Tag: PSVR2

  • Primeiro Pódio na Liga Gran Turismo 7 VR: A Superação em Watkins Glen

    Primeiro Pódio na Liga Gran Turismo 7 VR: A Superação em Watkins Glen

    Após um sétimo lugar na primeira etapa da Liga Gran Turismo 7 VR, cheguei à segunda corrida no circuito de Watkins Glen com um objetivo claro: melhorar minha performance e garantir meu primeiro pódio na Liga Gran Turismo 7 VR. A ansiedade da estreia deu lugar à determinação, e o resultado? Uma das corridas mais emocionantes da minha jornada no sim racing!

    Preparação e Qualificação: A Chave para o Pódio

    Na véspera da prova, participei de treinos com outros pilotos como Finn, que dominou o treino com consistentes voltas de 1:44 com o Redbull X2014 Jr. Sabia que a vitória seria difícil, mas treinei bastante para aprimorar minha estratégia de pneus médios. Na qualificação, uma volta boa garantiu a quarta posição no grid, ao lado do meu companheiro de equipe, Millo que largou na quinta posição.

    Largada e Primeiras Voltas: O Caos Controlado

    Na largada, aproveitei o lado interno da primeira curva para subir para terceiro lugar, mas uma frenagem brusca para evitar colisões custou velocidade. Na curva do “Bus Stop”, um rival tentou uma ultrapassagem arriscada. A colisão lateral derrapou meu carro, mas mantive-o na pista e segurei a posição. Primeiro pódio na Liga Gran Turismo 7 VR? Ainda era possível!

    colisao-lateral-watkins-glen-gran-turismo-7-vr Primeiro Pódio na Liga Gran Turismo 7 VR: A Superação em Watkins Glen
    Momento tenso: colisão lateral na curva do Bus Stop durante a disputa pelo terceiro lugar. Não perder o controle do carro foi crucial para o pódio!

    Estratégia e Erros: A Dança dos Pneus

    Com Wask em segundo, aproveitei sua punição por exceder limites da pista para assumir a posição. Porém, ele usava pneus macios e logo me pressionou. Optei por pneus médios para um pit stop tardio, mas dois erros me custaram segundos valiosos em punições. Quando parei na volta 11, voltei em terceiro, mas com pneus macios e foco total.

    A Volta Mais Rápida e o Ataque Final

    Nas voltas finais, imprimi um ritmo arrasador: 1:44.434, minha melhor volta no circuito e a volta mais rápida da corrida!
    Na penúltima volta, alcancei Wask e, na última curva, arrisquei uma ultrapassagem pela parte interna. Sua defesa brilhante me fez perder o impulso, e um erro na curva seguinte selou meu destino: terceiro lugar e o primeiro pódio na Liga Gran Turismo 7 VR!

    Conclusão: Suzuka e a Promessa de Chuva

    O pódio em Watkins Glen não é só uma vitória pessoal, mas a prova de que a Brocarga está no caminho certo. A próxima etapa em Suzuka, com previsão de chuva, promete desafios ainda maiores. E eu? Já estou pronto para lutar pelo topo novamente.

    Quer reviver a primeira etapa? Confira Primeira Corrida na Liga Gran Turismo 7 VR aqui no Caixa de Pixels!

  • Out of Sight VR ganha data de lançamento na Steam: jogo de terror em segunda pessoa chega em 22 de maio

    Out of Sight VR ganha data de lançamento na Steam: jogo de terror em segunda pessoa chega em 22 de maio

    Out of Sight VR: Jogo de terror em segunda pessoa com atmosfera aterrorizante chega à Steam em 22 de maio

    A espera está quase no fim para os fãs de terror imersivo! Out of Sight VR, o intrigante jogo de que falamos durante o VR Showcase de março de 2025, acaba de ganhar data oficial de lançamento: 22 de maio de 2025 para Steam e Steam VR! Desenvolvido pela The Gang e adaptado para realidade virtual pela Flat2VR Studios, em parceria com a Starbreeze Entertainment, o título promete revolucionar a imersão em VR com sua perspectiva única em segunda pessoa e uma atmosfera que remete aos clássicos da franquia Little Nightmares.

    Proteja Sophie em um mundo onde as sombras escondem o perigo

    Em Out of Sight VR, você não é a protagonista, mas sim Teddy, um protetor de pelúcia mudo e costurado, responsável por guiar Sophie, uma garota cega presa em uma mansão assombrada. Enquanto ela avança por corredores decadentes e salas trancadas, cabe a você observar, planejar e intervir usando uma mecânica inovadora: sua visão é independente do corpo da personagem, criando uma conexão emocional única entre jogador e protagonista.

    A premissa, que já chamou atenção no evento de março, ganha ainda mais força com a confirmação do lançamento. Como destacam os desenvolvedores:

    “Você é a única linha de vida de Sophie. Cada sucesso é um suspiro de alívio. Cada erro parece pessoal.”

    Assista ao trailer oficial de Out of Sight VR e sinta a tensão da mansão assombrada:

    Trailer de Out of Sight VR - Terror em segunda pessoa na Steam

    Terror psicológico, quebra-cabeças e perseguições em VR

    Inspirado em Little Nightmares, o jogo mistura quebra-cabeças inteligentes, perseguições caóticas e fragmentos narrativos escondidos no ambiente. A mansão é um personagem vivo, com segredos que revelam uma história sombria de prisão e tragédia. Entre os destaques estão:

    • Cenas de perseguição com mudanças de perspectiva, onde o mundo gira de formas aterrorizantes graças à tecnologia VR.
    • Puzzles que exigem posicionamento estratégico para abrir caminhos seguros.
    • Horrores psicológicos que exploram a impotência e a tensão de proteger alguém que não enxerga as ameaças.

