Autor: derso

  • Once Upon a Puppet: Um Conto Teatral Mágico no Palco dos Games

    Once Upon a Puppet: Um Conto Teatral Mágico no Palco dos Games

    “Once Upon a Puppet: Um Conto Teatral Mágico” chegou às principais plataformas em abril e amanhã desembarca no Nintendo Switch! Joguei no PS5 e trago minhas impressões deste jogo que une plataforma, puzzles e uma narrativa inspirada no universo do teatro.

    Preparem-se para uma experiência visualmente deslumbrante, mas com nuances que exigem atenção.

    Palco Encantado, Atores Inesquecíveis

    Once Upon a Puppet: Um Conto Teatral Mágico cativa pela ambientação teatral imersiva. Os cenários em 2.5D lembram Little Nightmares em sua atmosfera sombria e detalhes macabros, mas com uma identidade única: figurinos ricos, cenários que alternam entre passado/presente e uma boa trilha sonora.

    A dupla protagonista — Nieve (a Stagehand) e Drev (o Puppet) — tem química carismática, envolvendo-nos em uma trama sobre segredos por trás das cortinas.

    Gameplay: Plataforma, Puzzles e… Fios!

    A mecânica central usa a conexão física entre os personagens para resolver puzzles criativos. Movimentar cenários, reorganizar objetos e desviar de “criaturas das sombras” exige sincronia — destaque para os quebra-cabeças que recriam cenas teatrais.

    Infelizmente, notei leves quedas de frames no PS5 (especialmente em cutscenes), mas nada que quebre a experiência.

    A ausência de localização em PT-BR, porém, impacta: missões secundárias com textos em outro idioma podem frustrar os colecionadores de itens.

    Onde o Brilho e as Sombras se Encontram

    Os elementos teatrais não são só estéticos: a narrativa usa metaforicamente o palco para explorar temas como destino e manipulação. Os colecionáveis (como figurinos por exemplo) são deliciosos, mas a falta de tradução dificulta side quests.
    Para completar, o trailer oficial captura essa essência única:

    Veredito Final: Um Espetáculo Quase Perfeito

    Once Upon a Puppet: Um Conto Teatral Mágico é uma joia indie para fãs de plataforma narrativa. A magia teatral, os visuais e a trilha compensam pequenos tropeços técnicos.

    Se você domina inglês, não perca esta aventura — principalmente na versão Switch, perfeita para jogos portáteis.

  • Cave Crave VR: Aventura Imersiva em Cavernas Chega ao Meta Quest e PSVR2!

    Cave Crave VR: Aventura Imersiva em Cavernas Chega ao Meta Quest e PSVR2!

    A 3R Games, conhecida por Thief Simulator VR e o aguardado Besiege VR, acaba de anunciar as datas oficiais do seu novo título: Cave Crave VR! Aclamado como “a exploração de cavernas mais realista em realidade virtual”, o jogo chega ao Meta Quest em 26 de junho (com pré-venda a US$12,99) e ao PSVR2 em 10 de julho (preço sugerido: US$14,99).

    Confira o trailer de lançamento oficial:

    Trailer Oficial de Cave Crave VR – Lançamento em 26/06 (Quest) e 10/07 (PSVR2)

    Três Modos para Todos os Estilos:

    1. Story: Inicie sua expedição em mapas inéditos, com atualizações gratuitas expandindo a narrativa.
    2. Tourist: Reviva cavernas sem pressão, imerso em trilhas sonoras atmosféricas.
    3. Horror (o destaque assustador!): Enfrente criaturas aterrorizantes com ferramentas limitadas. Modo opcional, mas imperdível para fãs de terror imersivo.

    Inovações que Definem Cave Crave VR:

    • Cavernas “vivas”: Ambientes irregulares com texturas ultra-realistas (esqueça corredores genéricos!).
    • Escalada livre: Treine habilidades para escalar qualquer superfície.
    • Navegação com giz: Crie suas próprias marcações para não se perder.
    • Gerenciamento de respiração: Squeeze mechanics em espaços apertados e mergulhos perigosos (chegando em atualização).
    • Ferramentas estratégicas: Quebre estalactites e desbloqueie caminhos com explosivos.

    Futuro Promissor:
    Novos mapas e conteúdos serão adicionados em atualizações gratuitas, mantendo a experiência fresca para exploradores.

    Por que Cave Crave VR é Único?
    Com física avançada, detalhes ambientais que surpreendem (como interagir com gotas d’água!) e o modo horror que acelera corações, este é um marco para entusiastas de VR.

    Suporta 11 idiomas (incluindo português em breve!) e promete desafios tanto para curiosos quanto para veteranos.

