“Once Upon a Puppet: Um Conto Teatral Mágico” chegou às principais plataformas em abril e amanhã desembarca no Nintendo Switch! Joguei no PS5 e trago minhas impressões deste jogo que une plataforma, puzzles e uma narrativa inspirada no universo do teatro.
Preparem-se para uma experiência visualmente deslumbrante, mas com nuances que exigem atenção.
Palco Encantado, Atores Inesquecíveis
Once Upon a Puppet: Um Conto Teatral Mágico cativa pela ambientação teatral imersiva. Os cenários em 2.5D lembram Little Nightmares em sua atmosfera sombria e detalhes macabros, mas com uma identidade única: figurinos ricos, cenários que alternam entre passado/presente e uma boa trilha sonora.
A dupla protagonista — Nieve (a Stagehand) e Drev (o Puppet) — tem química carismática, envolvendo-nos em uma trama sobre segredos por trás das cortinas.
Gameplay: Plataforma, Puzzles e… Fios!
A mecânica central usa a conexão física entre os personagens para resolver puzzles criativos. Movimentar cenários, reorganizar objetos e desviar de “criaturas das sombras” exige sincronia — destaque para os quebra-cabeças que recriam cenas teatrais.
Infelizmente, notei leves quedas de frames no PS5 (especialmente em cutscenes), mas nada que quebre a experiência.
A ausência de localização em PT-BR, porém, impacta: missões secundárias com textos em outro idioma podem frustrar os colecionadores de itens.
Onde o Brilho e as Sombras se Encontram
Os elementos teatrais não são só estéticos: a narrativa usa metaforicamente o palco para explorar temas como destino e manipulação. Os colecionáveis (como figurinos por exemplo) são deliciosos, mas a falta de tradução dificulta side quests.
Para completar, o trailer oficial captura essa essência única:
Veredito Final: Um Espetáculo Quase Perfeito
Once Upon a Puppet: Um Conto Teatral Mágico é uma joia indie para fãs de plataforma narrativa. A magia teatral, os visuais e a trilha compensam pequenos tropeços técnicos.
Se você domina inglês, não perca esta aventura — principalmente na versão Switch, perfeita para jogos portáteis.