    Out of Sight VR tem data de lançamento Steam e já está disponível para wishlist; versões para Meta Quest e PS VR2 chegam em 2025

    Além da versão para Steam VR, o jogo também chegará posteriormente ao Meta Quest 3/3s e PlayStation VR2, ampliando o acesso à experiência. Enquanto isso, os jogadores já podem adicionar Out of Sight VR à lista de desejos na Steam e se preparar para mergulhar em uma narrativa emocionalmente intensa.

    Por que acompanhar este lançamento?
    Se você é fã de jogos como Little Nightmares ou busca experiências inovadoras em VR, Out of Sight VR é um título obrigatório. A combinação de terror atmosférico, mecânicas de segunda pessoa e uma história envolvente promete colocar o jogo no radar dos principais títulos indie de 2025.

    Leia mais sobre o anúncio inicial de Out of Sight VR no VR Showcase de março e não deixe de adicionar o jogo à sua wishlist na Steam!

  • Primeira Corrida na Liga Gran Turismo 7 VR: Superação com a Equipe Brocarga

    Primeira Corrida na Liga Gran Turismo 7 VR: Superação com a Equipe Brocarga

    No último domingo fiz minha primeira corrida na Liga de Gran Turismo 7 exclusiva para VR. Vivi uma experiência eletrizante ao estrear como piloto da equipe Brocarga na liga Adrian Newey, uma competição exclusiva para jogadores de Gran Turismo 7 em Realidade Virtual (VR). Pilotando o icônico Red Bull X2014, enfrentei desafios intensos no cenário deslumbrante do circuito italiano Lago Maggiore, em uma prova que misturou adrenalina, frustração e uma recuperação memorável.

    Qualificação Estratégica: 5º Lugar no Grid

    A etapa começou com uma qualificação de 10 minutos, onde precisei equilibrar agressividade e precisão para garantir um bom posicionamento. Graças a uma estratégia focada em aproveitar as retas rápidas e freadas precisas nas curvas fechadas, conquistei a 5ª posição no grid de largada. A sensação de estar entre os melhores pilotos da liga, com o volante virtual nas mãos e o headset de VR imersivo, foi indescritível.

    A Corrida: Acidentes, Persistência e Resiliência

    A largada foi promissora, mas o destino reservava reviravoltas para minha primeira corrida na Liga de Gran Turismo 7 VR. Na primeira curva, um adversário atingiu a lateral traseira do meu Red Bull X2014, causando uma derrapagem e uma colisão violenta com o muro. O impacto me lançou para a última posição, com mais de 10 segundos de distância do pelotão. Em vez de desistir, decidi transformar a frustração em foco.

    red-bull-x2014-lago-maggiore-gran-turismo-7 Primeira Corrida na Liga Gran Turismo 7 VR: Superação com a Equipe Brocarga
    Acidente no início da corrida durante a primeira etapa da liga Gran Turismo 7 no PSVR2

    Sem rivais próximos, aproveitei para ajustar o ritmo e manter uma pilotagem consistente. Na volta 8, o desafio se intensificou: encontrei o piloto que me tirou da pista no início. Em uma manobra ousada, ultrapassei-o na Curva 1, mas na Curva 2, ele colidiu comigo novamente, fazendo meu carro girar. Desta vez, porém, o adversário reconheceu a falha e cedeu a posição, permitindo que eu retomasse a corrida à frente.

    Resultado Final: 7º Lugar e Lições para o Futuro

    Após 30 minutos de prova, cruzei a linha de chegada em 7º lugar. Apesar da frustração por não alcançar um pódio, reconheço que foi uma boa recuperação após dois acidentes graves. A experiência reforçou a importância da calma sob pressão e da adaptação em corridas de alta intensidade, especialmente em ligas VR, onde a imersão amplia cada emoção.

    Por Que Corridas em VR São Únicas?

    Competir no Gran Turismo 7 com óculos de Realidade Virtual é revolucionário. Cada detalhe — do ronco do motor à sensação de velocidade nas curvas do Lago Maggiore — ganha vida, criando uma conexão física com a pista. Para pilotos que buscam simulações realistas, a VR é um divisor de águas.

    Conclusão: Um Começo Promissor na Liga Adrian Newey

    Minha estreia na liga Adrian Newey foi marcada por superação e aprendizado técnico. Mesmo com contratempos, a capacidade de recuperar posições e a solidariedade entre pilotos (como a atitude do adversário) mostraram o espírito esportivo que define essa comunidade. Já estou preparando ajustes no setup do Red Bull X2014 e treinando para a próxima etapa!

  • Update de Gran Turismo traz corrida contra IA em Interlagos

    Update de Gran Turismo traz corrida contra IA em Interlagos

    O Update de janeiro de Gran Turismo 7 chegou, trazendo quatro novos carros, três eventos e finalmente a corrida contra IA em Interlagos.

    Já tem um tempo que espero Interlagos receber alguma atenção da Polyphony Digital. O nosso circuito não tem chuva e até o ultimo update não era possível correr contra a Sophy a Inteligência artificial do Gran Turismo.

    Além da corrida contra IA em Interlagos, o circuito também recebeu um novo evento, o Mundial de Turismo 600.

