Em MiceGard somos convidados a explorar o simpático mundo de Rodentholm, e damos vida à saga de Micel, um roedor guerreiro de seu vilarejo. Somos imersos em lendas nórdicas e brigas entre ratos e sapos.
O jogo, uma aventura desenvolvida pela Game Dynasty Studio, foi lançado no começo de 2024 para Windows , e no final do mesmo ano para Playstation 5.
O jogo, apesar de apresentar visual fofinho, possui história com reviravoltas, traições, mortes de ratinhos crianças e afins. É digno de sua raiz nórdica.
No começo da trama somos levados ao campo de batalha com outros ratos de seu vilarejo. Movimentamos todos os ratinhos de uma só vez, fazendo com que cada ação tomada envolva todo o squad.
Modos de batalha simples, mas convidativos
Em batalha temos três opções de formações para o grupo, e cada escolha pode fazer a diferença a depender da situação e dos inimigos do jogo.
No primeiro modo de batalha, os roedores se perfilam em formato de triângulo, atirando flechas, além de ser capazes de dar um dash para atingir os inimigos que se aproximam. A habilidade é especialmente útil em momentos que o combate à longa distância é a melhor alternativa.
No outro modo os ratos se colocam em círculo, formando um eficaz cinturão defensivo, que me ajudaram muito em momentos que os inimigos surgiam de todos os lados ao mesmo tempo.
A terceira possibilidade é a que dá liberdade aos dentuços para partirem para a porrada individualmente. Esse modo torna o grupo miais vulnerável, mas pode ajudar em situações igualmente caóticas.
O modo de batalha e a mecânica são simples assim. Os inimigos não são variados e não há grandes alterações nos mapas (além de dois modos diferentes que visitamos brevemente). Ah, a barra de vida é única para o grupo todo, então se um ratinho toma dano, todos se machucam.
Ao terminar cada etapa, os ratos voltam ao vilarejo, onde temos a oportunidade de reconstruirmos a estrutura do local (destruída no meio da trama). É, inclusive, como podemos melhorar os atributos do grupo.
São treze mapas no total, além do chefe final, o sapo gigante Toadon, que cá entre nós, não exige grandes esforços para que possamos derrotá-lo.
Vale a pena?
Fiz a gameplay toda do jogo em aproximadamente 4 horas, que foram mais que suficientes para explorar toda a história, me ambientar com a jogabilidade simples e, principalmente, me divertir.
O jogo acerta naquilo que ele entrega de mais evidente: é despretensioso – e nasceu para isso – mas proporciona momentos agradáveis e divertidos.
É o típico jogo que eu indicaria para um amigo entediado que quer passar o tempo e esquecer os problemas da vida cotidiana. MiceGard nos presenteia com uma jogatina leve e descomplicada, que, em tempos de complexos jogos AAA altamente competitivos, nos faz lembrar que a essência de um título deve ser a de entreter, e isso o jogo faz bem.
É bacana nos reconectarmos com jogos assim, o que, inclusive, me fez levantar o seguinte questionamento: por que não dar chance a games que buscam única e exclusivamente me divertir? Quero ter mais experiências assim.
Tivemos o acesso ao jogo cedido pela desenvolvedora. Agradecemos a oportunidade.