Tag: Playstation

  • Mare chega ao PSVR2 com belos visuais e enigmas

    Mare chega ao PSVR2 com belos visuais e enigmas

    Imagine acordar em belas e estranhas terras desconhecidas no corpo de um misterioso pássaro artificial. Pouco depois, encontrar uma inesperada companhia para ajudar a explorar o território desconhecido, resolver enigmas e testemunhar o desenrolar de sua aventura. Mare chega ao PSVR2 e nesta análise vamos conferir como a desenvolvedora Lonekite Games se saiu ao trazer o jogo para o playstation 5.

    Existem dois modos de jogo, escolhi o que utilizamos os controles de movimento do PSVR2. No outro jogamos apenas com o rastreamento ocular. A ideia me pareceu interessante, mas torna a experiência mais simples e com menos puzzles, dada as limitações de interações com os nossos olhos.

    Logo ao começar me encontro no céu em meio a nuvens e balões com o que parecem ser bombas. O jogo é na terceira pessoa, eu vejo o pássaro misterioso que incorporei há pouco. No céu ele usa uma espécie de suporte sustentado por uma pipa para pousar e neste ponto tenho total liberdade para olhar para onde desejar.

    Mare-PSVR2-ceu-e-nuvens Mare chega ao PSVR2 com belos visuais e enigmas
    Céu e nuvens em Mare

    Ainda no céu preciso agir e a forma de interagir com o cenário é pressionar o gatilho para que o pássaro emita eletricidade em pontos específicos. Após libertar pequenos ajudantes de uma espécie de gaiolas começo a atacar os balões para destruir suas bombas.

    A parte boa aqui é que a qualidade visual do game fica evidente. Os gráficos estilizados estão nítidos no Playstation VR 2. A renderização ocular dinâmica aqui é usada e ajuda garantir que o jogo rode a 90fps nativos.

    Há um ultimo balão vermelho e maior que os demais no céu. Ele parece carregar uma bomba ainda maior. Eu o ataco mas não tenho sucesso e ele começa a descer. Tento trocar de posição mas o local em que eu pousaria é destruído por raios e por isso começo também minha descida.

    Após cruzar as nuvens e já ao nível do mar em meio a uma tempestade me encontro novamente com o balão vermelho. Eu ataco novamente e desta vez consigo causar dano enquanto penso “preciso evitar que ele solte essa bomba”.

    Mare-PSVR2-litoral Mare chega ao PSVR2 com belos visuais e enigmas
    Litoral de Mare

    Pouco depois um raio da tempestade me acerta e caio no mar com o corpo em chamas. Acordo em uma ilhota no litoral, ao me locomover encontro o balão vermelho caído e para minha surpresa a bomba está largada no chão.

    Estou na orla da praia de frente para o construções de uma civilização que desconheço. Não consigo avançar e volto minha atenção para o que eu julgava ser uma bomba. Ao interagir com ela encontro uma menina de uns 4 ou 5 anos dentro da cápsula que pede minha ajuda em português.

    Sem spoilers

    Essa é a enigmática introdução de Mare que me deixou super curioso para explorar o game e tentar juntas a peças deste quebra cabeças. Mas vou parar por aqui pra evitar spoilers sobre toda a campanha.

    A minha primeira impressão do game, ainda no céu, foi que ele trazia uma singularidade que me lembrou Paper Beasts. Formas conhecidas, em outros materiais num universos com leis próprias.

    Mas bastou o contato com a garotinha e iniciar a exploração da ruínas que notamos as influências da Team Ico e Fumito Ueda. A atmosfera e o universo criado de alguma forma remetem aos clássicos Ico, Shadow of the Colossus e The Last Guardian.

    Lembra da demo do The Last Guardian em VR para o ps4? O sistema de movimentação aqui é bem parecido. Miramos em pontos específicos do cenário e acionamos o gatilho para que uma animação nos leve até lá.

    Ao contrário do The Last Guardian, aqui estamos na pele de um “animal” e devemos conduzir o humano pelos belos e intrigantes cenários de uma civilização antiga.

    Acionando o gatilho liberamos eletricidade para colocar equipamentos em movimento, indicar onde a garotinha deve ir e eventualmente abrir portas ou acionar sistemas para que a nossa jornada siga.

    Bom uso do PSVR2

    O feedback tátil no PSVR2 é muito bem utilizado pela desenvolvedora Lonekite. Sentimos a vibração na cabeça quando cruzamos a tempestade no inicio da jornada. E os gatilhos adaptáveis funcionam muito bem. Dosar a intensidade ao liberar energia elétrica para diferentes objetivos no jogo é um bom exemplo.

    A trilha sonora e efeitos são bons. Gosta da música calma com tom sobrenatural que se enquadra muito bem a atmosfera de Mare. Nem o fato da menininha ter um repertório limitado me incomodou, já que condiz com o comportamento de crianças da mesma idade.

    Aliás, o fato da personagem falar português me surpreendeu porque achei espantoso um game em VR ser dublado em nosso idioma, já que a maioria nem legenda recebe. Só depois confirmei que o áudio dela não muda em outros países. E acho que a ideia de não compreender o que ela fala deve se conectar de alguma forma com essa aura misteriosa do game.