    A “Gran Turismo Sophy” também chegou ao circuito Mount Panorama, e confesso que poder correr offline sem os tradicionais bots do game vai ser mais divertido.

    A gente vai encontrar quatro novos carros, já sabíamos que o Hyundai IONIQ 5 N’24 chegaria, depois do anuncio no evento do mês passado.

    Estou bastante interessado no Gran Turismo F3500-A, a máquina original de fórmula, que me lembra os carros de F1 do início da década de 90.

    Os outros dois carros que recebemos neste update são: o Honda Civic Si Extra (EF) 1987 e o Toyota C-HR S 2018.

    Também recebemos um Menu Extra no Café, desta vez é o “Coleção: Grupo C” e pela imagem publicada no site eu acho que já tenho os três carros. Para acessar este menu é preciso ter nível de colecionar 47 ou superior.

    Para os fotógrafos virtuais o update trouxe uma curadoria intitulada “Direção Cromática” para o Destaque no Scapes.

    Este update trouxe uma série de outras melhorias como trocas de motor para mais carros, ajuste de dificuldade em eventos, alteração no modelo de simulação de física e muito mais. Veja aqui os detalhes da atualização no site de GT7.

  • Bridge the Gap – puzzle para saudosistas em pleno PSVR2

    Bridge the Gap – puzzle para saudosistas em pleno PSVR2

    Bridge the Gap é o novo jogo desenvolvido pela 3R Games e publicado pela Take It Studio lançado para Playstation PSVR2 na última sexta-feira, dia 17 de janeiro. O game transita entre o puzzle e ação e deve agradar os jogadores mais saudosistas que utilizam os óculos de realidade virtual da Sony.

    Você pode estar se perguntando: saudosista? Por qual motivo? Bem, ao colocar o VR e entrar no universo de Bridge the Gap senti que já estava familiarizado com a proposta, e não demorou muito para me localizar: o jogo é um filho bem diagramado do saudoso Lemmings, que joguei em Super Nintendo nos idos dos anos 90.

    Isso não significa que o jogo não traga sua marca. Bridge the Gap é desafiador e requer certa habilidade (que não possuo) para manejar todas as ações necessárias para os “monkies“, como são chamados, não se jogarem dos blocos para entrarem para a história.

    WhatsApp-Image-2025-01-22-at-18.05.39-1 Bridge the Gap - puzzle para saudosistas em pleno PSVR2
    Bridge the Gap VR

    Aliás, um parênteses interessante. A desenvolvedora do game nos disse que o jogo inicialmente se chamava “Monkies in the Brickland”, mas que alterou o título com o intuito de representar mais fielmente a gameplay, além de facilitar as buscas em sites como o Youtube, já que a palavra Monkies é corrigida pelo site, uma vez que sua grafia correta em inglês é Monkeys.

    Jogo de VR com cara de mobile

    Minha primeira impressão do game é que ele tem cara de jogo para celular. A razão para essa associação é que o método de passar de fases e conquistar de zero a três estrelas de acordo com sua performance me lembrou fórmula já consagrada pelos jogos de celular, como por exemplo em Angry Birds.

    Além disso, as fases são relativamente curtas, e é certamente um convite à jogatina despretenciosa. Sabe aquele jogo que você abre no celular enquanto espera o trem chegar à sua estação?

    O jogo tem visual simples, mas bonito. Certamente não precisaria ser lançado para PSVR2 para funcionar. Arrisco, inclusive, a dizer que se fosse restrito aos smartphones, Bridge the Gap faria até mais sucesso. Fórmula pra isso ele tem.

    Não leve minhas palavras como ofensa, por favor! Não há nada de errado em dizer que o jogo deveria ser feito para celular. A plataforma é diferente, mas o título pode ser apreciado por pessoas com objetivos diferentes aos habituais dos jogadores de realidade virtual.

    De toda forma, Bridge the Gap encontraria forte concorrência nos celulares, já que Lemmings está disponível para iOS e Android, sendo que somente neste esse último já conta com mais de 5 milhões de downloads. A briga por atenção não seria fácil para os Monkies.

    Salve os monkies

    A tarefa de salvar os atrapalhados monkies não é das mais simples, isso porque eles são muito determinados em não mudar de direção sozinhos.

    Tentei jogar sentado, mas percebi que precisaria de espaço para me movimentar e me levantei. A princípio pensamos que o jogo será parado e que conseguiremos fazer todas as ações com pouco esforço, mas não é o que acontece.

    WhatsApp-Image-2025-01-22-at-18.05.40 Bridge the Gap - puzzle para saudosistas em pleno PSVR2
    Imagem: reprodução

    É necessário bom domínio do espaço do game, além de rápido raciocínio para conseguir se dar bem, e a tarefa não é fácil. O jogo conta atualmente com 80 fases, com alguns modos diferentes. A desenvolvedora ainda promete que mais mapas estão por vir.

    Vale a pena jogar Bridge the Gap se você quer passar o tempo e ter um desafio capaz de prender a atenção e deixar curioso quanto à próxima fase.

    Fiz essa análise com cópia cedida pelo desenvolvedor do game, agradecemos a confiança em nosso trabalho.

  • Análise de Arken Age que chega PSVR2 e PCVR

    Análise de Arken Age que chega PSVR2 e PCVR

    A Vitruvius VR lança hoje seu mais novo game para o PSVR2 e PCVR via Steam. Nesta análise de Arken Age a gente vai descobrir se a excelente primeira impressão que publicamos na semana passada se mantem para toda a obra.

