A Sony finalmente revelou a lineup de jogos de outubro para os assinantes do PlayStation Plus, e a seleção é simplesmente imperdível. O PS Plus Outubro 2025 trá títulos aclamados pela crítica e que são uma ótima pedida para a temporada de Halloween. Os jogos estarão disponíveis para todos os assinantes do tier Essential a partir de 7 de outubro.
Para quem, como eu, ainda não jogou, o PS Plus Outubro 2025 é a oportunidade perfeita para experimentar o aclamado Alan Wake 2.
A sequência direta do cultuado game de 2010 foi um dos indicados a Jogo do Ano em 2023 e mergulha os jogadores em uma narrativa de terror e suspense psicológico arrepiante, ideal para abrir o mês com um toque de mistério
Outro destaque fantástico do PS Plus Outubro 2025 é Cocoon, um puzzle game de atmosfera única que me interessa muito por ser obra do mesmo criador de Inside e Limbo, dois jogos que eu adoro.
A Annapurna Interactive traz uma experiência que desafia a percepção de realidade, sendo considerada uma das mais memoráveis do gênero.
A lista do PS Plus Outubro 2025 é completada pelo caótico e divertido Goat Simulator 3, garantindo a descontração entre os sustos.
Confira a tabela com os jogos e suas plataformas:
Jogo
Plataforma(s)
Data de Lançamento no PS Plus
Alan Wake 2
PS5
7 de outubro de 2025
Cocoon
PS4, PS5
7 de outubro de 2025
Goat Simulator 3
PS4, PS5
7 de outubro de 2025
Além dos jogos mensais, a Sony também anunciou que The Last of Us Part II Remastered se juntará ao catálogo do tier Extra e Premium em 26 de setembro, em comemoração ao Dia de The Last of Us. Para os assinantes Deluxe, clássicos como Tekken 3, Soulcalibur III e Tomb Raider: Anniversary chegarão em breve ao catálogo de Clássicos.
Lembre-se: você tem até 6 de outubro para adicionar os jogos de setembro de 2025 (Psychonauts 2, Stardew Valley e Viewfinder) à sua biblioteca.
A espera valeu a pena, pilotos! Durante o State of Play de ontem, Kazunori Yamauchi surpreendeu a comunidade ao anunciar a Gran Turismo 7 SPEC 3, a maior e mais aguardada atualização gratuita do jogo, com lançamento previsto para dezembro de 2025.
O anúncio veio acompanhado de um marco histórico: a franquia Gran Turismo ultrapassou a impressionante marca de 100 milhões de unidades vendidas, solidificando seu lugar como um dos pilares mais importantes do PlayStation.
Aqui no Caixa de Pixels, acompanhamos todas as atualizações de GT7 mês a mês, e podemos afirmar: a Gran Turismo 7 SPEC 3 promete revolucionar a experiência tanto para os pilotos casuais quanto para os mais hardcores. Vamos detalhar tudo o que foi revelado.
Onde Assistir ao Trailer da Atualização SPEC 3
Para começar com o pé direito, assista ao trailer oficial da Gran Turismo 7 SPEC 3 que foi exibido no State of Play.
Trailer Oficial da Atualização Gran Turismo 7 SPEC 3 – Dezembro/2025:
Confira os novos circuitos e carros em ação!
Dois Novos Circuitos Reais: F1 Chega com Tudo!
A Gran Turismo 7 SPEC 3 atende um dos pedidos mais antigos da comunidade com a adição de dois circuitos reais de Formula 1:
Circuit Gilles-Villeneuve (Canadá): Um clássico que sedia o GP do Canadá desde o final dos anos 70, marcado por suas famosas curvas “Wall of Champions”.
Yas Marina Circuit (Abu Dhabi): Um circuito moderno e luxuoso, que entra para a história da série como o primeiro no Oriente Médio. Será interessante ver quais variantes de layout estarão disponíveis.
Ambos trarão seus respectivos Circuit Experiences, desafiando os jogadores a dominarem cada curva.
Oito Novos Carros, Incluindo um Favorito dos Fãs
A atualização adicionará oito novos carros – o maior pacote único da história do GT7! Quatro modelos já foram confirmados, e um deles é para ninguém botar defeito:
Ferrari 296 GT3: Um dos carros mais pedidos pelo público finalmente chega ao grid. Uma adição e tanto para as corridas online e torneios.
