Tivemos o privilégio de ter acesso antecipado à versão para a imprensa de RockBeasts, e podemos afirmar: o jogo causa uma excelente primeira impressão.
Desenvolvido por uma equipe que conta com talentos por trás de The Witcher 3, este título de gestão e RPG é uma ode visceral e hilária à era de ouro do rock e da MTV.
Inspirado na cena rock dos anos 90, RockBeasts deixa suas influências bem claras desde os primeiros minutos, tanto no visual caricato e cheio de estilo quanto nas referências espalhadas por todo o mundo do jogo.
A narrativa, repleta de bom humor, se destaca especialmente nos trocadilhos geniais com os personagens, que são animais humanoides como o “Iggy Pup” (dublado pelo próprio e lendário Iggy Pop) ou a banda “Deep Turtle”.
RockBeasts primeira impressão gameplay
O papel do jogador é gerenciar e elevar uma banda de rock do interior ao estrelato. E este gerenciamento é surpreendentemente complexo: vai desde as tarefas óbvias, como negociar com casas de show, até as menos glamourosas, como apagar brigas de ego entre os membros temperamentais da banda.
Gameplay que vai além do “Guitar Hero”
Foi na jogabilidade que RockBeasts primeira impressão se mostrou mais inovadora. Além de encarar as músicas da banda em sequências ritmicas que lembbra um Guitar Hero, pressionando botões no tempo certo, o game incorpora elementos de RPG.
Há side quests, a preparação minuciosa para cada show e a constante necessidade de administrar os relacionamentos e recursos. Os desenvolvedores adicionaram camadas novas à fórmula tradicional, e elas funcionaram incrivelmente bem em nossa sessão de jogo.
RockBeasts preview gameplay com escolhas que importam
As animações são expressivas, as dublagens (com elenco de Baldur’s Gate 3 e Cyberpunk 2077) são excelentes, os diálogos são afiados e a trilha sonora original é simplesmente viciante.
As músicas que a banda toca são próprias e o trabalho de composição é de altíssima qualidade, capturando perfeitamente a essência do período.
Trailer de RockBeasts: A Cara do Jogo
Para entender perfeitamente o tom único de RockBeasts, nada melhor que conferir o trailer oficial. O vídeo captura perfeitamente a estética anos 90, o humor ácido e a jogabilidade variada que define o título.
Trailer oficial de RockBeasts mostra a jogabilidade que mistura gerenciamento, RPG e sequências ritmicas no melhor estilo anos 90.
A atmosfera é completada por uma trilha sonora pesada e uma direção de arte que mistura o grotesco com o cool. É impossível não se sentir hypado para comandar essa banda de monstros rockstars.
Veredito Final da Primeira Impressão
Por conta do embargo, não podemos adentrar em detalhes específicos além do começo da campanha. No entanto, baseado no que jogamos, esta primeira impressão RockBeasts é extremamente positiva.
É um daqueles jogos únicos, com personalidade forte e que me deixa pessoalmente ansioso pelo lançamento completo. RockBeasts promete ser uma experiência memorável para fãs de rock, jogos de gerenciamento e para quem busca algo genuinamente diferente e bem-humorado.
A tão aguardada demo Lumines Arise foi lançada hoje para PS5 e PC, e eu, como um fã incondicional da série, corri para experimentar assim que foi possível.
E que viagem sensorial! Minha sensação imediata é que os desenvolvedores capturaram a essência viciante do clássico Lumines e a mergulharam no espetáculo audiovisual imersivo do Tetris Effect.
Sou um grande fã de Lumines desde os tempos do PSP, em que Lumines 2 me fisgou completamente. Anos depois, vivi a experiência transcendental com o Tetris Effect no primeiro PlayStation VR – estar imerso naquela fusão de música e luz é algo realmente memorável.
A demo Lumines Arise parece ser a evolução natural dessa fórmula, e a espera pelo lançamento oficial em novembro ficou ainda mais difícil.
Lumines Arise – trailer da demo | PS5, PC & PSVR2
Assista ao trailer oficial da demo e veja a fusão hipnótica de luz e som que aguarda em Lumines Arise! A experiência fica ainda melhor em realidade virtual no PSVR2 no lançamento.
A Experiência da Demo
Na demo Lumines Arise, pude experimentar três fases fantásticas do modo Jornada (meu favorito no Tetris Effect) e também testar um dos modos do multiplayer, o Burst Battle.