    Eu levei por volta de 3hs para terminar a campanha, segui meu ritmo aproveitando e admirando a beleza, a atmosfera e a imersão naquele universo.

    Depois de concluir a campanha decidi voltar para os colecionáveis que me faltaram. Após completar a coleção é possível desbloquear um outro final. Na minha opinião ainda melhor que o anterior, então o esforço vale a pena.

    Mare-PSVR2-ruinas Mare chega ao PSVR2 com belos visuais e enigmas
    Ruínas em Mare

    Mare é uma dessas obras artísticas que não nos dá o significado das coisas o tempo todo. Ela deixa margem para a interpretação de seu interlocutor. Excluindo as expressões da garotinha, toda a narrativa é contada sem uma única palavra. E por isso boa parte da interpretação é muito pessoal.

    Para dar um exemplo eu passei a parte inicial do jogo tentando destruir uma bomba no balão vermelho. Mas pouco tempo depois descobri que na verdade era a criança que se tornou minha companheira de aventura.

    No geral eu gosto do jogo não te dizer o que fazer e deixar que aquele mundo fale por si mesmo. Mas isso pode gerar alguma frustração porque durante o episódio final eu não sabia que era possível usar o teleporte com o joystick.

    A mecânica nova foi inserida sem nenhum aviso e quando descobri que era possível eu já estava lidando com a frustração. Uma simples animação discreta mostrando o controle no início daquela parte teria evitado o problema.

    Outro ponto que poderia melhorar é a ausência de elementos para aumentar a conexão com a nossa companheira de aventura. Não podemos acenar, fazer um cafuné ou interagir com ela como é possível em games como Moss, Astrobot ou Ghost Giant. Toda nossa interação se dá por comandos e essa foi uma oportunidade perdida.

    Vale a pena?

    Sim! eu recomendo. Mare é um puzzle game de aventura num universo belíssimo e intrigante. E o fato dele não fechar o sentido de tudo o que apresenta, certamente vai colocar a sua cabeça pra imaginar e preencher as lacunas dessa narrativa.

    A qualidade visual e seus controles simples fizeram com que eu me sentisse completamente imerso naquele mundo e não visse o tempo passar. O jogo tem um ritmo quase contemplativo, o que do meu ponto vista se adequa muito bem a proposta.

    Eu gosto muito quando jogos com propostas diferentes aparecem na biblioteca do PSVR2. Mas reconheço que ele não tem apelo universal, por isso é bom dosar sua expectativa. Eu não o recomendaria pra quem busca adrenalina ou não consegue lidar com ambiguidade.

    Mare tem esse lance meio artístico e suponho que daqui um tempo se torne algo “cult”. Não me interpretem mal, eu gosto de Resident Evil, Metro Awakening e Synapse. Só acho que a mídia é boa e complexa o bastante e seria um desperdício não explorarmos outras possibilidades. Que bom que Mare chegou!

    Eu analisei Mare no Playstation VR 2 com um cópia de avaliação gentilmente cedida pelo estúdio Lonekite Games. Agradeço pela confiança em nosso trabalho.

  • Playstation solta detalhes sobre o novo game Alien Rogue Incursion, Hitman e mais

    Playstation solta detalhes sobre o novo game Alien Rogue Incursion, Hitman e mais

    Depois das informações sobre as reduções de preço da linha Playstation terem vazado na semana passada. Hoje a gigante japonesa revelou oficialmente em seu blog mais informações do tão esperado novo jogo da franquia Alien, do modo VR para Hitman WoA e mais detalhes de três outros títulos para o Playstation VR 2.

    Alien: Rogue Incursion foi finalizado e para celebrar a desenvolvedora Survios, soltou um trailer que nos dá uma ideia do que esperar da narrativa do game, além é claro de mostrar mais da gameplay.

    Por uma feliz coincidência, eu assisti Aliens (1986) dirigido por James Cameron no final de semana. E fiquei absolutamente feliz em ver que o trailer novo mostra uma atmosfera muito alinhada a do filme. E por isso devo dizer que o hype para a aventura da Zula em Purdan no PSVR2 está altíssimo por aqui.

    O tão aguardado modo VR para Hitman World of Assassination no PSVR2 que estava previsto para Dezembro foi adiado para o final de Março de 2025.

    A parte boa é que a IO Interactive confirmou estão integrando mais coisas ao game como recarregamento manual das armas e interações gestuais com diversos itens como hackear computadores ou desligar uma tv por exemplo.

    Trombone Champ: Unflattened teve sua data de lançamento confirmada. O primeiro game do estúdio Flat2VR chega ao PSVR2 na próxima terça feira, dia 26 de Novembro.

    O game é uma adaptação para VR do jogo de ritmo que fez barulho na steam algum tempo atrás. O lance aqui é tocar trombone de acordo com as notas que aparecem na tela e garantir que o publico presente tenha uma boa experiência.

    Teve o lançamento surpresa de Mare, que já havia sido anunciado antes, mas sem a data de lançamento. A desenvolvedora japonesa Lonekite Games traz o puzzle game para o PSVR2 pelo preço de R$133,90 na ps store brasileira.