Carro de F1 Genérico da Polyphony: Um modelo que homenageia os Benetton dos anos 90.
Mitsubishi FTO GP Version R e Mine’s Skyline GT-R V-Spec N1: Dois clássicos japoneses que são uma carta de amor aos fãs de longa data da série.
Data Logger: O Paraíso para os Nerds da Telemetria
Esta é, sem dúvida, a feature que mais me empolgou. A Gran Turismo 7 SPEC 3 reintroduz o Data Logger, um recurso avançado de telemetria. Isso aqui é um prato cheio para os nerds de plantão (eu adorei!). O sistema permitirá analisar e comparar voltas com dados detalhados de velocidade, aceleração, frenagem e até a linha de corrida adotada. É a ferramenta perfeita para aperfeiçoar suas voltas e entender cada mínimo detalhe da sua pilotagem.
Mudanças nos Desafios Semanais e Novo Menu Sazonal
Para quem, como eu, adora o modo single-player, ótimas notícias. A SPEC 3 vai expandir os Desafios Semanais. Os eventos trarão uma variedade maior, incluindo Time Trials e Missões, tornando a experiência semanal mais dinâmica e diversificada. Além disso, um novo “Menu Book” chamado “Seasonal Menu” foi anunciado, prometendo novidades para o modo campanha.
Nível de Colecionador Elevado e Convites Permanentes
Boa notícia para os colecionadores de plantão: o update aumenta o teto do Nível de Colecionador que finalmente será maior que o atual nível 50. E o melhor: as recompensas incluirão Convites Permanentes para marcas como Porsche, eliminando de vez a dependência do sistema de sorte aleatório. Uma mudança muito bem-vinda!
Previsão de Lançamento
A Gran Turismo 7 SPEC 3 está programada para chegar em dezembro de 2025. Especula-se que a data pode coincidir com o Gran Turismo World Final em Fukuoka, por volta de 20-21 de dezembro, ou quem sabe, como um presente de Natal da Polyphony Digital.
E você, piloto, o que mais te anima na Gran Turismo 7 SPEC 3? Conte pra gente nos comentários e não deixe de acompanhar o Caixa de Pixels para as próximas notícias sobre GT7!
A tão aguardada Atualização Gran Turismo 7 de junho/2025 chegou com um sabor europeu! Inspirada nas paisagens e tradições automobilísticas do continente, a versão 1.60 presenteia os jogadores com três novos carros, incluindo o Lancia Delta HF Integrale Rally Car ’92 – ícone que dominou o Mundial de Rali com seis títulos consecutivos nos anos 90.
Confira o trailer da Atualização Gran Turismo 7: Lancia Delta, GT Sophy na Alsácia e muito mais!
A aguardada Atualização Gran Turismo 7 de junho/2025 mergulha na herança automotiva europeia! A versão 1.60 presenteia os jogadores com três novos carros que são verdadeiras joias:
Lancia Delta HF Integrale Rally Car ’92: O lendário campeão de 6 títulos mundiais de rali, agora com tração integral e turbo característico que definiu uma era.
Citroën BX 19 TRS ’87: Clássico francês com suspensão hidropneumática e design angular icônico dos anos 80.
Peugeot SUV 2008 Allure ’21: SUV compacto atual que traz tecnologia moderna às pistas.
Curiosidade: O Lancia Delta é o único carro da história a vencer o WRC por 6 anos consecutivos (1987-1992) – uma adição imperdível para colecionadores!
A inspiração europeia continua com a estreia da IA GT Sophy no circuito Alsace – Vila (França), criando corridas hiper-realistas.
O Update de GT7 também inclui:
Eventos inéditos como a “Copa dos Amadores Europeia 400”;
Menu Extra exclusivo da Mercedes-Benz para colecionadores nível 50;
Os jogos PS Plus julho 2025 chegam repletos de surpresas! A Sony anunciou Diablo IV, The King of Fighters XV e Jusant como os títulos gratuitos para assinantes do serviço, disponíveis de 1° de julho a 4 de agosto.
A seleção celebra ainda os 15 anos do PlayStation Plus, com atividades especiais durante todo o inverno.
O grande destaque é Diablo IV, RPG de ação da Blizzard que promete horas de combate visceral em modo multiplayer.
Com cenários sombrios, personalização profunda e cross-play entre plataformas, o jogo é uma excelente pedida para grupos de amigos.
