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    Yasha Legends of the Demon Blade: Roguelike que Encanta e Desafia

    Após jogar a demo há três meses, finalmente mergulhei na versão completa de Yasha Legends of the Demon Blade. Desenvolvido pela 7Quark, este roguelike action RPG respira cultura asiática em cada detalhe – da trilha sonora envolvente às ilustrações estilo mangá que conduzem a narrativa repleta de mitos orientais.

    Minhas 10 horas de jogo confirmaram: Yasha Legends of the Demon Blade é uma experiência visualmente agradável, mas será que a repetição exigida compromete a jornada?

    Trailer Oficial: Veja Yasha em Ação!

    Trailer oficial de Yasha Legends of the Demon Blade: ação frenética, arte asiática e chefes épicos!

    Arte, Trilha e Cultura: Um Mundo que Encanta

    A ambientação em um Edo fantástico é o grande trunfo. Criaturas mitológicas, templos ancestrais e vilas tradicionais ganham vida através de uma direção de arte primorosa.

    A influência asiática vai além dos visuais: lámens (sim, macarrões!) servem como boosts de status, enquanto a trilha sonora com instrumentos tradicionais aprofunda a imersão.

    As ilustrações que contam a história parecem páginas de um mangá – um deleite para os olhos.

    Gameplay e Chefes: Combate Fluido com Altos e Baixos

    Com três personagens jogáveis (Shigure, Sara e Taketora), optei pela ágil Shigure em 80% do tempo. O combate é dinâmico, com esquivas precisas e habilidades especiais que exigem timing.

    Alguns chefes são memoráveis – destaque para a Raposa de Nove Caudas e seu padrão de ataques desafiador. Porém, a exigência de três runs completas para desbloquear o verdadeiro final pode frustrar.

    Como roguelike, a repetição é esperada, mas três ciclos inteiros forçam a paciência. Felizmente, a narrativa com reviravoltas surpreendentes me manteve engajado.

    Pontos Críticos: Localização e Progressão

    Apesar do suporte ao Português, a tradução está repleta de erros – desde diálogos truncados até descrições de itens confusas.

    Não quebra a experiência, mas quebra a imersão. Quanto à progressão, a estrutura roguelite é bem executada: Orbes da Alma oferecem builds variadas, e os buffs do Santuário Neko agregam camadas táticas.

    Joguei no PS5 sem bugs ou quedas de framerate.

    Veredito: Vale a Pena?

    Yasha Legends of the Demon Blade entrega um roguelike sólido com identidade visual única. A cultura asiática é o coração da experiência, os chefes impressionam e a trilha sonora cativa.

    Apesar da repetição excessiva e da localização falha, a narrativa e o combate fluido compensam. Recomendado para fãs do gênero que buscam algo além do convencional.

    Dica: Confira nossa análise da demo para comparar as evoluções!