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  • Tormented Souls 2: Primeiras Impressões de um Retorno Aterrorizador

    Tormented Souls 2: Primeiras Impressões de um Retorno Aterrorizador

    A espera acabou! Tormented Souls 2 chegou às lojas trazendo consigo a promessa de mais pesadelos e, depois das primeiras sessões de jogo no playstation 5 dá para dizer que o game chegou a tempo do Halloween e não decepcionou. Estas são as minhas primeiras impressões de Tormented Souls 2, um mergulho inicial na escuridão de Villa Hess que já conseguiu me capturar completamente.

    A atmosfera de terror é, desde os primeiros minutos, palpável e imersiva. O jogo te joga em uma tensão constante enquanto você tenta entender tudo o que está acontecendo naquele convento esquisito, com freiras bem estranhas e monstros à espreita. A introdução é eficiente e já dá o tom da narrativa que está por vir, estabelecendo de forma comovente a relação entre Caroline Walker, nossa protagonista resiliente, e sua irmã Anna, que claramente enfrenta questões profundas com o sobrenatural.

    Uma Viagem no Tempo com a Gameplay

    Assim que assumo o controle de Caroline, sou imediatamente transportado de volta aos tempos áureos do survival horror. O início da gameplay de Tormented Souls 2 é uma nostálgica e bem-vinda volta aos tempos do primeiro Resident Evil no PlayStation 1. A câmera fixa, que enquadra corredores sombrios e salas claustrofóbicas, os controles “tank” que adicionam uma camada tática aos encontros, a forma meticulosa de interagir com os objetos, os puzzles que exigem raciocínio e, é claro, a forma clássica como salvamos o progresso… são todos elementos que compõem um amoroso tributo aos grandes títulos que definiram o gênero.

    Vídeo do início da Gameplay

    Aqui está o momento que você esperava: o início da jornada em Villa Hess. Coloquei o vídeo abaixo para que você possa sentir na pele a atmosfera e a jogabilidade que remetem aos clássicos. Assistir à ação se desenrolar sem comentários permite apreciar todos os sons ambientes e a tensão crua que o jogo oferece.

    Assista aos primeiros minutos de Tormented Souls 2 em ação. Percebam a câmera fixa, a atmosfera opressiva e os sons que tornam cada passo uma experiência tensa. É pura nostalgia do survival horror dos anos 90.

    Ver a gameplay sem comentários, como no vídeo acima, só reforça como a ambientação e a direção de arte são pontos fortes absolutos. Mal posso esperar para voltar para a misteriosa Vila Hess! Quero desvendar seus segredos, tentar salvar Anna e ver o desenrolar daquela que promete ser uma narrativa profundamente assustadora.

    Estas são apenas as primeiras impressões de Tormented Souls 2, e já é claro que os desenvolvedores entenderam perfeitamente a essência do que faz um survival horror clássico funcionar. A jornada promete ser longa e arrepiante, e estou ansioso para cada minuto dela.

  • Beneath: Primeiras Impressões de um Survival Horror que Mescla Metro, Resident Evil e The Last of Us

    Beneath: Primeiras Impressões de um Survival Horror que Mescla Metro, Resident Evil e The Last of Us

    A temida e fascinante profundezas oceânicas é o palco de Beneath, um survival horror em primeira pessoa que chegou com uma demo mais do que interessante no Steam Next Fest (ou Steam Vem Aí, para nós brasileiros). Explorei a demo e neste primeiro contato saí impressionado. Estas são as minhas primeiras impressões de Beneath, e já viso para os fãs de terror e ação com desafio que este é um título para ficar de olho.

    A atmosfera do game é, sem dúvida, seu trunfo principal desde os primeiros minutos. Há uma densa sensação de isolamento e perigo que, de alguma forma, conseguiu me remeter a uma mistura vibe sombria de Metro com a ambientação claustrofóbica de Resident Evil. É um shooter de terror com foco puro em sobrevivência, onde cada bala é importa e cada encontro com inimigos é uma demanda uma decisão.