O título que reforça o valor dos jogos PS Plus julho 2025 com uma experiência completa em campanha cooperativa online ou local.
A lista inclui ainda dois tesouros:
The King of Fighters XV: O clássico de luta em equipes (3vs3) com 39 personagens e netcode avançado, incluindo o DLC “Classic Leona”.
Jusant: Indie aclamado de escalada contemplativa, perfeito para quem busca narrativas imersivas e quebra-cabeças ambientais.
Diablo IV – Trailer Oficial | PS Plus Julho 2025:
Comemorações dos 15 Anos:
Além dos jogos PS Plus julho 2025, a Sony oferece:
Testes de WWE 2K25 e Monster Hunter Wilds (Deluxe).
Descontos exclusivos na PS Store (27–29/06).
Torneios competitivos com prêmios.
Fim de semana gratuito para multiplayer online (28–29/06).
Conclusão: Os jogos da PS Plus entregam um mês diversificado, com Diablo IV como carro-chefe para fãs de ação e multiplayer. Aproveite ainda as comemorações de 15 anos do serviço e fique ligado nas próximas novidades aqui na Caixa de Pixels!
O Update de janeiro de Gran Turismo 7 chegou, trazendo quatro novos carros, três eventos e finalmente a corrida contra IA em Interlagos.
Já tem um tempo que espero Interlagos receber alguma atenção da Polyphony Digital. O nosso circuito não tem chuva e até o ultimo update não era possível correr contra a Sophy a Inteligência artificial do Gran Turismo.
Além da corrida contra IA em Interlagos, o circuito também recebeu um novo evento, o Mundial de Turismo 600.
A “Gran Turismo Sophy” também chegou ao circuito Mount Panorama, e confesso que poder correr offline sem os tradicionais bots do game vai ser mais divertido.
A gente vai encontrar quatro novos carros, já sabíamos que o Hyundai IONIQ 5 N’24 chegaria, depois do anuncio no evento do mês passado.
Estou bastante interessado no Gran Turismo F3500-A, a máquina original de fórmula, que me lembra os carros de F1 do início da década de 90.
Os outros dois carros que recebemos neste update são: o Honda Civic Si Extra (EF) 1987 e o Toyota C-HR S 2018.
Também recebemos um Menu Extra no Café, desta vez é o “Coleção: Grupo C” e pela imagem publicada no site eu acho que já tenho os três carros. Para acessar este menu é preciso ter nível de colecionar 47 ou superior.
Para os fotógrafos virtuais o update trouxe uma curadoria intitulada “Direção Cromática” para o Destaque no Scapes.
Este update trouxe uma série de outras melhorias como trocas de motor para mais carros, ajuste de dificuldade em eventos, alteração no modelo de simulação de física e muito mais. Veja aqui os detalhes da atualização no site de GT7.
O estúdio espanhol Chibig traz a sua mais nova aventura para os consoles Playstation e Xbox. O game chegou hoje e vamos compartilhar com você as nossas primeiras impressões de Mika and the Witch’s Mountain.
Em Mika e a Montanha da Bruxa acompanhamos a jornada da garotinha Mika, de 14 anos, que deseja se tornar uma Bruxa. Ela chega ao topo da montanha de carona na vassoura de sua mãe, um bruxa experiente.
Sua primeira missão é entregar sua carta de recomendação para Olagari. A bruxa anciã e guardiã do farol estrelar é a responsável por passar adiante os segredos da magia arcana na Monte Gaun.
A mestre das bruxas parece não ter gostado muito da carteirada de Mika e decide a empurrar montanha a baixo numa espécie de teste ou lição, ainda não está claro para mim.
O caminho de volta ao topo
E é quando Mika chega ao pé da montanha que o caminho da nossa aventura fica um pouco mais claro. Logo no começo encontramos a artesã Allegra, uma dessas pessoas incríveis que está sempre disposta a ajudar quem precisa.
Allegra oferece ajuda para consertar a vassoura que se quebrou na queda e neste processo descobrimos que a atual vassoura de Mika é a versão mais simples e não tem nenhuma condição de retornar ao topo da montanha.
Mika and the Witch’s Mountain gameplay
Mika precisa retornar para o topo e o único caminho é fazer o upgrade de vassoura. No entanto é necessário dinheiro e a única forma de conseguir esse dinheiro é ocupando a vaga no trabalho de entregas que está livre no vilarejo.