    Em Arken Age você encontrará uma aventura em realidade virtual para um jogador. O game tem legendas e menus em português do Brasil, o áudio está só em inglês.

    Nesta jornada você irá explorar um mundo chamado Abismo biológico, que foi criado pelo grande Arborista. Sua missão é enfrentar os inimigos Hyperion e entender o que está por trás do desaparecimento do criador.

    A gente encontra neste universo uma interessante mistura de ficção científica e fantasia. E por conta da sua conexão com a natureza e de seus habitantes meio alienígenas meio humanos, a coisa toda tem um toque de Avatar para mim.

    Esta análise de Arken Age me fez pensar no quanto é difícil explicar o quão bom Arken Age é para quem nunca jogou VR. Porque uma das melhores partes do game é sobre como nossos movimentos na vida real se traduzem no jogo.

    Arken Age é um desses casos em que é preciso experimentar, é preciso sentir para entender o quão imersiva a experiência é.

    Extraindo o melhor da plataforma

    Os desenvolvedores utilizam muito bem as características do PSVR2 para elevar a imersão. Um exemplo disso é o rastreamento ocular que não só ajuda a garantir a excelente apresentação visual do game, mas também é usado no combate com o machado e no rifle de precisão.

    Já que passamos pela questão visual, vamos lembrar que este game é um dos poucos que oferecem dois modos gráficos para o jogador. O modo desempenho que roda a 90FPS nativos e o modo Qualidade que em uma resolução maior roda a 120 FPS reprojetados.

    Arken-Age-Modos-Graficos Análise de Arken Age que chega PSVR2 e PCVR
    Arken Age – Modos Gráficos no PSVR2

    Durante a análise de Arken Age eu não encontrei uma diferença relevante entre os dois modos, e acabei ficando com o modo Desempenho mesmo.

    No geral o universo do jogo é muito bonito e fazemos a maior parte desta jornada na natureza. Em meio ao verde das árvores e o azul da água.

    Começamos o game na Torre da Guardiã Celestial, onde recebemos uma pequena introdução daquele universo e do nosso personagem, o Desvinculado.

    É nesta mesma torre que fazemos todo o tutorial, que é relativamente longo, mas nos ensina a maior parte do que será necessário em nossa jornada.

    Escalando novos patamares

    Enquanto aprendemos as mecânicas e interações básicas do jogo fica claro o quanto o estúdio se empenhou para entregar uma experiência imersiva.

    A forma como escalamos é absolutamente satisfatória. Com um movimento do punho uma picareta é ejetada de nosso equipamento na região de nosso pulso. Convenientemente em nossas mãos, nos deixando prontos para escalar.

    Escalar é um dos exemplos do porque muito de Arken Age é sobre o que sentimos quando o jogamos. Não é só sobre os movimentos que fazemos para usar as picaretas de escalada. É também sobre o feedback que o game te dá, pelo visual, pelo som e também pela vibração dos controles.

    Assim como Alien Rogue Incursion e Skydance’s Behemoth utilizamos um tablet para várias funções. Aqui ele serve para coisas como acompanhar o progresso da missão, acessar o inventário, saber mais sobre o universo, controlar os colecionáveis, acessar configurações, salvar o jogo, etc…

    Uma parte legal do uso do tablet foi inseri-lo como ferramenta útil na exploração. Todas as fases, incluindo o tutorial, possuem pequenas piramides verdes espalhadas que são os colecionáveis.

    Ao encontrarmos o corpo do cartógrafo e absorvermos os dados o tablet passa a mostrar a direção e a distância em que estão os colecionáveis.

    A exploração é incentivada na busca pelo fruto das árvores que pode ser usado para recuperar vida ou ainda transforma-lo em seringas que tem um poder de recuperação ainda maior.

    Há também as memórias que nos dizem mais sobre o universo e a obtenção de arkenite, que é energia necessária para as armas do game.

    Armas para o combate

    Por falar em armas, o jogo nos dá acesso a três tipos básicos: uma arma de combate corpo a corpo, uma arma leve e uma arma pesada. Todas elas podem ser customizadas esteticamente ou com modificações funcionais que compramos ou encontramos pelo caminho.

    Todas essas modificações nas armas ajudam a deixar o combate interessante ao longo de toda a campanha. Especialmente porque ele é baseado em física e as mudanças nas armas impactam significativamente a forma como as usamos.

    Tomemos como exemplo a primeira modificação que instalei na espada. Eu a transformei em um machado em que ao manter o gatilho pressionado a cabeça do machado é lançada para onde eu estiver olhando. E para chama-lo de volta basta pressionar o mesmo gatilho novamente.

    As modificações para as armas tendem a seguir essa mesma linha. Eu passei um tempo me divertindo como sniper e usando a arma pesada como um rifle de precisão.

    Aqui temos outro exemplo do bom uso do rastreamento ocular. A mira de precisão aparece ao levarmos nosso punho próximos ao rosto e fecharmos um dos olhos.

    Depois que passei a enfrentar inimigos mais resistentes decidi migrar para uma metralhadora pesada com maior poder de dano e frequência de tiro.

    O feedback tátil aqui é um espetáculo! A sensação nos gatilhos e nos controles é muito boa e passa muito bem a sensação que trocamos de arma.

    Desafio Hyperion

    Eu gosto dos inimigos apresentarem um repertório variado, alterando sua abordagem de acordo com o meu comportamento. Sempre buscam cobertura ou recuperam vida quando possível e tendem a reduzir a distância para iniciar o combate corpo a corpo.