    E para mergulhar ainda mais nessa atmosfera única que Beneath oferece, nada melhor do que conferir o trailer oficial do game. Ele captura perfeitamente a tensão e o horror lovecraftiano que experimentei na demo.

    Trailer oficial de Beneath: mergulhe na atmosfera aterrorizante e no combate desesperador do game.

    Após assistir ao trailer e jogar a demo, minhas primeiras impressões de Beneath foram solidificadas: há algo muito especial sendo construído aqui.

    Sobrevivência e Estratégia: A Escassez que Gera Tensão

    A escassez de recursos em Beneath não é brincadeira. Como um bom survival horror das antigasa, cada munição faz diferença. Na demo, somos constantemente forçados a decidir quando enfrentar os inimigos com armas de fogo e quando encará-los com o pé de cabra, a arma de combate corpo a corpo. A escolha é tática: o pé de cabra economiza munição, mas é lento, causa dano baixo e é uma má ideia contra grupos.

    Aqui, os desenvolvedores inseriram uma mecânica inteligente. Para usar o pé de cabra, não basta espamar o botão de ataque. É preciso segurar o gatilho para “armar” o golpe e soltá-lo para desferi-lo. O detalhe crucial é que o simples ato de armar o golpe já consome a barra de energia. Isso adiciona uma camada de gerenciamento até no combate mais básico, forçando o jogador a não agir sem pensar direito.

    Inimigos Duplos e Customização: Eco de The Last of Us

    Minha curiosidade foi aguçada tentando entender a narrativa. Na demo, precisei enfrentar não apenas criaturas monstruosas e infectadas, mas também uma outra facção militar que tentava me impedir a todo custo. Essa dinâmica de dividir a atenção entre dois tipos de ameaças me fez lembrar instantaneamente a complexidade de The Last of Us. E a lembrança ficou ainda mais forte quando encontrei uma bancada para upgrade e customização das armas, um elemento essencial para sobreviver aos horrores que virão.

    Beneath-Demo-Screenshot-gameplay Beneath: Primeiras Impressões de um Survival Horror que Mescla Metro, Resident Evil e The Last of Us
    primeiras impressões de Beneath – bancada de armas

    O Toque de Lovecraft: Sanidade e o Sobrenatural

    Por falar em horrores, há claramente algo de sobrenatural acontecendo, seja no ambiente, seja dentro da mente do protagonista. Em um momento, tive uma visão de tentáculos gigantescos saindo da água, que simplesmente desapareciam ao me aproximar. Em outro, ouvi sussurros perturbadores em minha cabeça, em uma experiência que me remeteu diretamente aos tormentos auditivos de Senua em Hellblade: Senua’s Sacrifice. Esses elementos sugerem que a sanidade será um recurso tão importante quanto a munição.

    É uma grata surpresa ver que o game já está totalmente localizado em português do Brasil, um grande acerto dos desenvolvedores para conquistar o público por aqui.

    Veredito das Primeiras Impressões de Beneath

    No fim das contas, minhas primeiras impressões de Beneath são extremamente positivas. A demo é curta (60 mins), mas conseguiu transmitir a identidade do projeto direitinho. O fato de ela ter me feito lembrar de franquias tão consagradas e amadas, não como uma cópia, mas como uma experiência que entende o que as tornou especiais, é um sinal mais do que promissor. Beneath tem o potencial para se tornar um título marcante para os fãs do gênero, e mal posso esperar para ver – e jogar – mais.

    Beneath estará disponível para PC via Steam, PS5 e Xbox. Você pode jogar a demo durante o período do Steam Next Fest.

