar: o jogo é um filho bem diagramado do saudoso Lemmings, que joguei em Super Nintendo nos idos dos anos 90.

    Isso não significa que o jogo não traga sua marca. Bridge the Gap é desafiador e requer certa habilidade (que não possuo) para manejar todas as ações necessárias para os “monkies“, como são chamados, não se jogarem dos blocos para entrarem para a história.

    WhatsApp-Image-2025-01-22-at-18.05.39-1 Bridge the Gap - puzzle para saudosistas em pleno PSVR2
    Bridge the Gap VR

    Aliás, um parênteses interessante. A desenvolvedora do game nos disse que o jogo inicialmente se chamava “Monkies in the Brickland”, mas que alterou o título com o intuito de representar mais fielmente a gameplay, além de facilitar as buscas em sites como o Youtube, já que a palavra Monkies é corrigida pelo site, uma vez que sua grafia correta em inglês é Monkeys.

    Jogo de VR com cara de mobile

    Minha primeira impressão do game é que ele tem cara de jogo para celular. A razão para essa associação é que o método de passar de fases e conquistar de zero a três estrelas de acordo com sua performance me lembrou fórmula já consagrada pelos jogos de celular, como por exemplo em Angry Birds.

    Além disso, as fases são relativamente curtas, e é certamente um convite à jogatina despretenciosa. Sabe aquele jogo que você abre no celular enquanto espera o trem chegar à sua estação?

    O jogo tem visual simples, mas bonito. Certamente não precisaria ser lançado para PSVR2 para funcionar. Arrisco, inclusive, a dizer que se fosse restrito aos smartphones, Bridge the Gap faria até mais sucesso. Fórmula pra isso ele tem.

    Não leve minhas palavras como ofensa, por favor! Não há nada de errado em dizer que o jogo deveria ser feito para celular. A plataforma é diferente, mas o título pode ser apreciado por pessoas com objetivos diferentes aos habituais dos jogadores de realidade virtual.

    De toda forma, Bridge the Gap encontraria forte concorrência nos celulares, já que Lemmings está disponível para iOS e Android, sendo que somente neste esse último já conta com mais de 5 milhões de downloads. A briga por atenção não seria fácil para os Monkies.

    Salve os monkies

    A tarefa de salvar os atrapalhados monkies não é das mais simples, isso porque eles são muito determinados em não mudar de direção sozinhos.

    Tentei jogar sentado, mas percebi que precisaria de espaço para me movimentar e me levantei. A princípio pensamos que o jogo será parado e que conseguiremos fazer todas as ações com pouco esforço, mas não é o que acontece.

    WhatsApp-Image-2025-01-22-at-18.05.40 Bridge the Gap - puzzle para saudosistas em pleno PSVR2
    Imagem: reprodução

    É necessário bom domínio do espaço do game, além de rápido raciocínio para conseguir se dar bem, e a tarefa não é fácil. O jogo conta atualmente com 80 fases, com alguns modos diferentes. A desenvolvedora ainda promete que mais mapas estão por vir.

    Vale a pena jogar Bridge the Gap se você quer passar o tempo e ter um desafio capaz de prender a atenção e deixar curioso quanto à próxima fase.

    Fiz essa análise com cópia cedida pelo desenvolvedor do game, agradecemos a confiança em nosso trabalho.

  • Primeiras impressões de Mika and the Witch’s Mountain no Playstation

    Primeiras impressões de Mika and the Witch’s Mountain no Playstation

    O estúdio espanhol Chibig traz a sua mais nova aventura para os consoles Playstation e Xbox. O game chegou hoje e vamos compartilhar com você as nossas primeiras impressões de Mika and the Witch’s Mountain.

    Em Mika e a Montanha da Bruxa acompanhamos a jornada da garotinha Mika, de 14 anos, que deseja se tornar uma Bruxa. Ela chega ao topo da montanha de carona na vassoura de sua mãe, um bruxa experiente.