    No geral apresentam um bom desafio. Mas confesso que eu gostaria que eles enxergassem um pouco mais distante e me identificasse com mais facilidade. Porque isso me obrigaria a ter mais cautela nas minhas abordagens.

    O jogo tem algumas boas e divertidas lutas contra chefes. Mas nada que se compare ao último chefe, essa batalha é memorável. O nível de desafio é outro e o design do personagem e o seu repertorio me surpreenderam um bocado.

    Eu levei 14 horas para terminar a campanha com todos os colecionáveis e todos os modificadores de arma, no nível normal. Arken Age oferece o modo “novo jogo +”, no qual farei questão de testar assim que conseguir.

    Apesar de Arken Age oferecer diversas opções de acessibilidade, eu considero a intensidade da experiência alta. Por isso o game pode não ser a melhor opção para os iniciantes em realidade virtual.

    Vale a pena?

    Sim, Arken Age é muito competente sobre o que sentimos ao jogar. As interações em VR são excelentes e o feedback tátil é bem explorado, tanto nos gatilhos quanto nos controles e na cabeça.

    Os desenvolvedores utilizaram o rastreamento ocular não só para manter os excelentes visuais nos dois modos gráficos de jogo, mas também na gameplay de algumas armas.

    O game nos convida a explorá-lo e nos recompensa constantemente por isso, seja com pedaços da narrativa, seja com modificações para armas, ou ainda informações sobre o universo obtidas na busca pelos colecionáveis e pelo cartógrafo.

    O jogo brilha porque várias de suas características trabalham juntas para elevar a experiência e manter o alto nível de imersão ao longo de toda a campanha.

    Além disso, a Vitruvius VR conseguiu um feito raro ao entregar um game sem nenhum problema de performance ou bug, mesmo antes do lançamento.

    E é surreal pensar que um time de apenas quatro pessoas alcançou esse alto nível de qualidade. Mandaram bem demais!

    Eu realizei essa análise de Arken Age com uma cópia de avaliação gentilmente cedida pelo estúdio. Agradeço a confiança em nosso trabalho.

  • Onde estão os jogos de corrida no PSVR2 ?

    Onde estão os jogos de corrida no PSVR2 ?

    O headset de realidade virtual da Sony está chegando a seu segundo aniversário com grandes jogos em sua biblioteca. No entanto os fãs de carros não tem muitas opões de jogos de corrida no PSVR2.

    Apesar de encontrarmos mais de 270 games de PSVR2 na loja da Playstation Brasil, apenas 6 envolvem carros. Destes eu considero apenas Gran Turismo 7 e Galaxy Kart como jogos de corrida disponíveis .

    My First Gran Turismo é uma espécie de demonstração bem elaborada do game original. E apesar de ser algo legal, especialmente para quem não possuí a versão completa, para quem já tem o GT7 ele não faz muito sentido.

    Outros dois envolvem carros e motores mas não são exatamente jogos de corrida. Car Mechanic Simulator VR te coloca dentro de uma oficina mecânica para consertos diversos. Enquanto o Grand Rush VR se define como simulador de tráfego em rodovia.

    Corrida de buggy vem aí

    A desenvolvedora XOCUS adiou o EXOcars algumas vezes e infelizmente o game ainda não está disponível para Playstation VR 2. O jogo traz corridas de buggy em terrenos diversos e já está disponível para PCVR via Steam.

    Os desenvolvedores afirmaram que tiverem problemas em mais de uma ocasião com os processos da Sony. Então decidiram não dar uma nova data de lançamento para o EXOcars no PSVR2.

    Eu já comentei em outro post o quanto volante e pedais elevam a experiência com GT7. E juntar a imersão do PSVR2 a este combo é um negócio espetacular. Você precisa experimentar para ter dimensão do quão incrível é esta experiência.

    O modo VR de Gran Turismo 7 fez parte do lançamento do novo headset de realidade virtual da Playstation em 2023. E é um dos games que se mantém no topo das listas de principais games da plataforma. E para mim é um dos motivos para se comprar um PSVR2.

    Jogo de corrida feito no Brasil

    Galaxy Kart é um divertido jogo de corrida, a la Mario Kart, desenvolvido pele estúdio brasileiro VRMonkey. Ele tem uma abordagem mais arcade que o GT7 e adiciona o elemento combate que torna a experiência ainda mais caótica e divertida.

    O game que recebeu diversos updates desde seu lançamento é uma ótima forma de desafiar e dar risada com os amigos online. Eu gosto muito do fato de Galaxy Kart me permitir manter uma mão no volante e atacar os outros carros com a outra mão. É literalmente extravasar tudo o que o trânsito de São Paulo me traz da forma como eu gostaria.

    Confesso que jogos de corrida ocuparem menos de 1% da biblioteca de games de uma plataforma é algo que eu não esperava.

    E se você também investiu em um cockpit, volante e pedais deve estar aguardando ansiosamente a chegada de mais jogos de corrida no PSVR2.

    Na geração passada, a do PS4, tivemos Drive Club, Dirt, Wipeout Omega Collection, Trackmania Turbo, Touring Karts, Mini Motor Racing X entre outros.

    Teve ainda o modo VR do Gran Turismo Sport, que apesar de oferecer uma experiência limitada, já apontava para o quão imersiva a experiência com Gran Turismo poderia ser.

    Eu sigo aguardando por mais jogos de corrida no PSVR2, mas neste momento temos apenas o anuncio de EXOcars para aguardar. Agora é torcer para que ao longo de 2025 mais games de corrida cheguem a plataforma.