A jogabilidade clássica de limpar blocos 2×2 no ritmo da música está afiadíssima, e a trilha sonora é simplesmente eletrizante, me fazendo balançar a cabeça o tempo todo.
A grande surpresa foi o multiplayer. Enfreitei outro jogador que estava no PC e perdi de lavada. Isso mesmo, a demo Lumines Arise já confirma o crossplay entre PS5 e PC, o que é uma excelente notícia para a comunidade.
Uma pena que a demo não saiu com suporte ao PSVR2, minha plataforma preferida. No entanto, os desenvolvedores já garantiram que o modo realidade virtual estará pronto para o lançamento do game completo em 11 de novembro.
I played Lumines Arise Demo on #PS5 and loved it 💙🦎 it is the perfect mix of Tetris Effect and Lumines with an amazing soundtrack I can't wait to play it on #PSVR2 the best way to be immersed on the journey pic.twitter.com/MPZST9ME2S
Conforme anunciado pelos desenvolvedores no blog da PlayStation, a demo Lumines Arise está disponível até 3 de setembro. Ela inclui três estágios single-player e o modo multiplayer Burst Battle para testes de rede.
A versão final do jogo chegará em 11 de novembro de 2025, e a pré-venda já está aberta na PS Store com 10% de desconto para assinantes do PS Plus.
O jogo promete acessibilidade para todos os jogadores, com um tutorial interativo e opções como “No Stress Lumines” para quem quer apenas relaxar com a música.
A Edição Digital Deluxe ainda trará avatares exclusivos baseados em Tetris Effect, Rez Infinite, Humanity e até o Astro Bot!
A demo Lumines Arise é um aperitivo e tanto e solidifica o game como um dos jogos mais esperados do ano para mim. Não deixem de experimentar!
O aguardado retorno da franquia Lumines foi revelado durante o State of Play da PlayStation desta quarta-feira (04/06/2025). Desenvolvido pela Enhance, mesma equipe por trás do aclamado Tetris Effect, Lumines Arise chegará ao PS5 e PSVR2 no outono de 2025, com versão para PC (Steam) também confirmada.
Trailer Oficial Confira a primeira prévia de Lumines Arise:
Trailer de anúncio de Lumines Arise — State of Play Junho/2025
O Que Esperar de Lumines Arise PS5 PSVR2
Como fã da série desde os tempos de PSP, vejo Lumines Arise PS5 PSVR2 como uma evolução promissora. A Enhance aplica sua expertise em experiências sensoriais: a jogabilidade clássica — baseada em blocos 2×2 que formam quadrados ao ritmo da música — ganha novas camadas com o modo VR opcional e o sistema Burst, que permite congelar combos para pontuações estratégicas.
Principais destaques:
Jornada com +30 fases: Cenários diversificados (selvas, oceanos, Tóquio futurista) sincronizados com a trilha sonora.
Suporte ao PSVR2: Experiência imersiva opcional, seguindo o legado de Tetris Effect.
Trilha sonora de Hydelic: Compositor de Tetris Effect, com faixas dinâmicas que reagem à jogabilidade.
Sistema Burst: Nova mecânica para combos táticos.
Avatars personalizáveis: Maior variedade da série.
Potencial e Credibilidade
A escolha da Enhance como desenvolvedora inspira confiança. O estúdio demonstra domínio na fusão entre puzzle, trilha sonora e imersão — como comprovado em Tetris Effect, cujo modo campanha no PSVR2 permanece uma referência. Se esta nova versão seguir o mesmo padrão de qualidade, especialmente na direção de arte e sincronia áudio-visual, teremos um título notável.
Plataformas e Disponibilidade
Além do PS5 e PSVR2, o jogo será lançado para PC via Steam (compatível com VR). Uma demo está prevista para os próximos meses, e o lançamento oficial ocorre antes do final de 2025.
Conclusão
Lumines Arise PS5 PSVR2 reimagina um clássico com inovações respeitosas à sua essência. A combinação de gameplay refinada, potencial do VR e trilha de Hydelic o torna um dos anúncios mais interessantes do evento. Fique atento às novidades na caixadepixels.com.br!
Depois de algumas horas jogando The Precinct no PS5, posso afirmar: “The Precinct: A Nostalgia Policial dos Anos 90 em Forma de Jogo” não é apenas um slogan, mas a essência deste título da Fallen Tree Games.
Lançado este mês para PC, PlayStation 5 e Xbox Series X/S, o jogo captura a vibe dos filmes policiais que marcaram minha infância. Ele mistura ação, drama pessoal e até a rotina burocrática de um policial.