  • Primeiras Impressões de I Hate This Place: Um Survival Horror Estilo HQ que Já Prendeu Nossa Atenção

    Primeiras Impressões de I Hate This Place: Um Survival Horror Estilo HQ que Já Prendeu Nossa Atenção

    O Steam Next Fest (ou “Steam Vem Aí” para nós, brasileiros) trouxe uma das demonstrações mais atmosféricas e intrigantes que joguei recentemente: I Hate This Place. Joguei o game por pouco mais de uma hora no PC e saí da experiência impressionado e querendo mais. Estas são as nossas primeiras impressões de I Hate This Place, um survival horror isométrico que promete equilibrar tensão, exploração e uma identidade visual marcante.

    Atmosfera e Visual

    Logo nos primeiros minutos fica claro a vibe de I Hate This Place. O estilo visual, que me remeteu às revistas em quadrinhos com suas cores ousadas e traços expressivos, me prendeu rapidinho. Mas não se engane pela estética: a atmosfera é assustadora, tensa e te deixa constantemente intrigado, querendo desvendar os mistérios que assombram aquele lugar. A sensação de que algo pode sair de trás de qualquer árvore ou espreitar na escuridão é palpável.

    Para sentir na pele a atmosfera única do jogo, confira o trailer oficial de I Hate This Place abaixo:

    Trailer oficial de I Hate This Place mostra o visual inspirado em HQs, a jogabilidade de survival horror isométrico e a atmosfera tensa dos anos 80. Lançamento previsto para 07 de Novembro de 2025.

    Jogabilidade e Recursos

    A jogabilidade é um dos fortes nesta nossas primeiras impressões de I Hate This Place. É preciso ter cuidado a cada passo, gerenciando o nível de ruído da sua movimentação para não atrair as horrendas criaturas que te caçam pelo som.

    A escassez de recursos é uma realidade, o que torna cada cura e cada munição encontrada um pequeno triunfo. Uma das coisas que mais gostei foi encontrar uma bancada de upgrades, permitindo criar itens como armas e bombas. Esse sistema dá um propósito enorme à exploração meticulosa do mapa.

    No entanto, foi ao voltar para o rancho, minha base de operações, no final da demo, que me espantei de verdade. As possibilidades de criação e gerenciamento de recursos disponíveis ali são vastíssimas e deixam claro que a versão final terá uma camada estratégica profunda.

    I-Hate-This-Place-Demo Primeiras Impressões de I Hate This Place: Um Survival Horror Estilo HQ que Já Prendeu Nossa Atenção
    I Hate This Place gameplay

    Informações dos desenvolvedores

    Desenvolvido pela Rock Square Thunder e publicado pela Skybound Entertainment, I Hate This Place é inspirado na aclamada série de quadrinhos de Kyle Starks e Artyom Topilin. Os elementos clássicos do survival horror estão todos presentes: coleta de recursos, ciclo dinâmico dia/noite (onde a noite é verdadeiramente aterrorizante) e uma ênfase na sobrevivência inteligente, onde a furtividade muitas vezes é melhor que o confronto direto.

    Uma boa primeira impressão

    Com base nesta curta, porém intensa, demonstração, I Hate This Place nos parece promissor. A fusão do visual de quadrinhos com uma boa e tensa jogabilidade de terror criou uma experiência que, em nossas primeiras impressões de I Hate This Place, ficou gravada na mente.

    O lançamento está previsto para 07 de Novembro de 2025 para PC, PlayStation 5, Xbox Series X/S e Nintendo Switch. Uma coisa é certa: mal posso esperar para me aventurar novamente por esse mundo hostil quando a versão completa estiver disponível.

  • Primeiras Impressões de Super Farming Boy

    Primeiras Impressões de Super Farming Boy

    O que acontece quando você pega a calma de um simulador de fazenda, a estratégia de um puzzle e adiciona uma boa dose de crítica social e humor ácido? A resposta é Super Farming Boy. Passei um tempo com esse indie e acredito que esta é uma das misturas mais inusitadas e cativantes que experimentei recentemente. A premissa é tão ousada quanto eficaz: um jogo de fazenda onde a calma é substituída pela adrenalina de criar combos perfeitos, tudo embrulhado em uma estética de revista em quadrinhos que esconde uma narrativa profundamente irônica.