    Aventura subterrânea te aguarda: Pré-venda Meta Quest | PS Store PSVR2

  • Pirates VR Jolly Roger no PSVR2: Aventura Caribenha com Toques de Imersão

    Pirates VR Jolly Roger no PSVR2: Aventura Caribenha com Toques de Imersão

    Meses após o lançamento para PCVR, Pirates VR Jolly Roger chega ao PSVR2 mantendo o núcleo da aventura pirata em VR que analisamos anteriormente – mas com refinamentos dignos de nota. Eu revisitei as ilhas amaldiçoadas, e trago impressões sobre a adaptação.

    O Que Mudou (e o Que Permanece)

    A grande novidade é uma cena introdutória inédita, que contextualiza sua busca pelo tesouro de Davy Jones com mais dramaticidade.

    Visualmente, a adaptação é competente: os cenários caribenhos continuam encantadores, embora notei pop-ins na vegetação da praia inicial – detalhe menor diante da imersão geral.

    Os controles do PSVR2 trazem um toque sutil de imersão: os gatilhos adaptáveis respondem durante recargas de armas e escaladas, adicionando camadas táteis discretas (embora não revolucionem a jogabilidade).

    Relembrando a Jornada Essencial

    Para quem não leu nossa análise original, eis os pilares desta aventura pirata em VR:

    • Progressão diversa: Em 4h, você alterna entre escaladas, quebra-cabeças, combates e exploração subaquática;
    • Papagaio “quinta série”: Companheiro hilário que dá dicas (em inglês);
    • Inventário intuitivo: Acessível por gestos nos coldres da cintura/ombros;
    • Combate desigual: Armas de fogo funcionam bem, mas corpo a corpo ainda é desengonçado;
    • Exploração recompensadora: Moedas e tesouros escondidos incentivam revirar cada canto.

    PSVR2: Conforto e Pequenos Aprimoramentos

    A jogabilidade mantém as características da versão PCVR:

    • O input lag no disparo persiste, mas é contornável;
    • A recarga “na cintura” segue intuitiva;
    • A lanterna mágica contra mortos-vivos continua sendo um highligt.

    A grande vantagem aqui é o conforto do headset da Sony – ideal para sessões longas de exploração. Os gatilhos adaptáveis, como dito, acrescentam feedback tátil em ações-chave, mas sem alterar a dinâmica central.

    Veredito: Vale para Novos Piratas, Interessante para Veteranos

    Esta aventura pirata em VR mantém seu charme no PSVR2. A cena inicial extra e o polimento visual fazem desta a versão definitiva para estreantes. Quem já jogou no PCVR encontrará uma experiência familiar, com os extras de conforto e imersão tátil.

    Nota do caixadepixels:

    “A essência cativante de Jolly Roger segue intacta – agora com a ergonomia do PSVR2 como aliada para navegar por suas águas virtuais.”

    Análise realizada com cópia cortesia da Split Light Studio Light Studio.

  • Análise: Forgotten Fields – Um Jogo Narrativo Nostálgico Que Encanta (e Frustra) no Switch

    Análise: Forgotten Fields – Um Jogo Narrativo Nostálgico Que Encanta (e Frustra) no Switch

    Lançado no mês passado para Nintendo Switch, Forgotten Fields – Console Edition chega para conquistar os fãs de histórias introspectivas. Como entusiasta de jogos focados em narrativa, mergulhei na jornada de Sid, um escritor bloqueado que revisita memórias de infância durante um domingo nostálgico. E posso afirmar: este é, acima de tudo, um jogo narrativo nostálgico que brilha pela escrita madura e sensível, evitando clichês ao abordar temas como criatividade e passagem do tempo.

    Narrativa e Personagens: O Coração do Jogo

    O texto é o verdadeiro protagonista. Sid luta contra o bloqueio criativo enquanto revê sua antiga casa, e os diálogos com amigos e familiares são densos, poéticos e repletos de nuances emocionais.

    A dualidade entre o mundo real e as cenas do livro que ele escreve (em um universo fantástico) enriquece a trama, criando paralelos inteligentes.

    Para quem busca reflexão, este jogo narrativo nostálgico pode ser uma experiência catártica.

    Gameplay: Mini-games Simples, Mas Relevantes

    Entre conversas profundas, Forgotten Fields insere mini-games para aliviar o ritmo. Buscar roupas ao vento ou fugir furtivamente de uma prisão são exemplos que funcionam como respiros criativos.

    Nada é desafiador demais – o foco é a imersão, não a dificuldade. Porém, ressalto um problema: os controles são desengonçados as vezes, especialmente em sequências de ação, o que quebra a fluidez.

    Técnica: Falhas que Machucam a Experiência

    A arte simples, inspirada em Rainswept, é charmosa, mas a versão do Nintendo Switch sofre com:

    • Quedas de frames em cutscenes;
    • Pop-in de texturas durante exploração;
    • Ausência de localização em português brasileiro, limitando o acesso à narrativa complexa.
      A trilha sonora, por outro lado, é um destaque: as composições de micAmic envolvem e reforçam a melancolia do tema.