Primeiras Impressões: A Cara dos Anos 90
O visual isométrico e a jogabilidade que alterna entre perseguições de carro, patrulhas a pé e até voos de helicóptero. O que me levaram de volta aos aos primeiros GTAs.
Mas o grande destaque é a ambientação: Averno City respira os anos 80/90. Tem neon, corrupção e crimes que vão de tickets de estacionamento a tiroteios épicos.
A dublagem em inglês (apesar da falta de português) e a localização impecável de menus e legendas garantem imersão total.
Policial de Verdade: Burocracia e Ação
“The Precinct: A Nostalgia Policial dos Anos 90 em Forma de Jogo” se sustenta na diversidade de tarefas. Não é só sobre perseguir bandidos: multar motoristas, conter vandalismo e gerenciar a papelada na delegacia fazem parte do cotidiano.
A campanha principal, focada no recruta Nick Cordell Jr., filho de um lendário policial, revela uma trama cheia de conspirações, gangues e segredos familiares. Tudo com aquele drama cinematográfico que lembra Um Tira Muito Suspeito ou Corra que a Polícia vem aí .
Mecânicas que Evoluem com o Caos
O jogo é mestre em introduzir novidades no ritmo certo. Após as primeiras horas, a árvore de habilidades e as missões secundárias ampliam as possibilidades.
Dirigir uma viatura em perseguições destrutíveis, chamar reforços ou investigar pistas em cenários com ciclo dia/noite e clima dinâmico são exemplos de como a experiência se mantém fresca.
Conclusão: Vale a Pena o Turno?
“The Precinct: A Nostalgia Policial dos Anos 90 em Forma de Jogo” é uma homenagem inteligente ao gênero. Apesar de alguns percalços (como a dublagem apenas em inglês), o jogo entrega um sandbox policial envolvente. O preço é convidativo (R$89 – R$150) e conteúdo para horas de sirenes e ação.
Se você curte histórias de herança familiar, caos urbano e mecânicas que misturam rotina com adrenalina, The Precinct merece sua viatura estacionada na garagem.
Destaques do lançamento:
Preço: R$89 (Steam) R$112,45 (Xbox) R$149,5 (PS5) | Plataformas: PC, Xbox Series X/S e PS5
Cidade viva com gangues, corrupção e clima dinâmico
Missões variadas: de infrações de trânsito a tiroteios em alta velocidade
Jogue se você ama: Sandbox narrativos, jogos policiais com profundidade e uma pitada de nostalgia retrô!
A Survios, renomada desenvolvedora de jogos em realidade virtual, anunciou nesta quarta-feira (8) a chegada de Alien Rogue Incursion – Part One: Evolved Edition para PC e PlayStation 5 em 30 de setembro de 2025.
Originalmente exclusivo para VR, o aclamado jogo de ação e terror, que conquistou fãs no PSVR2 e outras plataformas, ganhará gráficos aprimorados, Xenomorphs mais mortais e adaptações para jogadores não-VR.
Atmosfera de Terror que Homenageia os Clássicos
Como jogador do Alien Rogue Incursion no PSVR2, posso afirmar: o jogo é uma experiência visceral que captura perfeitamente a tensão e o horror dos dois primeiros filmes da franquia.
Apesar dos problemas técnicos no lançamento, a imersão na pele da soldado Zula Hendricks, explorando a instalação abandonada de Castor’s Cradle, é assustadoramente envolvente.
A Evolved Edition promete manter essa essência, com melhorias visuais e ajustes para PC e PS5.
Detalhes do Lançamento e Edições
A Alien Rogue Incursion Evolved Edition chegará por US29,99 (versão padrão) ou US 39,99 (Deluxe), com pré-venda já disponível na Steam e PlayStation Store.
A Survios confirmou que a versão não-VR incluirá:
Gráficos otimizados para 4K e alta taxa de quadros;
Inteligência artificial aprimorada dos Xenomorphs;
Conteúdo adicional exclusivo para edição Deluxe.
Opinião de Quem Jogou: Vale a Espera?
Após enfrentar bugs iniciais no PSVR2, posso dizer que Alien Rogue Incursion é um dos melhores jogos de terror em VR já feitos. É também um dos melhores títulos de VR de 2024.
A ambientação sombria, o uso de equipamentos icônicos como o Motion Tracker e a narrativa que expande o universo de Alien são pontos altos.