    Sua primeira missão é entregar sua carta de recomendação para Olagari. A bruxa anciã e guardiã do farol estrelar é a responsável por passar adiante os segredos da magia arcana na Monte Gaun.

    A mestre das bruxas parece não ter gostado muito da carteirada de Mika e decide a empurrar montanha a baixo numa espécie de teste ou lição, ainda não está claro para mim.

    O caminho de volta ao topo

    E é quando Mika chega ao pé da montanha que o caminho da nossa aventura fica um pouco mais claro. Logo no começo encontramos a artesã Allegra, uma dessas pessoas incríveis que está sempre disposta a ajudar quem precisa.

    Allegra oferece ajuda para consertar a vassoura que se quebrou na queda e neste processo descobrimos que a atual vassoura de Mika é a versão mais simples e não tem nenhuma condição de retornar ao topo da montanha.

    Mika-and-the-Witchs-Mountain-gameplay Primeiras impressões de Mika and the Witch's Mountain no Playstation
    Mika and the Witch’s Mountain gameplay

    Mika precisa retornar para o topo e o único caminho é fazer o upgrade de vassoura. No entanto é necessário dinheiro e a única forma de conseguir esse dinheiro é ocupando a vaga no trabalho de entregas que está livre no vilarejo.

    E desta forma está instalada o ciclo da gameplay de Mika and the Witch’s Mountain. Que é basicamente fazer entregas de vassoura na ilha enquanto conhece seus interessantes habitantes e as belezas do lugar.

    O jogo é muito bonito, tem um visual colorido e por motivos óbvios é fácil trazer a influência do Studio Ghibli e sua obra “O serviço de entregas de Kiki”.

    A história é contada num tom leve que de alguma forma lembra animação infantil e ajuda a dar uma vibe “cozy game” para coisa.

    Os personagens me pareceram interessantes não só pelo visual mas alguns apresentaram questões interessantes. E sinceramente não vejo a hora de avançar no game para entender melhor as motivações de alguns deles.

    Uma ilha inteira para explorar

    Os habitantes são peças importantes, mas não podemos deixar a ilha em segundo plano. Uma vez que ela é muito bonita e nos convida a explorar cada pedaço.

    Outro bom motivo para explorar é minha busca pelos colecionáveis em forma de pequenas estatuetas. A gente pode usa-los para comprar itens como novos trajes para Mika ou chaveiros para a vassoura.

    A narrativa está ligada ao desejo de Mika se tornar uma bruxa, mas para realizar isso ela precisa encontrar uma forma de retornar ao topo da montanha.

    O caminho que ela encontrou foi recuperar sua vassoura com a artesã Allegra e começar a fazer entregas. Greff o seu novo chefe é quem administra essa empresa.

    Mika-and-the-Witchs-Mountain-gameplay-PS5 Primeiras impressões de Mika and the Witch's Mountain no Playstation
    Mika and the Witch’s Mountain gameplay

    Em um primeiro momento a ideia era só conseguir dinheiro para comprar uma vassoura melhor, mas depois Mika foi convencida da importância de ajudar as pessoas do vilarejo.

    As entregas recebem notas de seus clientes, Mika só recebe o pagamento por ela se a nota for verde. O detalhe é que alguns itens não podem ser molhados, outros são frágeis e alguns tem um prazo curto para serem entregues, como um sorvete por exemplo.

    De forma geral este não é um jogo estressante, o maior desafio é se adaptar com o controle enquanto voo na vassoura. Ele se mostrou pelo menos neste começo um pouco difícil de dominar.

    As primeiras impressões de Mika and the Witch’s Mountain são boas, eu gostei do que vi até agora e confesso que o universo e a narrativa me deixaram com o desejo de ver mais.

    Assim que eu terminar o jogo eu volto com a análise completa do game. Estou jogando no Playstation 5 com uma cópia gentilmente cedida pelo estúdio. Agradeço pela confiança em nosso trabalho.