    O que mais me chamou a atenção em Mare além de seu universo intrigante foi o uso das características do headset da sony. O game pode ser jogado apenas usando o rastreamento ocular e fiquei bastante curioso pra saber como isso é traduzido na gameplay.

    Por último teve anuncio de jogo novo, Masters of Light chega ao PSVR2 no dia 18 de Dezembro. O game promete ação frenética e combates que demandam foco, estratégia e precisão temporal para atacar ou defender no tempo certo. O jogador precisa fazer gestos com as mãos que utilizar seus poderes mágicos e confesso que isso pode ser interessante.

    A semana começou muito bem para o PSVR2, além do menor preço visto no varejo nacional a black friday está vindo aí e podemos esperar promoções também nos jogos para a plataforma.

  • PS5 e PSVR2 devem ter bons descontos na black friday

    PS5 e PSVR2 devem ter bons descontos na black friday

    O já conhecido e estabelecido leaker Billbil-Kun revelou hoje que a Sony Playstation está preparando bons descontos para a sua promoção de Black Friday.

    Nos planos revelados a pouco, foram detalhados os descontos significativos para o mercado Europeu. O PSVR2 deve chegar ao menor preço histórico na França.

    A redução dos preços deve ser encontrada na loja online da Playstation e em diversos varejistas que aderirem a campanha no mercado francês. País em que está baseado o leaker.

    Os descontos de black friday poderão ser encontrados de 22 de Novembro ao dia 12 de Dezembro e ficariam assim:

    • Playstation 5 slim – edição padrão: de 549,99 por 474,99 euros
    • Playstation 5 slim – edição digital: de 449,99 por 374,99 euros
    • Playstation VR 2 : de 399,99 por 332 euros
    • PSVR2 Horizon CotM bundle : de 399,99 por 332 euros

    Billbil-Kun confirma que a nova edição de PS5 Fortnite Cobalt Star também receberá o desconto das versões padrão.

    Vimos nos últimos dias o PSVR2 aqui no Brasil atingir seu menor preço histórico em diversos varejistas, incluindo a Amazon .

    Agora é torcer para a campanha da Black Friday continuar a trazer bons descontos para a linha Playstation também para o Brasil.

    fonte

  • The Long Dark – um ensaio sobre a solidão e a finitude

    The Long Dark – um ensaio sobre a solidão e a finitude

    Recentemente, me aventurei na difícil missão de abrir o catálogo da Playstation Store e escolher um jogo para passar o tempo. A tarefa, que deveria ser fácil, pode ser especialmente desafiadora para gamers indecisos como eu. Às vezes, o excesso de opções nos faz parecer um pouco ingratos, já que não é raro deixarmos passar quase despercebidos jogos que podem nos proporcionar momentos divertidos.

    Desta vez em específico tive sorte, já que me deparei com o jogo da desenvolvedora do oeste canadense Hinterland Studio, chamado The Long Dark. O título não é novo, foi lançado em 2014, há quase dez anos, e traz a história de William Mackenzie, piloto de avião no gélido deserto canadense. O game conta com duas opções de jogo, o modo história e o sandbox. Sendo este último o modo que mais investi meu tempo, e, portanto, será o foco deste texto.

    Ademais, vale ressaltar que o jogo foi inicialmente lançado apenas com o sandbox, sendo que o modo história foi adicionado quase três anos depois de sua estreia, deixando a impressão de que não era a prioridade da desenvolvedora.


    O game é ambientado ao norte do Canadá, em uma região inóspita e com escassez de recursos, em que praticamente só se vê neve e gelo. The Long Dark e a solidão são inseparáveis. Podemos escolher um dos doze mapas iniciais disponíveis (que se interligam a medida em que o mapa é explorado), tendo um objetivo claro: o de sobreviver o máximo de tempo que puder, mas com a consciência de que o fim te espreita, sendo que flertamos com ele a todo momento.

    O arrependimento e o frio como companhia

    Um fator interessante no jogo é que a morte do personagem é permanente, e as ações tomadas são todas sem possibilidade de arrependimento. Aliás, me desculpe, o arrependimento não só é possível, como é também presença constante, o jogador somente não tem a opção de se valer de um checkpoint e refazer seus últimos atos.

    Esta dinâmica torna tudo mais interessante. A primeira vez que joguei, confesso, me senti agoniado. A visão inicial é do gelo e mais nada. Não há tutorial ou itens para ajudar na jogatina. O jogador nasce em local aleatório do mapa e tem que sobreviver. Simples assim.

    O principal inimigo do jogador é o frio, além dos animais que dividem o espaço com você. Isso é o suficiente para aniquilar qualquer pessoa sem superpoderes. Os lobos e ursos que habitam o local estão em busca de alimento, e deixam claro, a cada encontro, que você está certamente abaixo deles na cadeia alimentar, escancarando a vulnerabilidade do nosso personagem.

    Durante a campanha é possível se ambientar melhor com a mecânica, os comandos e os recursos que aos poucos são descobertos no mapa. Tudo é sutil, efêmero e pode passar batido pelos olhos dos jogadores mais desatentos.