Com a Evolved Edition, a Survios tem a chance de corrigir falhas e conquistar novos jogadores.
Prepare-se para o Pesadelo
A campanha single-player coloca você em LV-354, planeta infestado por Xenomorphs, em uma missão repleta de reviravoltas.
Se você é fã da franquia Alien ou de survival horror, adicione Alien Rogue Incursion Evolved Edition à sua lista de desejos e aguarde setembro para mergulhar neste pesadelo interplanetário.
Lançado hoje, 08 de maio de 2025, Spirit of the North 2 chegou para consolidar sua posição como uma jornada épica e relaxante nos mitos nórdicos.
Joguei no PlayStation 5 e posso afirmar: este é um título que cativa pela beleza visual e pela exploração descontraída, mesmo sem seguir o realismo gráfico tradicional.
Um Mundo Aberto de Cair o Queixo
O jogo brilha em sua proposta de exploração despretensiosa. Os cenários, inspirados na mitologia nórdica, são verdadeiras obras de arte.
De tundras geladas a ruínas encantadas, cada bioma foi cuidadosamente trabalhado na Unreal Engine 5. E entregam paisagens que convidam a uma jornada épica e relaxante nos mitos nórdicos.
A raposa protagonista e seu corvo companheiro desbravam esse mundo sem pressa, enquanto os pergaminhos espalhados revelam fragmentos da narrativa — infelizmente não localizada para o português.
Puzzles e Tensão nos Chefs
Os quebra-cabeças seguem o ritmo leve da aventura, mas a ação ganha peso nos confrontos contra os Guardians corrompidos. Esses chefes trazem a dose certa de tensão, equilibrando a calmaria da exploração com batalhas estratégicas.
A trilha sonora adaptativa e os poderes ancestrais, como a habilidade de manipular elementos, enriquecem essa jornada épica e relaxante nos mitos nórdicos.
Falta Localização, Sobra Magia
A ausência de dublagem ou textos em português pode ser um obstáculo, mas a narrativa visual e os pergaminhos (mesmo em inglês) compensam com sua poesia ambiental.
Personalizar a raposa e o corvo com aparatos místicos também é um toque encantador.
Conclusão: Uma Ode à Mitologia
Spirit of the North 2 é mais que uma sequência: é uma jornada épica e relaxante nos mitos nórdicos, perfeita para quem busca imersão sem pressa.
Disponível agora para PC, PS5 e Xbox S/X, o jogo também ganha uma edição física Signature Edition para colecionadores. Desbrave o Norte, restaure a harmonia e deixe-se levar por essa aventura que une coragem, magia e mistério.
“O Norte Desperta” — e, com ele, uma lenda renasce.
A estratégia multiplataforma da Xbox ganha um novo capítulo com o anúncio de Gears of War: Reloaded, remasterização do clássico de 2006 que chegará ao PlayStation 5, Xbox Series X|S, PC e Steam em 26 de agosto de 2025.
Pela primeira vez, fãs do PlayStation poderão mergulhar na icônica campanha cooperativa e no multiplayer frenético da franquia. O que marca uma virada histórica para a série tradicionalmente associada ao ecossistema Xbox.
Gears of War: Reloaded multiplataforma promete ser a versão definitiva do jogo que revolucionou o gênero de tiro em terceira pessoa.
Com suporte a 4K, 120 FPS e recursos como Dolby Atmos, o jogo traz melhorias técnicas que elevam a experiência para os padrões atuais.
A novidade inclui ainda cross-play e cross-progressão entre todas as plataformas, permitindo que jogadores do Xbox, PlayStation e PC formem esquadrões sem barreiras.
Xbox recompensa fãs fiéis
Como agradecimento aos jogadores que acompanharam a saga desde o início, a Microsoft oferecerá upgrade grátis para quem possui a versão digital de Gears of War: Ultimate Edition. Além disso, assinantes do Game Pass Ultimate terão acesso ao título no lançamento.
O preço sugerido será de US$ 39,99, com otimizações exclusivas para cada plataforma, incluindo tempos de carregamento eliminados na campanha.
Um marco para a indústria
A decisão de levar Gears of War: Reloaded multiplataforma reflete a ambição da Xbox em expandir o alcance de suas franquias.
Desenvolvido pela The Coalition em parceria com Sumo Interactive e Disbelief, o jogo chega ao PlayStation 5 com todos os conteúdos da Ultimate Edition, incluindo mapas, modos e cosméticos.