  • Primeiras impressões de Arken Age – PSVR2 e PCVR

    Primeiras impressões de Arken Age – PSVR2 e PCVR

    Arken Age é uma aventura em realidade virtual em um mundo de fantasia chamado Abismo biológico (Bio Chasm). O game será lançado no próximo dia 16 de Janeiro para PSVR2 e PCVR. Nós já jogamos algumas horas e vamos contar nossas primeiras impressões de Arken Age.

    Fiquei animado ao ver a logomarca da Vitruvius VR, desenvolvedora do game, aparecer de forma nítida no headset. Isso já diz algo sobre a qualidade gráfica que iremos encontrar.

    Arken-Age-Modos-Graficos Primeiras impressões de Arken Age - PSVR2 e PCVR
    Arken Age – Modos Gráficos no PSVR2

    A novidade na área visual fica pelo game oferecer dois modos gráficos no PSVR2. O modo desempenho que roda à 90FPS nativos e o modo Qualidade que roda à 120 FPS reprojetados, em uma resolução maior. Escolhi aceitar a recomendação dos desenvolvedores e fiquei com o primeiro.

    Após uma primeira cutscene em que recebemos um pouco do contexto daquele universo e de nosso personagem, o “desvinculado”, começamos o tutorial na pequena torre em que nos encontramos.

    O tutorial está confinado a esta torre e nos mostra muitas coisas sem ser maçante. Logo no primeiro contato ficam claras as possibilidades de customização de armas por exemplo, tanto no sentido funcional quanto no estético.

    Precisamos encontrar projetos para poder instalar as modificações nas três armas à nossa disposição: espada, arma leve e arma pesada.

    Contamos com bots de inimigos para testarmos as armas assim que elas nos são apresentadas. E se for preciso, podemos repetir as ondas de inimigos até nos familiarizarmos com o uso das armas em combate.

    VR levado a sério

    Arken-Age-Combate Primeiras impressões de Arken Age - PSVR2 e PCVR
    Arken Age – Combate – PSVR2 – PCVR

    As mecânicas que aprendemos na torre me dão a sensação de que o game é “VRAF” (“VR para caraleo” em tradução livre). Encontrei Interações variadas e satisfatórias ao longo do tutorial.

    Usar aquelas paradas que saem do nossos pulsos para escalar é absolutamente satisfatório. E não é só sobre o movimento que fazemos com os punhos para ativa-las. É também sobre o feedback que o game te dá, pelo som, pelo visual e também pela vibração dos controles.

    Ainda na torre somos introduzidos ao tablet, que me lembrou o de Alien Rogue Incursion, e aparentemente oferece mais possibilidades.

    Ao sair da torre e ir para a primeira fase no portão do Abismo biológico, começo a ver um pouco mais deste universo.

    Há algo nas minhas primeiras impressões de Arken Age que me remete a Avatar, talvez seja a conexão com a natureza, ou os corpos alienígenas que de alguma forma lembram o humano.

    Arken-Age-Bio-Chasm-Gateway Primeiras impressões de Arken Age - PSVR2 e PCVR
    Arken Age – Bio Chasm Gateway

    Mesmo jogando no nível normal, os inimigos demonstram algum desafio durante o combate. Depois de identificar minha presença tendem a tomar uma postura agressiva.

    Simultaneamente tendem a usar cobertura quando disponível, e sempre tentam reduzir a distância para iniciar combate corpo a corpo.

    Colecionando informações

    Em todas as fases, incluindo a torre do tutorial, há uma espécie de colecionável verde. Quando todos de uma área são coletados é revelado um pequeno trecho da história daquele universo no tablet.

    Essa busca fica mais fácil se você encontrar o corpo do cartógrafo e absorver a energia dele. Depois disso o tablet mostra a direção e a distância em que estes colecionáveis estão.

    Há também memórias espalhadas, que são uma espécie de log de áudio, que nos contam mais sobre aquele universo e curiosamente parecem um cérebro encapsulado.

    Estes foram alguns dos fatores que me incentivaram a explorar cada canto das três primeiras áreas do game.

    As primeiras impressões de Arken Age são muito boas e acho que 2025 não poderia começar melhor para o jogador de realidade virtual.