E desta forma está instalada o ciclo da gameplay de Mika and the Witch’s Mountain. Que é basicamente fazer entregas de vassoura na ilha enquanto conhece seus interessantes habitantes e as belezas do lugar.
O jogo é muito bonito, tem um visual colorido e por motivos óbvios é fácil trazer a influência do Studio Ghibli e sua obra “O serviço de entregas de Kiki”.
A história é contada num tom leve que de alguma forma lembra animação infantil e ajuda a dar uma vibe “cozy game” para coisa.
Os personagens me pareceram interessantes não só pelo visual mas alguns apresentaram questões interessantes. E sinceramente não vejo a hora de avançar no game para entender melhor as motivações de alguns deles.
Uma ilha inteira para explorar
Os habitantes são peças importantes, mas não podemos deixar a ilha em segundo plano. Uma vez que ela é muito bonita e nos convida a explorar cada pedaço.
Outro bom motivo para explorar é minha busca pelos colecionáveis em forma de pequenas estatuetas. A gente pode usa-los para comprar itens como novos trajes para Mika ou chaveiros para a vassoura.
A narrativa está ligada ao desejo de Mika se tornar uma bruxa, mas para realizar isso ela precisa encontrar uma forma de retornar ao topo da montanha.
O caminho que ela encontrou foi recuperar sua vassoura com a artesã Allegra e começar a fazer entregas. Greff o seu novo chefe é quem administra essa empresa.
Mika and the Witch’s Mountain gameplay
Em um primeiro momento a ideia era só conseguir dinheiro para comprar uma vassoura melhor, mas depois Mika foi convencida da importância de ajudar as pessoas do vilarejo.
As entregas recebem notas de seus clientes, Mika só recebe o pagamento por ela se a nota for verde. O detalhe é que alguns itens não podem ser molhados, outros são frágeis e alguns tem um prazo curto para serem entregues, como um sorvete por exemplo.
De forma geral este não é um jogo estressante, o maior desafio é se adaptar com o controle enquanto voo na vassoura. Ele se mostrou pelo menos neste começo um pouco difícil de dominar.
As primeiras impressões de Mika and the Witch’s Mountain são boas, eu gostei do que vi até agora e confesso que o universo e a narrativa me deixaram com o desejo de ver mais.
Assim que eu terminar o jogo eu volto com a análise completa do game. Estou jogando no Playstation 5 com uma cópia gentilmente cedida pelo estúdio. Agradeço pela confiança em nosso trabalho.
A Vitruvius VR lança hoje seu mais novo game para o PSVR2 e PCVR via Steam. Nesta análise de Arken Age a gente vai descobrir se a excelente primeira impressão que publicamos na semana passada se mantem para toda a obra.
Em Arken Age você encontrará uma aventura em realidade virtual para um jogador. O game tem legendas e menus em português do Brasil, o áudio está só em inglês.
Nesta jornada você irá explorar um mundo chamado Abismo biológico, que foi criado pelo grande Arborista. Sua missão é enfrentar os inimigos Hyperion e entender o que está por trás do desaparecimento do criador.
A gente encontra neste universo uma interessante mistura de ficção científica e fantasia. E por conta da sua conexão com a natureza e de seus habitantes meio alienígenas meio humanos, a coisa toda tem um toque de Avatar para mim.
Esta análise de Arken Age me fez pensar no quanto é difícil explicar o quão bom Arken Age é para quem nunca jogou VR. Porque uma das melhores partes do game é sobre como nossos movimentos na vida real se traduzem no jogo.
Arken Age é um desses casos em que é preciso experimentar, é preciso sentir para entender o quão imersiva a experiência é.
Extraindo o melhor da plataforma
Os desenvolvedores utilizam muito bem as características do PSVR2 para elevar a imersão. Um exemplo disso é o rastreamento ocular que não só ajuda a garantir a excelente apresentação visual do game, mas também é usado no combate com o machado e no rifle de precisão.
Já que passamos pela questão visual, vamos lembrar que este game é um dos poucos que oferecem dois modos gráficos para o jogador. O modo desempenho que roda a 90FPS nativos e o modo Qualidade que em uma resolução maior roda a 120 FPS reprojetados.
Arken Age – Modos Gráficos no PSVR2
Durante a análise de Arken Age eu não encontrei uma diferença relevante entre os dois modos, e acabei ficando com o modo Desempenho mesmo.
No geral o universo do jogo é muito bonito e fazemos a maior parte desta jornada na natureza. Em meio ao verde das árvores e o azul da água.