    Contudo, não acredito que jogadores desatentos consigam explorar bem o game. Cada detalhe pode fornecer ao jogador um suspiro de vida. Um graveto que você encontra agora, pode servir de valioso combustível para a fogueira que propiciará sobrevida ao personagem. Um saquinho de chá escondido num caixote velho dentro de uma cabana abandonada pode aquecer o jogador e livrá-lo do sempre presente risco de hipotermia.

    The Long Dark e a solidão

    O jogo é um ode à solidão, e deixa um sabor agridoce justamente por esta razão. A imensidão branca e agressiva do gelo quase faz emergir um grito de socorro no início da gameplay, um clamor para ter alguém para partilhar essa saga que leva a lugar nenhum.

    Porém, é interessante como aos poucos nos acostumamos com esta condição. O ambiente gelado e infinito se incorpora na existência do personagem, nos fazendo compreender que o que nos resta às vezes somos nós mesmos e a vontade de seguir rumo ao imponderável final.

    Esta é, inclusive, outra característica marcante do jogo. O fim está sempre rondando a cabeça do jogador. Não importa o quão bom você seja, não tem vitória, final triunfante e créditos após terminar a história. Neste modo sandbox não há esta opção. O jogo nos convida a perder, seja agora ou daqui a pouco.

    Sempre que jogo The Long Dark me encontro com esta parte de mim que o título conseguiu fazer florescer tão bem, com a certeza de que no trajeto o fim é sabido e inevitável, mas que o que vale mesmo são as experiências que acumulamos. Talvez seja essa a proposta do jogo pra mim. Em conclusão, trajeto vale mais que tudo.


  • Aventura de caiaque – análise de Whitewater VR

    Aventura de caiaque – análise de Whitewater VR

    Adam Horvath é o desenvolvedor solo que criou Whitewater VR Extreme Kayaking Adventure. O game promete entregar uma aventura de caiaque nas corredeiras de rios em cenários de natureza incríveis. Tudo isso sem precisar tirar o headset de realidade virtual da cabeça. O game está disponível para PSVR2, Steam VR e deve chegar à Meta Quest no começo de 2025.

    Whitewater VR acaba de chegar ao Playstation VR 2 para rivalizar com o já estabelecido Kayak VR Mirage. Que atualmente faz parte do catálogo da PS Plus Deluxe e tem uma proposta similar. E nesta análise vamos descobrir como a aventura solo do desenvolvedor húngaro Adam se saiu.

    Bastaram algumas remadas com o caiaque para ficar impressionado com o a imersão que a realidade virtual entrega. Movimentando os braços colocamos o remo na água do rio para ganhar velocidade e definir nossa direção. O jogo começa nos colocando para descer a corredeira do rio em meio as montanhas e essa primeira impressão é muito legal.

    Temos que cumprir o primeiro cenário antes de abrir o próximo. E assim vou seguindo, em um ritmo na água mais rápido do que estou habituado com o Kayak VR Mirage. E quanto mais jogo Whitewater VR mais a sua proposta foi ficando clara pra mim.

    O aventura extrema de caiaque não está no titulo do game a toa, este é um game sobre o desafio de descer corredeiras em percursos difíceis localizados em cenários muito bonitos. São cinco locais que foram criados a mão mas que se inspiram em belos locais de beleza natural como cânions no deserto por exemplo.

    Aventura bonita

    Os cenários tem detalhes interessantes como a lava e os restos de um avião caído no mapa da Islândia. Ou ainda as ruínas da civilização antiga no mapa da floresta tropical, que me lembraram do que vi no Camboja. E prepare-se porque no geral são longos e você pode passar um bom tempo remando para completar um cenário de ponta a ponta.

    No modo free ride podemos explorar as corredeiras do rio e sua paisagem em nosso próprio ritmo. Mas é bom notar que estamos numa corredeira, por isso na maior parte do tempo estamos descendo em alguma velocidade.

    A minha aventura de caiaque com o Whitewater VR ainda teve o modo Time Attack em que é preciso correr contra o relógio e completar os trechos dos mapas antes do tempo acabar. A diferença aqui é que posso coletar as caixas flutuando no rio para conseguir tempo extra. Do contrário, só os checkpoints aumentam o tempo disponível para completarmos o trecho.

    O desafios do Time Attack estão divididos em fácil, médio e difícil e aqui é onde está o maior desafio do game. Você só desbloqueia o próximo trecho ao conseguir concluir o anterior e acredite, estes desafios vão te fazer suar. Eu só consegui completar os desafios no nível fácil e molhando a camisa. O de nível médio é realmente desafiador e não venci nem o primeiro trecho.

    O game não está para brincadeira quando se trata de dificuldade e exatamente por isso confesso que é muito satisfatório concluir um trecho e ver seu nome subindo de posição no placar de líderes.

    Suando a camisa

    Falando em placar de líderes eu confesso que se a proposta de Whitewater VR é o desafio e a competição não podermos explorar o placar é frustrante. Só consigo ver nomes mais próximos da minha posição na tabela, não consigo buscar o tempo dos amigos ou ver qual o melhor tempo caso eu não tenha terminado nas primeiras posições.