A campanha cooperativa para dois jogadores (local ou online) e o multiplayer para até 8 participantes prometem reviver a “irmandade” que definiu a série.
Com lançamento próximo ao 20º aniversário da franquia (2026), Gears of War: Reloaded não apenas homenageia o passado, mas abre as portas para um futuro onde a experiência Gears é acessível a todos — independente do console escolhido.
Prepare-se para a guerra definitiva em 2025!
Acompanhe mais novidades sobre Gears of War: Reloaded multiplataforma no Caixa de Pixels e descubra como esta remasterização está redefinindo os limites entre plataformas.
Como psicanalista, aprendi que cada paciente traz uma história única — e Vampire Therapist (Crowley Studio) me surpreendeu ao traduzir essa premissa para os games. O jogo não é um manual de terapia, mas uma ferramenta que educa através da empatia, mostrando como a escuta atenta e a observação das entrelinhas podem revelar conflitos profundos. Não se trata de reproduzir técnicas clínicas, e sim de estimular reflexões sobre saúde mental de forma criativa.
1. A Individualidade dos Pacientes (Até os Imortais)
Assim como na clínica, o jogo apresenta personagens com histórias complexas e motivações únicas. Cada vampiro desafia o jogador a:
Observar padrões sutis: Uma fala repetitiva sobre “solidão eterna” pode esconder medo de conexões reais.
Respeitar ritmos diferentes: Nenhum paciente-vampiro responde a fórmulas prontas — é preciso adaptar a abordagem, algo que todo terapeuta reconhece.
Questionar estereótipos: O “monstro” muitas vezes é um reflexo de traumas não resolvidos, não uma essência imutável.
O jogo não substitui a terapia, mas funciona como um discurso indireto sobre a importância de enxergar além das aparências — habilidade crucial tanto para psicanalistas quanto para jogadores.
2. O Jogo Como Ferramenta Educacional (e Seus Limites)
Vampire Therapist tem um claro propósito: popularizar conceitos de saúde mental sem simplificá-los. Alguns acertos:
Metáforas Acessíveis: A “maldição vampírica” pode ser lida como vícios, compulsões ou isolamento social — temas que dialogam com o público leigo.
Quebrando Estigmas: Ao mostrar vampiros em terapia, o jogo normaliza a busca por ajuda, mesmo para quem se sente “monstruoso” ou irreparável.
Educação Emocional: Escolhas de diálogo exigem interpretação contextual, ensinando jogadores a pensar além do óbvio (“Por que esse vampiro evita falar do passado?”).
Porém, é importante ressaltar: a experiência do jogo é lúdica, não clínica. Ele não ensina psicanálise, mas convida à curiosidade sobre processos terapêuticos.
3. O que Um Psicanalista Enxerga nas Entrelinhas?
Mesmo sem reproduzir métodos específicos, o jogo me fez refletir sobre desafios universais da prática clínica:
A Arte da Pergunta Certa: Em uma cena, questionar um vampiro sobre seu “primeiro amor” desencadeia uma crise de identidade. Na vida real, perguntas aparentemente simples podem abrir portas para memórias reprimidas.
Silêncios que Falam: O jogo valoriza pausas e hesitações — detalhes que, no consultório, muitas vezes revelam mais que discursos elaborados.
A Ética do Cuidado: Decidir entre “confrontar” ou “acolher” um personagem lembra dilemas reais: qual a melhor forma de fazer o manejo de cada caso?
Games Que Ampliam o Diálogo Sobre Saúde Mental
Vampire Therapist não é sobre vampiros: é sobre humanidade. Como psicanalista, vejo no jogo um esforço digno de nota: usar o entretenimento para falar de temas como culpa, resiliência e autoperdão. Seu maior mérito? Mostrar que a escuta — seja de um terapeuta, um jogador ou um vampiro — começa com a disposição de aceitar que cada história tem camadas.
“Você acredita que games podem ser ferramentas de educação em saúde mental? Deixe nos comentários sua opinião ou compartilhe este post para ampliarmos o debate!”
A Vitruvius VR lança hoje seu mais novo game para o PSVR2 e PCVR via Steam. Nesta análise de Arken Age a gente vai descobrir se a excelente primeira impressão que publicamos na semana passada se mantem para toda a obra.
Em Arken Age você encontrará uma aventura em realidade virtual para um jogador. O game tem legendas e menus em português do Brasil, o áudio está só em inglês.
Nesta jornada você irá explorar um mundo chamado Abismo biológico, que foi criado pelo grande Arborista. Sua missão é enfrentar os inimigos Hyperion e entender o que está por trás do desaparecimento do criador.