Começamos o game na Torre da Guardiã Celestial, onde recebemos uma pequena introdução daquele universo e do nosso personagem, o Desvinculado.
É nesta mesma torre que fazemos todo o tutorial, que é relativamente longo, mas nos ensina a maior parte do que será necessário em nossa jornada.
Escalando novos patamares
Enquanto aprendemos as mecânicas e interações básicas do jogo fica claro o quanto o estúdio se empenhou para entregar uma experiência imersiva.
A forma como escalamos é absolutamente satisfatória. Com um movimento do punho uma picareta é ejetada de nosso equipamento na região de nosso pulso. Convenientemente em nossas mãos, nos deixando prontos para escalar.
Escalar é um dos exemplos do porque muito de Arken Age é sobre o que sentimos quando o jogamos. Não é só sobre os movimentos que fazemos para usar as picaretas de escalada. É também sobre o feedback que o game te dá, pelo visual, pelo som e também pela vibração dos controles.
Assim como Alien Rogue Incursion e Skydance’s Behemoth utilizamos um tablet para várias funções. Aqui ele serve para coisas como acompanhar o progresso da missão, acessar o inventário, saber mais sobre o universo, controlar os colecionáveis, acessar configurações, salvar o jogo, etc…
Uma parte legal do uso do tablet foi inseri-lo como ferramenta útil na exploração. Todas as fases, incluindo o tutorial, possuem pequenas piramides verdes espalhadas que são os colecionáveis.
Ao encontrarmos o corpo do cartógrafo e absorvermos os dados o tablet passa a mostrar a direção e a distância em que estão os colecionáveis.
A exploração é incentivada na busca pelo fruto das árvores que pode ser usado para recuperar vida ou ainda transforma-lo em seringas que tem um poder de recuperação ainda maior.
Há também as memórias que nos dizem mais sobre o universo e a obtenção de arkenite, que é energia necessária para as armas do game.
Armas para o combate
Por falar em armas, o jogo nos dá acesso a três tipos básicos: uma arma de combate corpo a corpo, uma arma leve e uma arma pesada. Todas elas podem ser customizadas esteticamente ou com modificações funcionais que compramos ou encontramos pelo caminho.
Todas essas modificações nas armas ajudam a deixar o combate interessante ao longo de toda a campanha. Especialmente porque ele é baseado em física e as mudanças nas armas impactam significativamente a forma como as usamos.
Tomemos como exemplo a primeira modificação que instalei na espada. Eu a transformei em um machado em que ao manter o gatilho pressionado a cabeça do machado é lançada para onde eu estiver olhando. E para chama-lo de volta basta pressionar o mesmo gatilho novamente.
As modificações para as armas tendem a seguir essa mesma linha. Eu passei um tempo me divertindo como sniper e usando a arma pesada como um rifle de precisão.
Aqui temos outro exemplo do bom uso do rastreamento ocular. A mira de precisão aparece ao levarmos nosso punho próximos ao rosto e fecharmos um dos olhos.
Depois que passei a enfrentar inimigos mais resistentes decidi migrar para uma metralhadora pesada com maior poder de dano e frequência de tiro.
O feedback tátil aqui é um espetáculo! A sensação nos gatilhos e nos controles é muito boa e passa muito bem a sensação que trocamos de arma.
Desafio Hyperion
Eu gosto dos inimigos apresentarem um repertório variado, alterando sua abordagem de acordo com o meu comportamento. Sempre buscam cobertura ou recuperam vida quando possível e tendem a reduzir a distância para iniciar o combate corpo a corpo.
No geral apresentam um bom desafio. Mas confesso que eu gostaria que eles enxergassem um pouco mais distante e me identificasse com mais facilidade. Porque isso me obrigaria a ter mais cautela nas minhas abordagens.
O jogo tem algumas boas e divertidas lutas contra chefes. Mas nada que se compare ao último chefe, essa batalha é memorável. O nível de desafio é outro e o design do personagem e o seu repertorio me surpreenderam um bocado.
Eu levei 14 horas para terminar a campanha com todos os colecionáveis e todos os modificadores de arma, no nível normal. Arken Age oferece o modo “novo jogo +”, no qual farei questão de testar assim que conseguir.
Apesar de Arken Age oferecer diversas opções de acessibilidade, eu considero a intensidade da experiência alta. Por isso o game pode não ser a melhor opção para os iniciantes em realidade virtual.