  • Primeiras impressões de Arken Age – PSVR2 e PCVR

    Primeiras impressões de Arken Age – PSVR2 e PCVR

    Arken Age é uma aventura em realidade virtual em um mundo de fantasia chamado Abismo biológico (Bio Chasm). O game será lançado no próximo dia 16 de Janeiro para PSVR2 e PCVR. Nós já jogamos algumas horas e vamos contar nossas primeiras impressões de Arken Age.

    Fiquei animado ao ver a logomarca da Vitruvius VR, desenvolvedora do game, aparecer de forma nítida no headset. Isso já diz algo sobre a qualidade gráfica que iremos encontrar.

    Arken-Age-Modos-Graficos Primeiras impressões de Arken Age - PSVR2 e PCVR
    Arken Age – Modos Gráficos no PSVR2

    A novidade na área visual fica pelo game oferecer dois modos gráficos no PSVR2. O modo desempenho que roda à 90FPS nativos e o modo Qualidade que roda à 120 FPS reprojetados, em uma resolução maior. Escolhi aceitar a recomendação dos desenvolvedores e fiquei com o primeiro.

    Após uma primeira cutscene em que recebemos um pouco do contexto daquele universo e de nosso personagem, o “desvinculado”, começamos o tutorial na pequena torre em que nos encontramos.

    O tutorial está confinado a esta torre e nos mostra muitas coisas sem ser maçante. Logo no primeiro contato ficam claras as possibilidades de customização de armas por exemplo, tanto no sentido funcional quanto no estético.

    Precisamos encontrar projetos para poder instalar as modificações nas três armas à nossa disposição: espada, arma leve e arma pesada.

    Contamos com bots de inimigos para testarmos as armas assim que elas nos são apresentadas. E se for preciso, podemos repetir as ondas de inimigos até nos familiarizarmos com o uso das armas em combate.

    VR levado a sério

    Arken-Age-Combate Primeiras impressões de Arken Age - PSVR2 e PCVR
    Arken Age – Combate – PSVR2 – PCVR

    As mecânicas que aprendemos na torre me dão a sensação de que o game é “VRAF” (“VR para caraleo” em tradução livre). Encontrei Interações variadas e satisfatórias ao longo do tutorial.

    Usar aquelas paradas que saem do nossos pulsos para escalar é absolutamente satisfatório. E não é só sobre o movimento que fazemos com os punhos para ativa-las. É também sobre o feedback que o game te dá, pelo som, pelo visual e também pela vibração dos controles.

    Ainda na torre somos introduzidos ao tablet, que me lembrou o de Alien Rogue Incursion, e aparentemente oferece mais possibilidades.

    Ao sair da torre e ir para a primeira fase no portão do Abismo biológico, começo a ver um pouco mais deste universo.

    Há algo nas minhas primeiras impressões de Arken Age que me remete a Avatar, talvez seja a conexão com a natureza, ou os corpos alienígenas que de alguma forma lembram o humano.

    Arken-Age-Bio-Chasm-Gateway Primeiras impressões de Arken Age - PSVR2 e PCVR
    Arken Age – Bio Chasm Gateway

    Mesmo jogando no nível normal, os inimigos demonstram algum desafio durante o combate. Depois de identificar minha presença tendem a tomar uma postura agressiva.

    Simultaneamente tendem a usar cobertura quando disponível, e sempre tentam reduzir a distância para iniciar combate corpo a corpo.

    Colecionando informações

    Em todas as fases, incluindo a torre do tutorial, há uma espécie de colecionável verde. Quando todos de uma área são coletados é revelado um pequeno trecho da história daquele universo no tablet.

    Essa busca fica mais fácil se você encontrar o corpo do cartógrafo e absorver a energia dele. Depois disso o tablet mostra a direção e a distância em que estes colecionáveis estão.

    Há também memórias espalhadas, que são uma espécie de log de áudio, que nos contam mais sobre aquele universo e curiosamente parecem um cérebro encapsulado.

    Estes foram alguns dos fatores que me incentivaram a explorar cada canto das três primeiras áreas do game.

    As primeiras impressões de Arken Age são muito boas e acho que 2025 não poderia começar melhor para o jogador de realidade virtual.

    Dia 16 tem o lançamento do game e pode ter certeza que traremos a análise completa do game.

    Eu tive minhas primeiras impressões de Arken Age com uma cópia de avaliação gentilmente cedida pelo estúdio. Agradeço pela confiança em nosso trabalho.

  • Pirates VR Jolly Roger – Pirata do Caribe

    Pirates VR Jolly Roger – Pirata do Caribe

    Você acaba de chegar a uma remota e assustadora ilha do Caribe para tentar encontrar o lendário tesouro de Davy Jones. Pirates VR Jolly Roger promete entregar uma aventura pirata emocionante com tesouros, armadilhas, inimigos, mistérios e muito mais.

    A desenvolvedora Split Light Studio lança no dia 14 de Janeiro Pirates VR Jolly Roger para PC VR via Steam. E já confirmou que há uma versão do game para PSVR2 em desenvolvimento, prevista para chegar entre abril e junho deste ano.

    Em Pirates VR nossa missão é sobreviver a todos os perigos que a jornada em busca do tesouro em uma ilha amaldiçoada irá trazer.