A gente encontra neste universo uma interessante mistura de ficção científica e fantasia. E por conta da sua conexão com a natureza e de seus habitantes meio alienígenas meio humanos, a coisa toda tem um toque de Avatar para mim.
Esta análise de Arken Age me fez pensar no quanto é difícil explicar o quão bom Arken Age é para quem nunca jogou VR. Porque uma das melhores partes do game é sobre como nossos movimentos na vida real se traduzem no jogo.
Arken Age é um desses casos em que é preciso experimentar, é preciso sentir para entender o quão imersiva a experiência é.
Extraindo o melhor da plataforma
Os desenvolvedores utilizam muito bem as características do PSVR2 para elevar a imersão. Um exemplo disso é o rastreamento ocular que não só ajuda a garantir a excelente apresentação visual do game, mas também é usado no combate com o machado e no rifle de precisão.
Já que passamos pela questão visual, vamos lembrar que este game é um dos poucos que oferecem dois modos gráficos para o jogador. O modo desempenho que roda a 90FPS nativos e o modo Qualidade que em uma resolução maior roda a 120 FPS reprojetados.
Arken Age – Modos Gráficos no PSVR2
Durante a análise de Arken Age eu não encontrei uma diferença relevante entre os dois modos, e acabei ficando com o modo Desempenho mesmo.
No geral o universo do jogo é muito bonito e fazemos a maior parte desta jornada na natureza. Em meio ao verde das árvores e o azul da água.
Começamos o game na Torre da Guardiã Celestial, onde recebemos uma pequena introdução daquele universo e do nosso personagem, o Desvinculado.
É nesta mesma torre que fazemos todo o tutorial, que é relativamente longo, mas nos ensina a maior parte do que será necessário em nossa jornada.
Escalando novos patamares
Enquanto aprendemos as mecânicas e interações básicas do jogo fica claro o quanto o estúdio se empenhou para entregar uma experiência imersiva.
A forma como escalamos é absolutamente satisfatória. Com um movimento do punho uma picareta é ejetada de nosso equipamento na região de nosso pulso. Convenientemente em nossas mãos, nos deixando prontos para escalar.
Escalar é um dos exemplos do porque muito de Arken Age é sobre o que sentimos quando o jogamos. Não é só sobre os movimentos que fazemos para usar as picaretas de escalada. É também sobre o feedback que o game te dá, pelo visual, pelo som e também pela vibração dos controles.
Assim como Alien Rogue Incursion e Skydance’s Behemoth utilizamos um tablet para várias funções. Aqui ele serve para coisas como acompanhar o progresso da missão, acessar o inventário, saber mais sobre o universo, controlar os colecionáveis, acessar configurações, salvar o jogo, etc…
Uma parte legal do uso do tablet foi inseri-lo como ferramenta útil na exploração. Todas as fases, incluindo o tutorial, possuem pequenas piramides verdes espalhadas que são os colecionáveis.
Ao encontrarmos o corpo do cartógrafo e absorvermos os dados o tablet passa a mostrar a direção e a distância em que estão os colecionáveis.
A exploração é incentivada na busca pelo fruto das árvores que pode ser usado para recuperar vida ou ainda transforma-lo em seringas que tem um poder de recuperação ainda maior.
Há também as memórias que nos dizem mais sobre o universo e a obtenção de arkenite, que é energia necessária para as armas do game.
Armas para o combate
Por falar em armas, o jogo nos dá acesso a três tipos básicos: uma arma de combate corpo a corpo, uma arma leve e uma arma pesada. Todas elas podem ser customizadas esteticamente ou com modificações funcionais que compramos ou encontramos pelo caminho.
Todas essas modificações nas armas ajudam a deixar o combate interessante ao longo de toda a campanha. Especialmente porque ele é baseado em física e as mudanças nas armas impactam significativamente a forma como as usamos.
Tomemos como exemplo a primeira modificação que instalei na espada. Eu a transformei em um machado em que ao manter o gatilho pressionado a cabeça do machado é lançada para onde eu estiver olhando. E para chama-lo de volta basta pressionar o mesmo gatilho novamente.
As modificações para as armas tendem a seguir essa mesma linha. Eu passei um tempo me divertindo como sniper e usando a arma pesada como um rifle de precisão.
Aqui temos outro exemplo do bom uso do rastreamento ocular. A mira de precisão aparece ao levarmos nosso punho próximos ao rosto e fecharmos um dos olhos.