    Dia 16 tem o lançamento do game e pode ter certeza que traremos a análise completa do game.

    Eu tive minhas primeiras impressões de Arken Age com uma cópia de avaliação gentilmente cedida pelo estúdio. Agradeço pela confiança em nosso trabalho.

  • Synth Riders Experience –  Barbie Dance ‘n Dream: rosa, bom e fofo

    Synth Riders Experience – Barbie Dance ‘n Dream: rosa, bom e fofo

    Fui pego desprevenido. Bom, pra ser honesto, quase isso. Então, reformulando: eu não sabia muito bem o que esperar de Synth Riders Expencience Barbie Dance n’ Dream, mas se tivesse parado para pensar sobre antes de ter jogado, não teria sido muito diferente do que experienciei.

    Peço desculpas pelo jeito atrapalhado que comecei meu texto. Foi uma das primeiras vezes que joguei Synth Riders e a primeira vez que joguei Barbie Dance n’ Dream. Suponho que os desenvolvedores não fizeram a DLC com a música da boneca pensando em um marmanjo de 33 anos como seu público alvo.

    Uma análise precisa

    Após jogar, entrei na Steam e me deparei com a análise feita ainda no primeiro dia do ano pela usuária denominada Suy, que acho extremamente oportuno colocar neste texto:

    Captura-de-Tela-2025-01-03-as-6.50.07 PM-1024x430 Synth Riders Experience -  Barbie Dance 'n Dream: rosa, bom e fofo
    Análise da usuária da Steam

    É rosa, é bom, é fofo. Talvez eu não consiga encontrar definição melhor que a da Suy, então não vou me atrever a tentar. Quero, contudo, deixar algumas impressões.

    Sou desengonçado quando o assunto é PSVR2, e isso fica evidente a cada vez que ligo o acessório de realidade virtual da Sony. Ainda tenho alguma vertigem em alguns jogos, mas, por outro lado, fico encantado com a imersão que ele traz.

    Com Synth Riders Experience não é diferente. De alguma forma o jogo me transporta para uma pista de dança bem interativa. Sabe quando você vai a alguma festa e te levam para a pista de dança e não te resta outra alternativa senão a de dançar? Pois bem, assim que me senti jogando o Barbie Dance n’ Dream.

    Sou descoordenado, então a interatividade do jogo é uma grande aliada para me ajudar a me manter no ritmo. As bolas verdes, rosas e douradas nos guiam por entre o ritmo e melodia. Se no começo tudo parece difícil, com o tempo nos acostumamos com a proposta e entramos na dança.

    Synth_Riders_Barbie_08-min-1024x576 Synth Riders Experience -  Barbie Dance 'n Dream: rosa, bom e fofo
    Imagem: reprodução

    Mesmo com a música da Barbie senti isso. Entrei no ritmo e quando menos percebi, a música tinha acabado. Logo após pulei do modo normal para o expert de uma só vez. O modo normal não tinha me desafiado o suficiente. Claro, falhei retumbantemente. Como meio termo, joguei no modo hard e consegui me dar bem.

    Venha para a pista, Gabi!

    Pedi para minha companheira Gabi testar a música e ela prontamente atendeu. Esse é um feito raro para ela, que é pouco interessada no universo dos jogos. O VR2 parece ter efeito diferente. Ela se interessa mais, talvez, pela novidade da imersão.

    A Gabi se arrumou, ajustou o VR na cabeça, se posicionou e começou a jogatina. Fiquei vendo de longe a performance dela, que estava melhor que a minha, admito. Ela parecia concentrada, mas teve condições de fazer um único e pontual comentário no meio do jogo: “que música é essa, hein?” sem, contudo, abandonar os movimentos. É, talvez provavelmente a Barbie também não quisesse atingir a ela.

    Quando acabou a partida ela fez mais algum comentário sobre a música, mas sem demora quis saber em qual posição no ranking ela tinha ficado, e também se fora melhor do que eu. Ela é competitiva.