    Outro detalhe que pode ser aprimorado é o feedback tátil. Fiquei com a impressão das remadas terem sempre uma vibração padrão, não importando a velocidade ou a profundidade. Sem falar que não me recordo do uso do feedback que sentimos na cabeça ao usarmos o PSVR2.

    Visualmente falando o game é bonito, utiliza a renderização dinâmica ocular e roda a 90 FPS nativos no PS5. Mas isso não me impediu de encontrar algumas texturas ruins e ver alguns pop-ups durante minhas descidas nos rios.

    Temos ainda os efeitos não muito convincentes da água espirrada ao bater numa pedra por exemplo. Mas nada que comprometa demais o game, especialmente porque isso nem o Gran Turismo 7 consegue fazer direito.

    Eu tive que alterar as configurações do áudio para chegar no ponto em que eu queria. Especialmente porque apesar deu achar que a música condiz com a proposta do game, o repertório é bem pequeno e a coisa fica repetitiva rápido.

    Outro detalhe repetitivo e que afeta a imersão é que os peixes são os mesmos, não importa em que parte do mundo você está. O game não foi localizado para nosso idioma, mas honestamente falando os menus em inglês não são um grande desafio, já que a coisa toda é bem intuitiva.

    Vale a pena?

    Sim! Eu recomendo Whitewater VR porque o game entrega uma aventura de caiaque desafiadora, que vai te fazer suar a camisa e acima de tudo divertida. Acredito que o jogo cumpra bem o promessa de enfrentarmos corredeiras difíceis rio abaixo em meio a cinco mapas muito bonitos. Além disso acho que seus deslizes não comprometem demais a experiência e podem ser corrigidos com atualizações do desenvolvedor.

    Já que a comparação com Kayak VR Mirage é inevitável eu acredito estarmos diante de propostas diferentes. Enquanto Whitewater VR me parece mais voltado para desafio, energia e adrenalina. Kayak Vr Mirage está mais para contemplação e relaxamento.Visualmente falando Kayak VR Mirage é melhor, por outro lado Whitewater VR tem mais cara de game que a de uma “experiência”.

    Resumindo, apesar de ambos serem sobre caiaque em realidade virtual, temos propostas diferentes para atender demandas diferentes. Se você procura aventura e desafio eu recomendo o Whitewater VR, mas se você quer passear de caiaque e contemplar a natureza eu sugiro ficar com o Kayak VR Mirage.

    Eu realizei esta análise do game no Playstation VR 2 com uma cópia do game gentilmente enviada pelo desenvolvedor. Agradeço o apoio ao nosso trabalho.

    Aventura de caiaque no PSVR2
  • Análise de House Flipper VR no PSVR2

    Análise de House Flipper VR no PSVR2

    House Flipper VR acaba de chegar ao Playstation VR 2 e a melhor forma de definir o game seria dizer que ele é uma espécie de simulador de mãos à obra. A premissa do jogo é te colocar como responsável por reformas, decoração, limpeza e compra e venda de casas. É mais ou menos sobre aquele gostinho bom que alguns adultos sentem ao fazer este tipo de coisa.

    A desenvolvedora independente polonesa Frozen Way trouxe a versão VR da franquia House Flipper para o PSVR2 pelo preço de R$79,90 na playstation store brasileira. O jogo já estava disponível para o primeiro PSVR no Playstation 4 e foi aprimorado na versão para Playstation 5 / PSVR2.

    Eu gosto da diversidade de propostas no PSVR2. Volta e meia me deparo com um game com uma premissa nova e diferente para mim. Por conta de imersão extra da realidade virtual me permito experimentar jogos que provavelmente não daria chance na tela plana.

    A questão que desejo responder nesta análise de House Flipper VR no PSVR2 é se ele funciona.

    Nossa missão durante a campanha consiste em aceitar trabalhos na casa de pessoas aleatórias para conseguir levantar dinheiro. Podemos empregar esse dinheiro para melhorar e decorar nossa pequena casa. Ou ainda, comprar imóveis, trabalhar em sua restauração, limpeza e decoração para depois os vender, por um preço maior, é claro.

    Vassoura virtual

    A diferença ao jogarmos utilizando um óculos de realidade virtual é que ao invés de pressionarmos os botões no controle para realizar a ação na tela. Quando estamos dentro do jogo precisamos mover nossos braços para realizar versões simplificadas das ações no game, como varrer por exemplo.

    Gosto da forma como ao longo das 3hs de campanha vou encontrando mecânicas mais complexas de forma gradativa. Em nossos primeiros trabalhos não temos todas as ferramentas a disposição. Somente ao avançar na campanha é que vamos adquirindo novas ferramentas para adicionarmos ao nosso cinto de utilidades.

    Ao chegarmos na casa em que faremos o trabalho, devemos nos locomover até o ponto no cômodo que necessita da nossa intervenção. Ali, basta acionarmos o relógio em nossa mão direita para verificar a lista de tarefas. Alguns trabalhos demandam a compra de itens e fazemos isso utilizando o relógio da mão esquerda.

    No geral a lista de tarefas define cor da parede, remoção e compra de itens e até instalação de peças mais elaboradas que aparecem ao avançar na campanha. Mas é aqui que comecei a encontrar problemas em nosso simulador de mãos à obra.