    Pirates-VR-Jolly-Roger-Praia Pirates VR Jolly Roger - Pirata do Caribe
    Pirates VR Jolly Roger – Praia

    Felizmente temos a companhia de nosso papagaio pirata, que não perde uma oportunidade para fazer piada nossa cara, mas também dá dicas úteis ao longo da campanha.

    Ao chegarmos a praia o game começa a inserir suas mecânicas básicas. O detalhe aqui é que a primeira impressão é muito boa, porque visualmente falando o game agrada.

    A ilha caribenha é convincente e os gráficos estão nítidos no headset. Os visuais no geral são bons, eventualmente encontrei uma ou outra textura que deixou a desejar, mas não compromete a experiência.

    Aventura diversa

    Eu levei 4hs para terminar a campanha que é bem linear. No entanto ela é diversa porque mistura coisas como quebra cabeças, escaladas, combate, luta contra chefe e exploração de baixo da água.

    O game oferece também dois desafios: de escalada e arremesso de machado. Para desbloquear ambos é necessário ter moedas de ouro e objetos preciosos o suficiente.

    Estes podem ser encontrados espalhados pelos cenários e são um incentivo para abrir todos baús, quebrar vasos, abrir tumbas e explorar cada canto do game.

    O início da campanha foca em explorar a praia em busca de um caminho para as cavernas onde o tesouro está escondido. No inicio só escalamos, nadamos, aprendemos a usar o inventário e a juntar partes para criar ferramentas úteis.

    Pirates-VR-Jolly-Roger-Prisao Pirates VR Jolly Roger - Pirata do Caribe
    Pirates VR Jolly Roger – Prisão

    Ao avançarmos para dentro da caverna somos apresentados à lanterna que além de iluminar o caminho tem poderes mágicos. Ela pode mostrar símbolos ocultos e não visíveis a olho nu e também atacar mortos vivos que habitam as áreas mais escuras da ilha.

    Só mais para a metade do game é que finalmente encontramos um revolver antigo. Temos apenas um tiro antes de precisar recarregar a arma. Foi um pouco estranho no começo, mas depois de um tempo eu já estava acostumado.

    Felizmente os desenvolvedores simplificaram o processo e basta levar o revolver a região da cintura em que estão armazenadas as munições para recarregar.

    Falando em armazenamento, ao segurar o botão do controle ele abre nosso inventário, que inclui os espaços de acesso rápido em que armazenamos a arma e lanterna.

    Guardando itens

    Além dos coldres nas laterais da cintura, também podemos acessar itens de forma rápida sobre os ombros.

    Apesar de Pirates VR Jolly Roger ter implementado bem a mecânica de escalar. Eu fiquei com a sensação de que para todo o restante a coisa é um pouco desengonçada.

    Pirates-VR-Jolly-Roger-Caverna Pirates VR Jolly Roger - Pirata do Caribe
    Pirates VR Jolly Roger – Caverna

    Demorei um tempo para me acostumar com o disparo da arma que para mim parecia ter um certo atraso. Além disso, a posição em que era preciso segurar o controle para mirar o disparo é pouco usual.

    Ao longo do game a interação com alavancas e o simples ato de coletar objetos também são desengonçados. No entanto, eles não comprometem a experiência, dado que esse tipo de coisa é de alguma forma esperada para jogos indies.

    O que me causou alguma frustração nesta área foi o combate corpo a corpo. Usei o machado e mais tarde uma espada de um inimigo e coisa não fluiu muito bem. Tanto que acabei ficando nas armas de fogo para resolver os combates que surgiram.

    Como uma boa jornada de Pirata do Caribe, ela conta também com armadilhas, enigmas e quebra cabeças. E no geral achei o nível de dificuldade nesta área adequado.

    A luta contra o chefe é legal, o encontramos em dois momentos e seu desafio é moderado. Para ser sincero não acho que este seja um game difícil. Mesmo optando pelo combate com arma de fogo na maior parte do game, não faltou munição. Assim como não faltaram maçãs para recuperar vida e óleo para a lanterna.

    A narrativa aqui se resume a clássica história de pirata, não tem nada de novo. Por isso, a ausência de legendas em nosso idioma não deve fazer tanta falta.

    Papagaio “quinta série”

    Pirates-VR-Jolly-Roger-Camaras Pirates VR Jolly Roger - Pirata do Caribe
    Pirates VR Jolly Roger – Papagaio de pirata nas câmaras

    As interações e menus são de alguma forma intuitivos para quem já joga vídeo game há algum tempo. No entanto, algumas dicas e piadas do papagaio são uma perda importante, já que o áudio do jogo está apenas em inglês.

    Falando em áudio ele cumpre o necessário, mas notei que deu uma escorregada quando o som de passos na areia se manteve enquanto eu caminhava num terreno coberto de água no inicio do jogo.

    Eu gostei do ritmo do jogo, ele vai introduzindo complexidade aos poucos. Mas confesso que no início a coisa está mais para um walking simulator que um game de ação.

    O combate demora para aparecer e é inserido em camadas, primeiro com a lanterna, depois com a arma de fogo. Acho que isso pode frustrar os jogadores mais ávidos por ação.

    Eu joguei a versão de PC VR via Steam usando meu PSVR2 e não pude deixar de notar a ausência do feedback tátil dos gatilhos adaptáveis e na cabeça. Espero que os desenvolvedores incluam estas adições na versão de Playstation VR 2, porque elas elevam a imersão.

    Pirates-VR-Jolly-Roger-Templo Pirates VR Jolly Roger - Pirata do Caribe
    Pirates VR Jolly Roger – Combate no templo

    Vale a pena?