    Barbie Dreams, a nova DLC de Synth Riders Experience é talvez melhor apreciada pela Suy, mas certamente demonstrou para mim e para a Gabi que independentemente da música, a atmosfera do game é envolvente e pode render boas horas de exercício e diversão.

    Eu tive minhas primeiras impressões com uma cópia de avaliação gentilmente cedida pelo estúdio. Agradeço pela confiança em nosso trabalho.

  • Human Fall Flat VR – quanto mais desengonçado melhor

    Human Fall Flat VR – quanto mais desengonçado melhor

    O mais desengonçado jogo de plataforma chegou à realidade virtual. Curve Games lançou Human Fall Flat VR para o PSVR2 , Meta Quest 2 e 3 e Steam VR no começo de Dezembro. E joguei algumas horas para descobrir como a adaptação do jogo de muito sucesso se saiu em VR.

    Eu não joguei a versão tradicional deste jogo, mas ele de forma alguma é desconhecido pra mim. Amigos já haviam recomendado o game no Nintendo Switch, alegando “uma experiência muito engraçada”.

    Além disso, a versão original de Human Fall Flat vendeu mais de cinquenta milhões de cópias. Ou seja, é improvável que qualquer pessoa minimamente interessada em games desconheça essa franquia.

    Controles esquisitos

    Assim que comecei Human Fall Flat VR o esquema de controle do me chamou a atenção. Controlamos nosso personagem em terceira pessoa. Mas controlamos suas mãos e braços emulando os movimentos dele na vida real.

    Confesso que precisei de um tempo para me adaptar a este esquema estranho e inovador. Que as vezes me lembrava controlar os braços de uma marionete. Mas quanto mais jogava mais ficava evidente que esta era a escolha ideal para o game.

    O jogo tem uma característica bem humorada que fica absolutamente clara na narração dos tutoriais. Ou mesmo no fato de termos que conduzir nosso personagem cambaleante e desengonçado por cenários oníricos. O que torna tarefa simples em missões difíceis e engraçadas já que agora não se trata apenas de apertar botões no joystick.

    Opções de conforto

    Encontramos três opções de conforto para VR: confortável, recomendada e imersiva. Elas visam adaptar o game a tolerância do jogador ao enjoo de movimento e a medo de altura.

    Então, independente do quão experiente em realidade virtual você seja, há uma opção para jogar aqui. Isto é importante porque a ideia central do game é cruzarmos um “sonho” (um nível), até chegarmos ao fim dele nos jogando no abismo.

    Esta versão do game conta com todos os níveis do original e mais uma seleção de níveis criados pelos mais talentosos membros da comunidade.

    Encontrei já nos primeiros níveis uma boa diversidade de ambientes como: estação de trens abandonada, penhascos, e zona industrial com guindastes e maquinário que me lembra empilhadeiras.

    Podemos jogar Human Fall Flat VR sozinhos ou com amigos no modo multiplayer online. E essa opção contempla toda a campanha ou o conjunto de sonhos do game.

    Pensando no multiplayer a ideia de customizar nosso personagem faz ainda mais sentido. Mesmo porque é legal vestir itens e skins para nos diferenciar de nossos amigos no mapa. Além de atribuir um tom ainda mais cômico as cenas engraçadas do jogo.

    Abrindo a caixa

    As primeiras impressões de Human Fall Flat VR são muito boas. Este é um daqueles casos em que as partes do game se conectam bem a um objetivo comum, que neste caso é divertir e fazer rir.

    Seja sozinho ou com amigos as risadas são garantidas, porque o simples ato de carregar uma caixa de um lado ao outro pode ser mais desafiador que o esperado.

    Os desenvolvedores conseguiram deixar um game desengonçado ainda mais atrapalhado com a adição do VR, o que nesse caso é algo muito bom.

    Vou seguir jogando e assim que tiver concluído a campanha, volto para uma análise completa e mais detalhada do game.

    Eu tive minhas primeiras impressões com uma cópia de avaliação gentilmente cedida pelo estúdio. Agradeço pela confiança em nosso trabalho.