    Apesar de ser legal ter a liberdade de organizar os móveis listados na tarefa do jeito que eu acredito ser melhor. O jogo não reconhece se eu simplesmente empilhar os itens no meio do quarto ou deixar mesas e cadeiras de ponta cabeça por exemplo.

    Eu achei a parte gráfica do game muito fraca, especialmente porque o game não se propõe ao realismo. E dá para dizer que algumas texturas aqui seriam ruins já na geração passada.

    o visual desaponta

    Acredito que o jogo não utilize a renderização dinâmica ocular para melhorar a performance gráfica. E o nível do efeito fantasma que encontramos no jogo por conta da reprojeção é alto. Ele fica evidente se deixarmos a lista de tarefas ativada e nos locomovermos pelo cenário.

    O áudio não é ruim, entrega o necessário. Surpreendentemente, há uma pequena parte do tutorial dublada (apenas em inglês) e ela é muito bem vinda, uma vez que o tutorial do game é péssimo. Ele está condensado em pequenas animações que lembram gifs para cada item dentro do menu do jogo.

    E é nesta área que está uma das minhas maiores frustrações com o House Flipper VR. O tutorial as vezes não dá conta de explicar como realizar algo ou utilizar uma ferramenta. E algo que eu deveria fazer de forma simples, se torna complexo demais e me impede de seguir o fluxo da missão.

    E já que estamos falando de frustrações, vamos falar do elefante na sala. Encontrei no jogo diversos bugs, algumas coisas simplesmente não conectam como deveriam conectar. Um exemplo disso é que fui abrir a porta do banheiro da minha casa e sem querer a removi da parede.

    E se isso já não fosse frustrante o bastante, eu não consegui colocar a porta no mesmo lugar. Tentei inúmeras vezes e nada. Vendi o item, comprei novos e tentei diversos deles e nada.

    No geral os controles são um pouco desengonçados, até consigo relevar aqui. Por outro lado, em um simulador de mãos à obra, em que é preciso construir e decorar encontrarmos peças que deveriam se conectar e não se conectam é uma falha difícil de deixar passar.

    Vale a pena?

    Este é o típico game em que eu adoraria deixar um podcast ou um bom disco rolando e me entregar ao prazer de ir cumprindo tarefas sem pensar demais em mais nada.

    Quando House Flipper VR funciona, ele é divertido. E esta é a origem da minha frustração. Eu sei que há um jogo bom aqui, mas infelizmente ele está escondido atrás de problemas como bugs das partes que não se conectam, tutorial ruim e parte gráfica que deixa a desejar.

    Em síntese, no seu atual estado, eu não recomendo o game. A menos que você consiga tolerar as frustrações que mencionei antes. Do contrário, eu esperaria atualizações de correção e melhorias para lidar com os problemas.

    Eu fiz esta análise de House Flipper VR com uma cópia de avaliação no Playstation VR 2. Agradeço aos desenvolvedores por enviarem o jogo para a análise.

    Mãos à obra – análise de House Flipper VR no PSVR2
  • Corridas na Califórnia nos desafios semanais

    Corridas na Califórnia nos desafios semanais

    Chegaram os novos desafios semanais para Gran Turismo 7. Desta vez temos duas corridas na Califórnia, sendo uma delas um evento especial com o BAC Mono, um dos meu carros favoritos.

    A desenvolvedora do GT7, Polyphony Digital, faz uma espécie de curadoria e solta uma lista com cinco desafios. Uma boa parte deles já está disponível de forma fixa no game. Além disso, sempre temos um evento especial de tempo limitado, que acontece apenas durante a semana do evento. Aqui no Brasil, os desafios começam na sexta e vão até a meia noite da quinta da semana seguinte.

    Créditos extras

    Um bom incentivo para realizar os desafios semanais no Gran Turismo 7 é a premiação extra. Nesta semana você ganha bilhetes de 100.000cr e 200.000cr ao completar o primeiro e o terceiro evento. Além disto, também ganhará um bilhete de 6 estrelas ao completar os cinco eventos.

    O grande destaque desta semana é uma mesma locação aparecer em dois eventos. Corremos duas corridas da Califórnia, uma delas com o evento especial monotipo com um dos meus carros favoritos BAC mono. No outro evento corremos com carros obrigatoriamente feitos entre 1960 e 1989 com um limite de pontos de performance (PP) de 580PP.

    Os dois eventos são extremamente atrativos para mim. Primeiro, pilotar o BAC Mono já é um ótimo motivo para eu ligar combo Playstation 5 + PSVR2 + Logitech G29. E segundo, eu adoro a imersão que GT7 entrega em realidade virtual e com carros clássicos posso usar a alavanca de câmbio na vida real e ter isso replicado dentro do jogo. O garante um degrau a mais de imersão e que é bem valioso para mim.

    Corrida com carro antigo – Abarth A112 de 1985

    Os outros eventos desta semana são:

    Duas voltas nas avenidas de Tóquio com carros de estrada;
    Copa Nissan GT-R no circuito ficcional Suíço Deep Forest;
    WTC 800 com 8 voltas no longo circuito de Sainte-Croix na França.