Vale a pena?
Sim, Arken Age é muito competente sobre o que sentimos ao jogar. As interações em VR são excelentes e o feedback tátil é bem explorado, tanto nos gatilhos quanto nos controles e na cabeça.
Os desenvolvedores utilizaram o rastreamento ocular não só para manter os excelentes visuais nos dois modos gráficos de jogo, mas também na gameplay de algumas armas.
O game nos convida a explorá-lo e nos recompensa constantemente por isso, seja com pedaços da narrativa, seja com modificações para armas, ou ainda informações sobre o universo obtidas na busca pelos colecionáveis e pelo cartógrafo.
O jogo brilha porque várias de suas características trabalham juntas para elevar a experiência e manter o alto nível de imersão ao longo de toda a campanha.
Além disso, a Vitruvius VR conseguiu um feito raro ao entregar um game sem nenhum problema de performance ou bug, mesmo antes do lançamento.
E é surreal pensar que um time de apenas quatro pessoas alcançou esse alto nível de qualidade. Mandaram bem demais!
Eu realizei essa análise de Arken Age com uma cópia de avaliação gentilmente cedida pelo estúdio. Agradeço a confiança em nosso trabalho.
Arken Age é uma aventura em realidade virtual em um mundo de fantasia chamado Abismo biológico (Bio Chasm). O game será lançado no próximo dia 16 de Janeiro para PSVR2 e PCVR. Nós já jogamos algumas horas e vamos contar nossas primeiras impressões de Arken Age.
Fiquei animado ao ver a logomarca da Vitruvius VR, desenvolvedora do game, aparecer de forma nítida no headset. Isso já diz algo sobre a qualidade gráfica que iremos encontrar.
Arken Age – Modos Gráficos no PSVR2
A novidade na área visual fica pelo game oferecer dois modos gráficos no PSVR2. O modo desempenho que roda à 90FPS nativos e o modo Qualidade que roda à 120 FPS reprojetados, em uma resolução maior. Escolhi aceitar a recomendação dos desenvolvedores e fiquei com o primeiro.
Após uma primeira cutscene em que recebemos um pouco do contexto daquele universo e de nosso personagem, o “desvinculado”, começamos o tutorial na pequena torre em que nos encontramos.
O tutorial está confinado a esta torre e nos mostra muitas coisas sem ser maçante. Logo no primeiro contato ficam claras as possibilidades de customização de armas por exemplo, tanto no sentido funcional quanto no estético.
Precisamos encontrar projetos para poder instalar as modificações nas três armas à nossa disposição: espada, arma leve e arma pesada.
Contamos com bots de inimigos para testarmos as armas assim que elas nos são apresentadas. E se for preciso, podemos repetir as ondas de inimigos até nos familiarizarmos com o uso das armas em combate.
VR levado a sério
Arken Age – Combate – PSVR2 – PCVR
As mecânicas que aprendemos na torre me dão a sensação de que o game é “VRAF” (“VR para caraleo” em tradução livre). Encontrei Interações variadas e satisfatórias ao longo do tutorial.
Usar aquelas paradas que saem do nossos pulsos para escalar é absolutamente satisfatório. E não é só sobre o movimento que fazemos com os punhos para ativa-las. É também sobre o feedback que o game te dá, pelo som, pelo visual e também pela vibração dos controles.
Ainda na torre somos introduzidos ao tablet, que me lembrou o de Alien Rogue Incursion, e aparentemente oferece mais possibilidades.
Ao sair da torre e ir para a primeira fase no portão do Abismo biológico, começo a ver um pouco mais deste universo.
Há algo nas minhas primeiras impressões de Arken Age que me remete a Avatar, talvez seja a conexão com a natureza, ou os corpos alienígenas que de alguma forma lembram o humano.
Arken Age – Bio Chasm Gateway
Mesmo jogando no nível normal, os inimigos demonstram algum desafio durante o combate. Depois de identificar minha presença tendem a tomar uma postura agressiva.
Simultaneamente tendem a usar cobertura quando disponível, e sempre tentam reduzir a distância para iniciar combate corpo a corpo.
Colecionando informações
Em todas as fases, incluindo a torre do tutorial, há uma espécie de colecionável verde. Quando todos de uma área são coletados é revelado um pequeno trecho da história daquele universo no tablet.