Depois que passei a enfrentar inimigos mais resistentes decidi migrar para uma metralhadora pesada com maior poder de dano e frequência de tiro.
O feedback tátil aqui é um espetáculo! A sensação nos gatilhos e nos controles é muito boa e passa muito bem a sensação que trocamos de arma.
Desafio Hyperion
Eu gosto dos inimigos apresentarem um repertório variado, alterando sua abordagem de acordo com o meu comportamento. Sempre buscam cobertura ou recuperam vida quando possível e tendem a reduzir a distância para iniciar o combate corpo a corpo.
No geral apresentam um bom desafio. Mas confesso que eu gostaria que eles enxergassem um pouco mais distante e me identificasse com mais facilidade. Porque isso me obrigaria a ter mais cautela nas minhas abordagens.
O jogo tem algumas boas e divertidas lutas contra chefes. Mas nada que se compare ao último chefe, essa batalha é memorável. O nível de desafio é outro e o design do personagem e o seu repertorio me surpreenderam um bocado.
Eu levei 14 horas para terminar a campanha com todos os colecionáveis e todos os modificadores de arma, no nível normal. Arken Age oferece o modo “novo jogo +”, no qual farei questão de testar assim que conseguir.
Apesar de Arken Age oferecer diversas opções de acessibilidade, eu considero a intensidade da experiência alta. Por isso o game pode não ser a melhor opção para os iniciantes em realidade virtual.
Vale a pena?
Sim, Arken Age é muito competente sobre o que sentimos ao jogar. As interações em VR são excelentes e o feedback tátil é bem explorado, tanto nos gatilhos quanto nos controles e na cabeça.
Os desenvolvedores utilizaram o rastreamento ocular não só para manter os excelentes visuais nos dois modos gráficos de jogo, mas também na gameplay de algumas armas.
O game nos convida a explorá-lo e nos recompensa constantemente por isso, seja com pedaços da narrativa, seja com modificações para armas, ou ainda informações sobre o universo obtidas na busca pelos colecionáveis e pelo cartógrafo.
O jogo brilha porque várias de suas características trabalham juntas para elevar a experiência e manter o alto nível de imersão ao longo de toda a campanha.
Além disso, a Vitruvius VR conseguiu um feito raro ao entregar um game sem nenhum problema de performance ou bug, mesmo antes do lançamento.
E é surreal pensar que um time de apenas quatro pessoas alcançou esse alto nível de qualidade. Mandaram bem demais!
Eu realizei essa análise de Arken Age com uma cópia de avaliação gentilmente cedida pelo estúdio. Agradeço a confiança em nosso trabalho.
Você acaba de chegar a uma remota e assustadora ilha do Caribe para tentar encontrar o lendário tesouro de Davy Jones. Pirates VR Jolly Roger promete entregar uma aventura pirata emocionante com tesouros, armadilhas, inimigos, mistérios e muito mais.
A desenvolvedora Split Light Studio lança no dia 14 de Janeiro Pirates VR Jolly Roger para PC VR via Steam. E já confirmou que há uma versão do game para PSVR2 em desenvolvimento, prevista para chegar entre abril e junho deste ano.
Em Pirates VR nossa missão é sobreviver a todos os perigos que a jornada em busca do tesouro em uma ilha amaldiçoada irá trazer.
Pirates VR Jolly Roger – Praia
Felizmente temos a companhia de nosso papagaio pirata, que não perde uma oportunidade para fazer piada nossa cara, mas também dá dicas úteis ao longo da campanha.
Ao chegarmos a praia o game começa a inserir suas mecânicas básicas. O detalhe aqui é que a primeira impressão é muito boa, porque visualmente falando o game agrada.
A ilha caribenha é convincente e os gráficos estão nítidos no headset. Os visuais no geral são bons, eventualmente encontrei uma ou outra textura que deixou a desejar, mas não compromete a experiência.
Aventura diversa
Eu levei 4hs para terminar a campanha que é bem linear. No entanto ela é diversa porque mistura coisas como quebra cabeças, escaladas, combate, luta contra chefe e exploração de baixo da água.
O game oferece também dois desafios: de escalada e arremesso de machado. Para desbloquear ambos é necessário ter moedas de ouro e objetos preciosos o suficiente.
Estes podem ser encontrados espalhados pelos cenários e são um incentivo para abrir todos baús, quebrar vasos, abrir tumbas e explorar cada canto do game.