    Correr em layouts diferentes na mesma localidade é bônus interessante. De certo arranjo um tempo para fazer pelo menos as corridas na Califórnia.
    O prazo para completar os desafios da semana 3 de Outubro termina na quinta feira. Divirta-se na pista.

  • Arizona Sunshine Remake

    Arizona Sunshine Remake

    A Vertigo Games lança hoje o remake de um dos grandes jogos de zumbi em realidade virtual. Arizona Sunshine Remake está disponível nas principais plataformas VR, PSVR2, Meta Quest e Steam VR. E promete elevar o patamar do premiado game original com gráficos e combate melhores, além do modo multijogador para até 4 jogadores.

    primeiros 15 minutos de Arizona Sunshine Remake

    A versão de 2017 já era uma das que mais gostava no primeiro headset de realidade virtual da Sony. Por isso, o simples fato de deixar os controles confusos da geração passada já valia o investimento para mim. Como eu já tinha a versão de Playstation 4 o upgrade para a versão de PS5 custou apenas U$10 (R$54). O remake inclui todas as dlcs lançadas no jogo original e diversas melhorias.

    Joguei o game há pouco e a primeira impressão é muito boa. Os gráficos realmente condizem com a geração atual, o combate e os controles são melhores e o sistema de desmembramento dos zumbis deixa a coisa mais interessante e sangrenta.

    É possível fazer toda a campanha com um outro jogador, o que me parece uma boa ideia já que ela não é tão longa assim. Há também o modo Horda que oferece suporte para até quatro jogadores. Mas não se engane, o nível de dificuldade e de fome dos zumbis de acordo com o número de jogadores no modo multijogador.

    Dá para esquecer?

    Eu gosto muito da história de uma das dlcs e confesso que gostaria de poder joga-la pela “primeira vez” novamente, porque o plot twist no final me deixou impressionado quando joguei a versão original no ps4.

    Nos próximos dias vou refazer a campanha e as dlcs, além de jogar o modo multijogador para trazer a análise completa de Arizona Sunshine Remake.

    Fiquem ligados, logo mais tem o review completo aqui!

  • Análise de Max Mustard no PSVR2

    Análise de Max Mustard no PSVR2

    Max Mustard é um jogo de plataforma 3D em que você faz mais que apenas controlar a protagonista em terceira pessoa. Nele você faz parte da aventura e encarnará o papel do navegador, um sidekick valioso e que ajudará Max de dentro do jogo, em primeira pessoa. O grande barato de jogo plataforma em realidade virtual é poder combinar as duas perspectivas. Ficou na dúvida se essa combinação funciona? Siga nesta análise de Max Mustard no PSVR2 para esclarecer.

    Desenvolvido pela Toast Interactive, Max Mustard chegará ao PSVR2 no dia 02 de Outubro, pelo preço de R$159,90. Assinantes da PS Plus que comprarem o game antecipadamente garantem 17% de desconto e o game sai por R$132,71. O game já havia sido lançado para os headsets Meta Quest no começo do ano e também deve chegar a Steam.

    Max-Mustard-Flying_In_Hoverboot_Level Análise de Max Mustard no PSVR2

    Logo ao começar o game a primeira impressão é muito boa, porque os gráficos são ótimos e estão super nítidos. O game roda a 90fps nativo, sem reprojeção e os cenários coloridos ficam muito bem nas lentes do Playstation VR 2. A sensação de estar dentro daquele universo empolgante e a familiaridade com os controles de um jogo plataforma me deixou sorrindo por quase todo o primeiro arco.

    Max é carismática, com sua roupa amarelo mostarda, luvas e botas vermelhas sempre te olha quando passa por perto. O design dos personagens é muito bom e eu confesso que gostaria de passar mais tempo com eles, especialmente os chefes. Os Mudpups, as criaturinhas que devem ser resgatadas durante as fases, são fofinhos demais.

    A aventura

    A campanha está dividida em quatro arcos e mais de quarenta fases diferentes. E eu levei em torno de cinco horas para terminar a campanha e mais uma hora para garantir o troféu de Platina.

    Max-Mustard-Sky Análise de Max Mustard no PSVR2

    Há uma boa variedade no level design, o que garante um bom desafio de plataforma. Em algumas fases e em todas as quatro batalhas contra o chefe os power-ups para o navegador (o jogador em primeira pessoa) são imprescindíveis e bem divertidos de usar.

    Além das fases de plataforma os desenvolvedores inseriram em todos os atos, um desafio em primeira pessoa, em que ganhamos uma recompensa de acordo com o desempenho. E uma espécie de fase bônus, em que o objetivo é pegar o maior número de moedas possível num curto espaço de tempo.

    Por falar em moedas, nós as utilizamos para adquirir e aprimorar habilidades de Max, como aumento da velocidade ou estender a duração propulsores que mantêm nossa heroína no ar por alguns segundos. O curioso aqui é que a possibilidade de girar a nossa câmera com a alavanca controle direito também é um item a ser comprado. Mas confesso que usei pouquíssimo durante a campanha porque a câmera do jogo funciona bem.