Essa busca fica mais fácil se você encontrar o corpo do cartógrafo e absorver a energia dele. Depois disso o tablet mostra a direção e a distância em que estes colecionáveis estão.
Há também memórias espalhadas, que são uma espécie de log de áudio, que nos contam mais sobre aquele universo e curiosamente parecem um cérebro encapsulado.
Estes foram alguns dos fatores que me incentivaram a explorar cada canto das três primeiras áreas do game.
As primeiras impressões de Arken Age são muito boas e acho que 2025 não poderia começar melhor para o jogador de realidade virtual.
Dia 16 tem o lançamento do game e pode ter certeza que traremos a análise completa do game.
Eu tive minhas primeiras impressões de Arken Age com uma cópia de avaliação gentilmente cedida pelo estúdio. Agradeço pela confiança em nosso trabalho.
A escuridão ameaça a galáxia e a única forma de forma de revidar é usando o poder da luz. Masters of Light no PSVR2 te coloca para liberar sua luz interior, e suar, na batalha contra as forças escuras do mal.
A desenvolvedora Coven acaba de lançar Masters of Light no PSVR2, o seu primeiro game para Playstation. Este mesmo jogo chegou para Meta Quest 3, 3s, 2 e Pro em Maio de 2024.
Masters of Light é um wave shooter em realidade virtual que vai te fazer suar enquanto tenta acabar com os inimigos. Para atacar é necessário realizar o movimento de soco segurando o controle para que seu ataque básico de luz seja disparado nos inimigos.
Ao longo dos 36 fases da campanha novos inimigos e ataques são adicionados. E quanto mais inimigos na tela, mais você terá que se movimentar para garantir que a luz não seja engolida pela escuridão.
Apesar de você ter que se movimentar um bocado para vencer as batalhas o jogo coloca os inimigos ao seu redor. Isso significa que não é preciso andar no ambiente virtual. Esta característica ajuda que o game seja mais palatável para os iniciantes na realidade virtual.
Masters of Light – gameplay VR
Olho no alvo
Masters of Light no PSVR2 aposta suas fichas em utilizar bem os atributos do headset de realidade virtual da Sony.
O rastreamento ocular não só é usado para mirar os ataques nos inimigos de forma instintiva. Mas também para garantir que o jogo rode a 90fps, de forma nítida e agradável através da renderização dinâmica.
Ainda na área visual, o universo místico do jogo ganha vida com o HDR do PSVR2. O contraste entre luz e escuridão fica ainda mais interessante e seus detalhes ficam ainda mais visíveis com o uso de texturas de maior resolução.
Os desenvolvedores utilizaram bem o feedback tátil do Playstation VR 2. Tanto na resistência dos gatilhos adaptáveis e vibração dos controles, quanto nas vibrações sutis na cabeça em meio ao combate.
Outra área em que o game acerta é a trilha sonora, ela tem uma pegada synthwave muito boa e ajudou a me manter firme nos combates durante as duas horas de campanha.
O jogo também conta com placar de líderes que mostra o número de fases completadas, o tempo combinado e o nível de dificuldade. Eu confesso que brigar por posições neste tipo de coisa é sempre prazeroso.
Masters of Light – Leaderboard
Luz fraca
Eu fiquei com um incomodo em relação ao comportamento dos inimigos e ele ficou mais evidente no decorrer da campanha.
Tive a impressão de que mesmo com muitos inimigos presentes eles tendem a se comportar de forma demasiadamente coordenada.
A minha sensação é que parece uma dança e nenhum deles age fora do “combinado”. Em outras palavras, eu encontrei inimigos perdendo janelas de ataque em mim sem motivo aparente. E isso derruba a imersão.
O caso mais gritante dessa área é de um inimigo que tem escudo, e só é possível lhe causar dano logo após defender seu ataque. O problema é que ele só ataca quando está muito próximo do jogador. E inúmeras vezes tive que esperar ele fazer sua dança e percorrer toda a distância entre nós para retomar a batalha.
Outra área que me poderia melhorar é que apesar de eu gostar da escolha estética e da nitidez entregue, a construção do universo aqui é simples demais.
Ao invés de ter a sensação da imensidão do espaço, eu me senti dentro de um domo bonito. De alguma forma é como se eu olhasse um belo papel de parede com o tema do espaço e não que eu estivesse de fato em meio a sua imensidão.
Masters of Light – gameplay
Vale a pena?