    Pirates VR Jolly Roger é uma aventura pirata emocionante que mistura ação, quebra cabeças, combate e exploração em VR em um universo muito bonito.

    As quatro horas de campanha foram agradáveis e mesmo que o jogo seja um pouco desengonçado para algumas coisas, eu o recomendo.

    Pirates VR Jolly Roger é sem dúvidas a forma mais rápida e divertida que conheço de me colocar na pele de um pirata do Caribe.

    Eu realizei a análise do game com um cópia de avaliação gentilmente enviada pelo estúdio. Agradeço a confiança em nosso trabalho.

  • Masters of Light – Liberte a luz dentro de você

    Masters of Light – Liberte a luz dentro de você

    A escuridão ameaça a galáxia e a única forma de forma de revidar é usando o poder da luz. Masters of Light no PSVR2 te coloca para liberar sua luz interior, e suar, na batalha contra as forças escuras do mal.

    A desenvolvedora Coven acaba de lançar Masters of Light no PSVR2, o seu primeiro game para Playstation. Este mesmo jogo chegou para Meta Quest 3, 3s, 2 e Pro em Maio de 2024.

    Masters of Light é um wave shooter em realidade virtual que vai te fazer suar enquanto tenta acabar com os inimigos. Para atacar é necessário realizar o movimento de soco segurando o controle para que seu ataque básico de luz seja disparado nos inimigos.

    Ao longo dos 36 fases da campanha novos inimigos e ataques são adicionados. E quanto mais inimigos na tela, mais você terá que se movimentar para garantir que a luz não seja engolida pela escuridão.

    Apesar de você ter que se movimentar um bocado para vencer as batalhas o jogo coloca os inimigos ao seu redor. Isso significa que não é preciso andar no ambiente virtual. Esta característica ajuda que o game seja mais palatável para os iniciantes na realidade virtual.

    Masters-of-Light-gameplay-VR Masters of Light - Liberte a luz dentro de você
    Masters of Light – gameplay VR

    Olho no alvo

    Masters of Light no PSVR2 aposta suas fichas em utilizar bem os atributos do headset de realidade virtual da Sony.

    O rastreamento ocular não só é usado para mirar os ataques nos inimigos de forma instintiva. Mas também para garantir que o jogo rode a 90fps, de forma nítida e agradável através da renderização dinâmica.

    Ainda na área visual, o universo místico do jogo ganha vida com o HDR do PSVR2. O contraste entre luz e escuridão fica ainda mais interessante e seus detalhes ficam ainda mais visíveis com o uso de texturas de maior resolução.

    Os desenvolvedores utilizaram bem o feedback tátil do Playstation VR 2. Tanto na resistência dos gatilhos adaptáveis e vibração dos controles, quanto nas vibrações sutis na cabeça em meio ao combate.

    Outra área em que o game acerta é a trilha sonora, ela tem uma pegada synthwave muito boa e ajudou a me manter firme nos combates durante as duas horas de campanha.

    O jogo também conta com placar de líderes que mostra o número de fases completadas, o tempo combinado e o nível de dificuldade. Eu confesso que brigar por posições neste tipo de coisa é sempre prazeroso.

    Masters-of-Light-Leaderboard Masters of Light - Liberte a luz dentro de você
    Masters of Light – Leaderboard

    Luz fraca

    Eu fiquei com um incomodo em relação ao comportamento dos inimigos e ele ficou mais evidente no decorrer da campanha.

    Tive a impressão de que mesmo com muitos inimigos presentes eles tendem a se comportar de forma demasiadamente coordenada.

    A minha sensação é que parece uma dança e nenhum deles age fora do “combinado”. Em outras palavras, eu encontrei inimigos perdendo janelas de ataque em mim sem motivo aparente. E isso derruba a imersão.

    O caso mais gritante dessa área é de um inimigo que tem escudo, e só é possível lhe causar dano logo após defender seu ataque. O problema é que ele só ataca quando está muito próximo do jogador. E inúmeras vezes tive que esperar ele fazer sua dança e percorrer toda a distância entre nós para retomar a batalha.

    Outra área que me poderia melhorar é que apesar de eu gostar da escolha estética e da nitidez entregue, a construção do universo aqui é simples demais.

    Ao invés de ter a sensação da imensidão do espaço, eu me senti dentro de um domo bonito. De alguma forma é como se eu olhasse um belo papel de parede com o tema do espaço e não que eu estivesse de fato em meio a sua imensidão.

    Masters-of-Light-gameplay Masters of Light - Liberte a luz dentro de você
    Masters of Light – gameplay

    Vale a pena?

    Masters of Light no PSVR2 explora bem as características do headset da Sony, como o rastreamento ocular e o feedback tátil nas mãos e na cabeça.

    A gameplay é de um tradicional wave shooter, o que a diferencia aqui são os movimentos que temos que fazer com nosso corpo para atacar. Isso garante que a gente gaste um boa energia combatendo a escuridão.

    O game pode ser um bom ponto de entrada para quem está chegando a realidade virtual agora, já que sua gameplay é simples e não há deslocamento no espaço virtual.

    No entanto se você é veterano em VR recomendo dosar suas expectativas. Excluindo o lance de termos de suar a camisa para nos tornar o mestre da luz. A gameplay aqui é simples demais e as vezes passa a sensação de um wave shooter da geração passada.

    Eu realizei a análise do game com um cópia de avaliação gentilmente enviada pelo estúdio. Agradeço a confiança em nosso trabalho.