    Para mergulhar de cabeça no clima único deste jogo, nada melhor do que ver o trailer oficial. A preparação é fundamental para a loucura que te aguarda.

    Trailer Oficial – Super Farming Boy

    Assista e confira a jogabilidade única e o estilo visual marcante de Super Farming Boy.

    A Gameplay que Virou o Gênero de Cabeça para Baixo

    O coração de Super Farming Boy não está na paciência de esperar as plantas crescerem, mas na inteligência de planejar seu campo para criar reações em cadeia. A sensação de ver uma fileira inteira de milhos sendo colhidos porque você puxou o primeiro é simplesmente viciante.

    Cada planta tem uma característica única, e descobrir como entrelaçar milhos, cenouras e outros itens para formar combos monumentais é o que impulsiona cada dia na fazenda. É um sistema que exige mais raciocínio do que reflexo, mas que entrega uma satisfação imensa quando executado com maestria.

    E para gerenciar essa loucura, a criatividade dos desenvolvedores brilha. A tabela abaixo resume alguns dos pilares que sustentam a experiência:

    CaracterísticaComo Funciona
    Combos e Reações em CadeiaColheita estratégica onde plantas vizinhas são coletadas em sequência, otimizando tempo e recursos.
    “Você é a Ferramenta”
    Transformação do personagem em ferramentas (shovel, picareta, regador) com um toque, eliminando a necessidade de trocar itens.
    Narrativa SatíricaCrítica ao capitalismo e ganância corporativa, com o vilão KORPO®©TM explorando o protagonista de forma absurda e hilária.
    Localização em PT-BRTradução de alta qualidade, essencial para aproveitar o humor nos diálogos e descrições.

    Longe de ser um jogo relaxante, Super Farming Boy te mantém em alerta. É preciso gerenciar a alimentação, o cansaço e o sono do Super, enquanto se planeja o layout da plantação. Até a morte é um evento que vem com uma cobrança de resgate, em um ciclo que reforça, de forma genial, a temática de exploração econômica imposta pelo vilão.

    Uma Sátira Afiada em Meio a Gráficos Encantadores

    É impossível falar de Super Farming Boy sem destacar sua dupla personalidade estética. Os gráficos são vibrantes, coloridos e lembram os desenhos animados clássicos, com um toque que evidencia inspiração em Cuphead. No entanto, essa doçura visual é o pano de fundo para uma narrativa que não tem medo de cutucar a ganância corporativa.

    O vilão KORPO®©TM é uma criação brilhante. Ele aparece, toma sua fazenda, seus amigos e até mesmo sua mãe, e depois os coloca à venda por preços exorbitantes para que você, o protagonista explorado, precise comprá-los de volta com o fruto do seu próprio trabalho. É uma alegoria tão pesada quanto engraçada, executada com um tom de comédia que a torna palatável e memorável. A ironia permeia tudo, desde os NPCs, como o caracol “Cara Coin” que recolhe moedas para você, até as descrições de power-ups. É uma crítica consciente e bem-humorada que dá camadas à experiência.

    Considerações Finais (Por Enquanto)

    Estas são apenas as primeiras impressões, e é importante deixar claro que o jogo ainda está em acesso antecipado, com mais conteúdo prometido, como novas estações e chefes. No entanto, a base que a LemonChili construiu é excepcionalmente sólida.

    Super Farming Boy é uma brisa fresca para um gênero cheio de convenções. Ele é divertido, inteligente e não tem medo de ser diferente.

    A jogabilidade de combos é profundamente recompensadora, e o humor satírico é o tempero perfeito. Se você procura uma experiência que fuja do comum e esteja disposto a refletir (e rir) enquanto cultiva seu campo, este jogo é uma boa. Mal posso esperar para ver como a experiência evoluirá até o fim da campanha.