Masters of Light no PSVR2 explora bem as características do headset da Sony, como o rastreamento ocular e o feedback tátil nas mãos e na cabeça.
A gameplay é de um tradicional wave shooter, o que a diferencia aqui são os movimentos que temos que fazer com nosso corpo para atacar. Isso garante que a gente gaste um boa energia combatendo a escuridão.
O game pode ser um bom ponto de entrada para quem está chegando a realidade virtual agora, já que sua gameplay é simples e não há deslocamento no espaço virtual.
No entanto se você é veterano em VR recomendo dosar suas expectativas. Excluindo o lance de termos de suar a camisa para nos tornar o mestre da luz. A gameplay aqui é simples demais e as vezes passa a sensação de um wave shooter da geração passada.
Eu realizei a análise do game com um cópia de avaliação gentilmente enviada pelo estúdio. Agradeço a confiança em nosso trabalho.
Fui pego desprevenido. Bom, pra ser honesto, quase isso. Então, reformulando: eu não sabia muito bem o que esperar de Synth Riders Expencience Barbie Dance n’ Dream, mas se tivesse parado para pensar sobre antes de ter jogado, não teria sido muito diferente do que experienciei.
Peço desculpas pelo jeito atrapalhado que comecei meu texto. Foi uma das primeiras vezes que joguei Synth Riders e a primeira vez que joguei Barbie Dance n’ Dream. Suponho que os desenvolvedores não fizeram a DLC com a música da boneca pensando em um marmanjo de 33 anos como seu público alvo.
Uma análise precisa
Após jogar, entrei na Steam e me deparei com a análise feita ainda no primeiro dia do ano pela usuária denominada Suy, que acho extremamente oportuno colocar neste texto:
Análise da usuária da Steam
É rosa, é bom, é fofo. Talvez eu não consiga encontrar definição melhor que a da Suy, então não vou me atrever a tentar. Quero, contudo, deixar algumas impressões.
Sou desengonçado quando o assunto é PSVR2, e isso fica evidente a cada vez que ligo o acessório de realidade virtual da Sony. Ainda tenho alguma vertigem em alguns jogos, mas, por outro lado, fico encantado com a imersão que ele traz.
Com Synth Riders Experience não é diferente. De alguma forma o jogo me transporta para uma pista de dança bem interativa. Sabe quando você vai a alguma festa e te levam para a pista de dança e não te resta outra alternativa senão a de dançar? Pois bem, assim que me senti jogando o Barbie Dance n’ Dream.
Sou descoordenado, então a interatividade do jogo é uma grande aliada para me ajudar a me manter no ritmo. As bolas verdes, rosas e douradas nos guiam por entre o ritmo e melodia. Se no começo tudo parece difícil, com o tempo nos acostumamos com a proposta e entramos na dança.
Imagem: reprodução
Mesmo com a música da Barbie senti isso. Entrei no ritmo e quando menos percebi, a música tinha acabado. Logo após pulei do modo normal para o expert de uma só vez. O modo normal não tinha me desafiado o suficiente. Claro, falhei retumbantemente. Como meio termo, joguei no modo hard e consegui me dar bem.
Venha para a pista, Gabi!
Pedi para minha companheira Gabi testar a música e ela prontamente atendeu. Esse é um feito raro para ela, que é pouco interessada no universo dos jogos. O VR2 parece ter efeito diferente. Ela se interessa mais, talvez, pela novidade da imersão.
A Gabi se arrumou, ajustou o VR na cabeça, se posicionou e começou a jogatina. Fiquei vendo de longe a performance dela, que estava melhor que a minha, admito. Ela parecia concentrada, mas teve condições de fazer um único e pontual comentário no meio do jogo: “que música é essa, hein?” sem, contudo, abandonar os movimentos. É, talvez provavelmente a Barbie também não quisesse atingir a ela.
Quando acabou a partida ela fez mais algum comentário sobre a música, mas sem demora quis saber em qual posição no ranking ela tinha ficado, e também se fora melhor do que eu. Ela é competitiva.
Barbie Dreams, a nova DLC de Synth Riders Experience é talvez melhor apreciada pela Suy, mas certamente demonstrou para mim e para a Gabi que independentemente da música, a atmosfera do game é envolvente e pode render boas horas de exercício e diversão.
Eu tive minhas primeiras impressões com uma cópia de avaliação gentilmente cedida pelo estúdio. Agradeço pela confiança em nosso trabalho.