    Eu não poderia deixar de mencionar nesta análise de Max Mustard no PSVR2 a homenagem feita pelo estúdio a sua obra anterior, Richie’s Plank Experience, aquela mesmo que nos rendeu diversos memes. Não só gostei do fato dela existir, mas gostei também de sua execução.

    História

    Eu gosto de narrativas elaboradas, mas como já era esperado para um jogo de plataforma, encontramos algo bem básico aqui. Sabemos um pouco mais sobre o que acontece no game através das cartas recebidas depois de cada fase. Podemos ler as cartas na van que serve como base de operações e que contém o mapa onde escolhemos a fase para jogar.

    Max-Mustard-TwistingTower Análise de Max Mustard no PSVR2

    Joguei Max Mustard em inglês porque os desenvolvedores não incluíram nosso idioma entre os disponíveis no game. Mas confesso que as legendas e menus em português brasileiro não farão muita falta. A jogabilidade de plataforma é bem direta e não demanda explicações sofisticadas. E do ponto de vista da história não há nada imperdível.

    O áudio funciona bem, localizamos Mudpups pra resgatar ou localizamos inimigos pela direção do som no jogo. A trilha sonora é boa e variada e no geral se integra perfeitamente bem ao universo. Gosto muito da música The Beat Boxer, que é a música que embala as alterações no cenário de uma fase, um dos que mais gostei.

    Durante a análise de Max Mustard no PSVR2 fiquei com a impressão de que o game tem uma abordagem mais acessível, em diversos aspectos. E neste sentido fiquei desejando que o desafio fosse ainda maior, tanto em dificuldade quanto em duração. O game faz tão bem tantas coisas que é impossível não pensar que o maior problema de Max Mustard é que ele acaba.

    Bom, Max Mustard acabou e aí?

    Eu adorei o jogo. Estar em um universo bonito, cativante e com personagens carismáticos e bem animados foi incrível. Além disso, nossa heroína Max é adorável e realmente torço para que os desenvolvedores deem continuidade a sua jornada.

    A maior prova de que Max Mustard funciona é que ao longo da sua campanha eu fui me recordando de outros grandes jogos de plataforma que me marcaram como Rayman, Crash, Croc, Mario 64. E quando lembrava do fato de estar também naquele mundo, me recordei dos excelentes Moss e Astro bot do PSVR1. Só pra deixar claro, o game é uma recomendação fácil. E para quem curte um bom plataforma, é imperdível.

    nossa análise de Max Mustard no PSVR2

    Agradeço o estúdio Toast Interactive por ter cedido uma cópia de avaliação do jogo para que a análise de Max Mustard no PSVR2 fosse possível.

  • Evento especial na Croácia e rali no Alpes

    Evento especial na Croácia e rali no Alpes

    A semana 3 do mês Setembro dos desafios semanais no Gran Turismo 7 esta chegando ao fim. Nesta semana teve duas corridas longas com mais de dez voltas, corrida com os carros leves japoneses, evento especial monotipo e copa amadora de carros europeus.

    Nesta semana fui logo no evento especial porque une um carro que gosto muito e uma pista que estou relativamente familiarizado. Fiz a corrida com o BAC Mono na pista Dragon Trail Litoral, com a skin do Mario que já usava no meu há muito tempo. O detalhe desta prova é que errei e rodei na última volta e só consegui retomar a primeira posição na ultima curva.

    Eu acho os carros Kei japoneses difíceis de pilotar e por isso fui na força no ódio. Tive que repetir algumas vezes a corrida Willow Springs, mas no fim consegui levar o com o Suzuki Cappuccino.

    A corrida da Copa dos Amadores Europeia me interessou porque a pontuação de performance recomendada era 400. Gosto explorar aquela área lá de baixo, especialmente com os modelos mais antigos. Desta vez escolhi um Volkswagem Polo GTi 2014 e fui me divertir na pista Kyoto Driving Park.

    VW Polo GTI 2014 na pista

    O circuito novo não sai da programação

    Eiger Nordwand voltou mais uma vez aos desafios semanais no Gran Turismo 7. Alguém na Playstation ama essa pista e colocou o seu layout invertido para sediar o desafio mundial de Rali GR.B. Tentei algumas vezes, mas não consegui chegar entre os três primeiros.

    Por último teve a competição de neo clássicos no circuito Red Bull Ring. A prova com 10 voltas e condições climáticas diversas me deu dor cabeça. Na primeira tentativa fiquei sem combustível com meu Toyota Supra. Tentei outra vez mas não consegui chegar ao pódio. Decidi tentar agora com outro carro, mas desta vez a chuva veio e eu nem tinha pneus intermediários ou de chuva pesada pra substituir.

    Falhei miseravelmente em duas das cinco provas propostas nesta semana. Curiosamente eu já havia conseguido vencer ambos os eventos em outras ocasiões. Sinto que quanto mais tempo fico longe do volante, pior meu desempenho ao voltar. Tenho feito malabarismo com meu tempo no PSVR2, pra conseguir encaixar tudo que estou jogando, além de tentar me manter como um adulto funcional, tá difícil! mas semana que vem tem mais 🙂