  • Workshop Simulator VR: Primeiras Impressões da Simulação de Oficina em VR

    Workshop Simulator VR: Primeiras Impressões da Simulação de Oficina em VR

    Há um nicho cativante nos games que transforma tarefas cotidianas em experiências lúdicas e relaxantes. O Workshop Simulator VR é a mais nova incursão nesse território, prometendo nos colocar no comando de uma oficina para restaurar e revitalizar os mais variados objetos. Depois de algum tempo com ele no PSVR2, minhas primeiras impressões do Workshop Simulator VR mostram um jogo que entende o apelo de sua premissa específica, mesmo com alguns tropeços imersivos.

    A premissa é direta e o Workshop Simulator VR entrega exatamente o que propõe: é genuinamente agradável se entregar à tarefa metódica de restaurar um carrinho antigo ou uma ferramenta enferrujada. Há uma satisfação tangível em ver o processo completo, da desmontagem à pintura final, sabendo que o pagamento recebido irá desbloquear novas ferramentas e consumíveis.

    alar sobre a sensação de imersão é uma coisa, mas mostrá-la é outra. Gravei um vídeo com as minhas primeiras impressões na prática, restaurando um dos primeiros itens da oficina. Confira para ver a jogabilidade e os detalhes que citei em ação:

    Assista para ver a restauração em tempo real e entender a atmosfera única do jogo.

    Essa ideia de “trabalhar” dentro de um videogame sempre me atraiu, pois, quando bem executada, induz aquele estado de fluxo (o famoso flow state) onde o tempo simplesmente voa. Títulos como Euro Truck Simulator , Arcade Paradise e Dig VR já provaram esse potencial, e é nessa veia que o Workshop Simulator VR se encaixa.

    Onde o Workshop Simulator VR Brilha (e onde hesita)

    Os controles, no geral, respondem muito bem, permitindo um manejo convincente de ferramentas e peças. A imersão, fator crucial em VR, se sustenta na maior parte do tempo. A oficina é um ambiente credível, e a física de interação com os objetos é sólida. No entanto, alguns detalhes quebram um pouco esse feitiço.

    Em processos mais detalhistas, como limpar ou pintar a área de contato entre os dedos e o objeto que se está segurando, o jogo as vezes simplesmente ignora a presença da sua própria mão. Além disso, algumas ferramentas possuem zonas de uso absolutamente delimitadas – o estilete para abrir caixas, por exemplo, só funciona em um ponto específico da bancada, o que tira um pouco da liberdade orgânica que a VR promete.

    Um ponto de atenção para o público brasileiro é a falta de localização. O jogo não possui tradução para o português, e a dublagem em inglês, infelizmente, soa artificial – como se fosse gerada por IA – e em um volume desproporcionalmente mais alto que o resto do jogo.

    A trilha sonora ambiente é agradável, mas se mostra repetitiva rapidamente. Confesso, que este é o tipo de jogo perfeito para colocar seu podcast favorito ou um álbum novo para tocar enquanto a mente se concentra nas tarefas de restauração.

    Qual foi a primeira impressão?

    Conforme descrito pelos desenvolvedores, o Workshop Simulator VR coloca você como dono da oficina, com uma variedade de ferramentas especializadas para desmontar, limpar e pintar itens, expandindo seu negócio. O jogo também está disponível para Meta Quest e PC VR via Steam.

    Minhas primeiras impressões do Workshop Simulator VR confirmam que o jogo entrega o que se propõe: uma simulação relaxante e específica. Seu maior pecado, talvez, seja justamente se propor a fazer pouco, limitando-se a um ciclo de trabalho que pode não agradar a todos. No entanto, para quem busca uma experiência meditativa em VR, um “jogo-podcast” onde suas mãos estão ocupadas mas sua mente pode vagar, esta oficina virtual tem suas portas abertas e certamente vale uma primeira visita.