O início da campanha foca em explorar a praia em busca de um caminho para as cavernas onde o tesouro está escondido. No inicio só escalamos, nadamos, aprendemos a usar o inventário e a juntar partes para criar ferramentas úteis.
Pirates VR Jolly Roger – Prisão
Ao avançarmos para dentro da caverna somos apresentados à lanterna que além de iluminar o caminho tem poderes mágicos. Ela pode mostrar símbolos ocultos e não visíveis a olho nu e também atacar mortos vivos que habitam as áreas mais escuras da ilha.
Só mais para a metade do game é que finalmente encontramos um revolver antigo. Temos apenas um tiro antes de precisar recarregar a arma. Foi um pouco estranho no começo, mas depois de um tempo eu já estava acostumado.
Felizmente os desenvolvedores simplificaram o processo e basta levar o revolver a região da cintura em que estão armazenadas as munições para recarregar.
Falando em armazenamento, ao segurar o botão do controle ele abre nosso inventário, que inclui os espaços de acesso rápido em que armazenamos a arma e lanterna.
Guardando itens
Além dos coldres nas laterais da cintura, também podemos acessar itens de forma rápida sobre os ombros.
Apesar de Pirates VR Jolly Roger ter implementado bem a mecânica de escalar. Eu fiquei com a sensação de que para todo o restante a coisa é um pouco desengonçada.
Pirates VR Jolly Roger – Caverna
Demorei um tempo para me acostumar com o disparo da arma que para mim parecia ter um certo atraso. Além disso, a posição em que era preciso segurar o controle para mirar o disparo é pouco usual.
Ao longo do game a interação com alavancas e o simples ato de coletar objetos também são desengonçados. No entanto, eles não comprometem a experiência, dado que esse tipo de coisa é de alguma forma esperada para jogos indies.
O que me causou alguma frustração nesta área foi o combate corpo a corpo. Usei o machado e mais tarde uma espada de um inimigo e coisa não fluiu muito bem. Tanto que acabei ficando nas armas de fogo para resolver os combates que surgiram.
Como uma boa jornada de Pirata do Caribe, ela conta também com armadilhas, enigmas e quebra cabeças. E no geral achei o nível de dificuldade nesta área adequado.
A luta contra o chefe é legal, o encontramos em dois momentos e seu desafio é moderado. Para ser sincero não acho que este seja um game difícil. Mesmo optando pelo combate com arma de fogo na maior parte do game, não faltou munição. Assim como não faltaram maçãs para recuperar vida e óleo para a lanterna.
A narrativa aqui se resume a clássica história de pirata, não tem nada de novo. Por isso, a ausência de legendas em nosso idioma não deve fazer tanta falta.
Papagaio “quinta série”
Pirates VR Jolly Roger – Papagaio de pirata nas câmaras
As interações e menus são de alguma forma intuitivos para quem já joga vídeo game há algum tempo. No entanto, algumas dicas e piadas do papagaio são uma perda importante, já que o áudio do jogo está apenas em inglês.
Falando em áudio ele cumpre o necessário, mas notei que deu uma escorregada quando o som de passos na areia se manteve enquanto eu caminhava num terreno coberto de água no inicio do jogo.
Eu gostei do ritmo do jogo, ele vai introduzindo complexidade aos poucos. Mas confesso que no início a coisa está mais para um walking simulator que um game de ação.
O combate demora para aparecer e é inserido em camadas, primeiro com a lanterna, depois com a arma de fogo. Acho que isso pode frustrar os jogadores mais ávidos por ação.
Eu joguei a versão de PC VR via Steam usando meu PSVR2 e não pude deixar de notar a ausência do feedback tátil dos gatilhos adaptáveis e na cabeça. Espero que os desenvolvedores incluam estas adições na versão de Playstation VR 2, porque elas elevam a imersão.
Pirates VR Jolly Roger – Combate no templo
Vale a pena?
Pirates VR Jolly Roger é uma aventura pirata emocionante que mistura ação, quebra cabeças, combate e exploração em VR em um universo muito bonito.
As quatro horas de campanha foram agradáveis e mesmo que o jogo seja um pouco desengonçado para algumas coisas, eu o recomendo.
Pirates VR Jolly Roger é sem dúvidas a forma mais rápida e divertida que conheço de me colocar na pele de um pirata do Caribe.
Eu realizei a análise do game com um cópia de avaliação gentilmente enviada pelo estúdio. Agradeço a confiança em nosso trabalho.