  • The House of Tesla: Primeiras Impressões do Novo Game de Puzzles

    The House of Tesla: Primeiras Impressões do Novo Game de Puzzles

    Acabei de concluir o primeiro capítulo de The House of Tesla na Steam, e este primeiro contato com o game foi uma experiência positiva. Como gostei do The House of Da Vinci VR, entrei com expectativas altas e, pelo menos nessas primeiras horas, a Blue Brain Games parece ter acertado em cheio mais uma vez.

    Para dar um gosto do que te espera, confira o trailer oficial que captura perfeitamente a atmosfera intrigante do jogo:

    O trailer de The House of Tesla promete uma aventura repleta de invenções e mistérios para desvendar.

    A jogabilidade que consagrou a série está toda aqui, e funcionando muito bem. The House of Tesla se baseia na exploração meticulosa de ambientes reduzidos, desvendando puzzles complexos e aprendendo a manusear os experimentos deixados pelo gênio. A sensação de descobrir um item escondido em um compartimento secreto ou desbloquear uma memória crucial para a história é muito satisfatória.

    Bonito e bem animado

    Uma das coisas que mais me impressionou sobre The House of Tesla foi a qualidade técnica na versão para PC. Os gráficos são muito bonitos, com atenção aos detalhes nos cenários e nas animações, tudo rodando de forma fluida, sem qualquer problema de performance.

    A imersão é ainda maior graças às interações que vão além do simples clique. Joguei com um DualSense e em vários momentos foi necessário clicar e arrastar ou usar o joystick para girar mecanismos. São pequenos detalhes que, na minha opinião, elevam a experiência e tornam o mundo um pouco mais tátil.

    Outro ponto que merece destaque especial é o sistema de dicas. Ele é inteligente e gradual, oferecendo ao jogador a liberdade de escolher quanta ajuda deseja. Se você travar em um puzzle, o jogo pode revelar a solução em pequenos estágios. Esse design é fantástico, pois agrada tanto quem busca a resposta completa quanto quem quer apenas um “empurrãozinho” na direção certa – um equilíbrio difícil de alcançar.

    Narrativa em português do Brasil

    A narrativa de The House of Tesla me pegou já neste início. Acordamos com o protagonista, envolto em amnésia, em uma sala misteriosa. A tarefa de juntar peças e informações para descobrir nossa própria identidade e o que aconteceu é um mote clássico, mas que funciona muito bem aqui, sendo alimentado por cartas e documentos espalhados pelo cenário.

    Para o público brasileiro, uma excelente notícia: o jogo está localizado em português do Brasil. Dada a natureza baseada em texto e pistas, isso é um grande diferencial de acessibilidade. A dublagem, por sua vez, permanece em inglês e é de boa qualidade, permitindo que todos acompanhem a trama sem problemas pelas legendas.

    Estas são, claro, apenas as primeiras impressões de The House of Tesla. A jornada promete se aprofundar com novos quebra-cabeças, um dispositivo que permite ver o fluxo da eletricidade e flashbacks que nos colocarão na pele do próprio Nikola Tesla. Com base no que experimentei, a Blue Brain Games tem algo promissor aqui, e mal posso esperar para ver como a história e os desafios vão se desenrolar nos próximos capítulos.

  • Bridge the Gap – puzzle para saudosistas em pleno PSVR2

    Bridge the Gap – puzzle para saudosistas em pleno PSVR2

    Bridge the Gap é o novo jogo desenvolvido pela 3R Games e publicado pela Take It Studio lançado para Playstation PSVR2 na última sexta-feira, dia 17 de janeiro. O game transita entre o puzzle e ação e deve agradar os jogadores mais saudosistas que utilizam os óculos de realidade virtual da Sony.

    Você pode estar se perguntando: saudosista? Por qual motivo? Bem, ao colocar o VR e entrar no universo de Bridge the Gap senti que já estava familiarizado com a proposta, e não demorou muito para me localizar: o jogo é um filho bem diagramado do saudoso Lemmings, que joguei em Super Nintendo nos idos dos anos 90.

    Isso não significa que o jogo não traga sua marca. Bridge the Gap é desafiador e requer certa habilidade (que não possuo) para manejar todas as ações necessárias para os “monkies“, como são chamados, não se jogarem dos blocos para entrarem para a história.

    WhatsApp-Image-2025-01-22-at-18.05.39-1 Bridge the Gap - puzzle para saudosistas em pleno PSVR2
    Bridge the Gap VR

    Aliás, um parênteses interessante. A desenvolvedora do game nos disse que o jogo inicialmente se chamava “Monkies in the Brickland”, mas que alterou o título com o intuito de representar mais fielmente a gameplay, além de facilitar as buscas em sites como o Youtube, já que a palavra Monkies é corrigida pelo site, uma vez que sua grafia correta em inglês é Monkeys.

    Jogo de VR com cara de mobile

    Minha primeira impressão do game é que ele tem cara de jogo para celular. A razão para essa associação é que o método de passar de fases e conquistar de zero a três estrelas de acordo com sua performance me lembrou fórmula já consagrada pelos jogos de celular, como por exemplo em Angry Birds.

    Além disso, as fases são relativamente curtas, e é certamente um convite à jogatina despretenciosa. Sabe aquele jogo que você abre no celular enquanto espera o trem chegar à sua estação?

    O jogo tem visual simples, mas bonito. Certamente não precisaria ser lançado para PSVR2 para funcionar. Arrisco, inclusive, a dizer que se fosse restrito aos smartphones, Bridge the Gap faria até mais sucesso. Fórmula pra isso ele tem.

    Não leve minhas palavras como ofensa, por favor! Não há nada de errado em dizer que o jogo deveria ser feito para celular. A plataforma é diferente, mas o título pode ser apreciado por pessoas com objetivos diferentes aos habituais dos jogadores de realidade virtual.

    De toda forma, Bridge the Gap encontraria forte concorrência nos celulares, já que Lemmings está disponível para iOS e Android, sendo que somente neste esse último já conta com mais de 5 milhões de downloads. A briga por atenção não seria fácil para os Monkies.

    Salve os monkies

    A tarefa de salvar os atrapalhados monkies não é das mais simples, isso porque eles são muito determinados em não mudar de direção sozinhos.

    Tentei jogar sentado, mas percebi que precisaria de espaço para me movimentar e me levantei. A princípio pensamos que o jogo será parado e que conseguiremos fazer todas as ações com pouco esforço, mas não é o que acontece.

    WhatsApp-Image-2025-01-22-at-18.05.40 Bridge the Gap - puzzle para saudosistas em pleno PSVR2
    Imagem: reprodução

    É necessário bom domínio do espaço do game, além de rápido raciocínio para conseguir se dar bem, e a tarefa não é fácil. O jogo conta atualmente com 80 fases, com alguns modos diferentes. A desenvolvedora ainda promete que mais mapas estão por vir.

    Vale a pena jogar Bridge the Gap se você quer passar o tempo e ter um desafio capaz de prender a atenção e deixar curioso quanto à próxima fase.

    Fiz essa análise com cópia cedida pelo desenvolvedor do game, agradecemos a confiança em nosso trabalho.

  • Primeiras impressões de Mika and the Witch’s Mountain no Playstation

    Primeiras impressões de Mika and the Witch’s Mountain no Playstation

    O estúdio espanhol Chibig traz a sua mais nova aventura para os consoles Playstation e Xbox. O game chegou hoje e vamos compartilhar com você as nossas primeiras impressões de Mika and the Witch’s Mountain.

    Em Mika e a Montanha da Bruxa acompanhamos a jornada da garotinha Mika, de 14 anos, que deseja se tornar uma Bruxa. Ela chega ao topo da montanha de carona na vassoura de sua mãe, um bruxa experiente.

    Sua primeira missão é entregar sua carta de recomendação para Olagari. A bruxa anciã e guardiã do farol estrelar é a responsável por passar adiante os segredos da magia arcana na Monte Gaun.

    A mestre das bruxas parece não ter gostado muito da carteirada de Mika e decide a empurrar montanha a baixo numa espécie de teste ou lição, ainda não está claro para mim.

    O caminho de volta ao topo

    E é quando Mika chega ao pé da montanha que o caminho da nossa aventura fica um pouco mais claro. Logo no começo encontramos a artesã Allegra, uma dessas pessoas incríveis que está sempre disposta a ajudar quem precisa.

    Allegra oferece ajuda para consertar a vassoura que se quebrou na queda e neste processo descobrimos que a atual vassoura de Mika é a versão mais simples e não tem nenhuma condição de retornar ao topo da montanha.

    Mika-and-the-Witchs-Mountain-gameplay Primeiras impressões de Mika and the Witch's Mountain no Playstation
    Mika and the Witch’s Mountain gameplay

    Mika precisa retornar para o topo e o único caminho é fazer o upgrade de vassoura. No entanto é necessário dinheiro e a única forma de conseguir esse dinheiro é ocupando a vaga no trabalho de entregas que está livre no vilarejo.

    E desta forma está instalada o ciclo da gameplay de Mika and the Witch’s Mountain. Que é basicamente fazer entregas de vassoura na ilha enquanto conhece seus interessantes habitantes e as belezas do lugar.

    O jogo é muito bonito, tem um visual colorido e por motivos óbvios é fácil trazer a influência do Studio Ghibli e sua obra “O serviço de entregas de Kiki”.

    A história é contada num tom leve que de alguma forma lembra animação infantil e ajuda a dar uma vibe “cozy game” para coisa.

    Os personagens me pareceram interessantes não só pelo visual mas alguns apresentaram questões interessantes. E sinceramente não vejo a hora de avançar no game para entender melhor as motivações de alguns deles.

    Uma ilha inteira para explorar

    Os habitantes são peças importantes, mas não podemos deixar a ilha em segundo plano. Uma vez que ela é muito bonita e nos convida a explorar cada pedaço.

    Outro bom motivo para explorar é minha busca pelos colecionáveis em forma de pequenas estatuetas. A gente pode usa-los para comprar itens como novos trajes para Mika ou chaveiros para a vassoura.

    A narrativa está ligada ao desejo de Mika se tornar uma bruxa, mas para realizar isso ela precisa encontrar uma forma de retornar ao topo da montanha.

    O caminho que ela encontrou foi recuperar sua vassoura com a artesã Allegra e começar a fazer entregas. Greff o seu novo chefe é quem administra essa empresa.

    Mika-and-the-Witchs-Mountain-gameplay-PS5 Primeiras impressões de Mika and the Witch's Mountain no Playstation
    Mika and the Witch’s Mountain gameplay

    Em um primeiro momento a ideia era só conseguir dinheiro para comprar uma vassoura melhor, mas depois Mika foi convencida da importância de ajudar as pessoas do vilarejo.

    As entregas recebem notas de seus clientes, Mika só recebe o pagamento por ela se a nota for verde. O detalhe é que alguns itens não podem ser molhados, outros são frágeis e alguns tem um prazo curto para serem entregues, como um sorvete por exemplo.

    De forma geral este não é um jogo estressante, o maior desafio é se adaptar com o controle enquanto voo na vassoura. Ele se mostrou pelo menos neste começo um pouco difícil de dominar.

    As primeiras impressões de Mika and the Witch’s Mountain são boas, eu gostei do que vi até agora e confesso que o universo e a narrativa me deixaram com o desejo de ver mais.

    Assim que eu terminar o jogo eu volto com a análise completa do game. Estou jogando no Playstation 5 com uma cópia gentilmente cedida pelo estúdio. Agradeço pela confiança em nosso trabalho.