    Veredito: Nostalgia com Ressalvas

    Forgotten Fields é um jogo narrativo nostálgico que emociona pela escrita e atmosfera, mas tropeça na adaptação para o Switch. A falta de tradução PT-BR e os problemas técnicos são contratempos significativos.

    Recomendo para quem prioriza histórias maduras e está disposto a tolerar falhas de performance. Se a equipe corrigir os controles e otimizar o port, teremos um indie narrativo ainda mais forte.

    Para quem busca uma jornada introspectiva e está familiarizado com a língua inglesa, este jogo narrativo nostálgico ainda vale a viagem.

  • Pipistrello: A Yoyovania Brasileira Que Resgata o Melhor dos Clássicos

    Pipistrello: A Yoyovania Brasileira Que Resgata o Melhor dos Clássicos

    Assim que iniciei Pipistrello: A Yoyovania Brasileira no PS5, fui inundado por uma onda de nostalgia dos tempos de Game Boy Advance. Desenvolvido pela talentosa Pocket Trap, este metroidvania não só homenageia clássicos retro, como reinventa o gênero com uma identidade única e tipicamente brasileira. E sim: Pipistrello: A Yoyovania Brasileira é tão inovador quanto memorável!

    Pixel Art e Humor “Made in Brazil”

    A estética em pixel art é deslumbrante, mas o verdadeiro charme está nas referências à nossa cultura. Imagine explorar um “Bairro Faria Slimer” (trocadilho com a elite financeira paulistana) ou desenrolar uma quest em uma loja de “X-burgão”.

    As cutscenes, embora fora do estilo pixelado, são ótimas e complementam perfeitamente a narrativa absurda e hilária — como a tia rica do protagonista que acidentalmente fica presa em um ioiô mágico!

    O Ioiô: Coração da Exploração e Combate

    A grande estrela de Pipistrello: A Yoyovania Brasileira é o ioiô amaldiçoado. Ele não só substitui armas tradicionais, como abre caminhos secretos, resolve quebra-cabeças e domina o combate.

    Prepare-se para desafios intensos: o jogo exige precisão, mas recompensa com uma satisfação típica dos clássicos “difíceis mas justos”.

    Inovações que Todo Fã de Metroidvania Vai Amar

    • Menu de Dificuldade Customizável: Ajuste 8 variáveis (como vida, dano e perda de moedas) para criar sua experiência ideal.
    • Badges Estratégicos: Colete emblemas para ganhar buffs criativos, essenciais para áreas traiçoeiras.
    • Modo “Pocket Trap Game System”: Ative no menu gráfico para simular a tela de um portátil retro — perfeito para a vibe GBA!

    Dicas para Sobreviver na Yoyovania

    • O Mapa é Sagrado: Áreas inexploradas são escuras; foque nelas para progressão.
    • Customize Controles: Remapeie golpes no “Command Mapping” para combos fluidos.
    • NÃO IGNORE ESGOTOS: Você vai encontrar rotas secretas cruciais!

    Conclusão: Uma baita referência de Jogos Nacional

    Pipistrello: A Yoyovania Brasileira prova que a Pocket Trap domina a arte do metroidvania. Entre a jogabilidade refinada, o humor ácido e o amor pela cultura local, este é um título obrigatório para fãs do gênero.
    Disponível no PC (Steam e Epic), PS4/PS5, Switch e Xbox.

    P.S.: Jogar no PS5 com o “Modo Portátil” ativado foi a experiência definitiva de nostalgia!

  • Yasha Legends of the Demon Blade: Roguelike que Encanta e Desafia

    Yasha Legends of the Demon Blade: Roguelike que Encanta e Desafia

    Após jogar a demo há três meses, finalmente mergulhei na versão completa de Yasha Legends of the Demon Blade. Desenvolvido pela 7Quark, este roguelike action RPG respira cultura asiática em cada detalhe – da trilha sonora envolvente às ilustrações estilo mangá que conduzem a narrativa repleta de mitos orientais.

    Minhas 10 horas de jogo confirmaram: Yasha Legends of the Demon Blade é uma experiência visualmente agradável, mas será que a repetição exigida compromete a jornada?

    Trailer Oficial: Veja Yasha em Ação!

    Trailer oficial de Yasha Legends of the Demon Blade: ação frenética, arte asiática e chefes épicos!

    Arte, Trilha e Cultura: Um Mundo que Encanta

    A ambientação em um Edo fantástico é o grande trunfo. Criaturas mitológicas, templos ancestrais e vilas tradicionais ganham vida através de uma direção de arte primorosa.

    A influência asiática vai além dos visuais: lámens (sim, macarrões!) servem como boosts de status, enquanto a trilha sonora com instrumentos tradicionais aprofunda a imersão.

    As ilustrações que contam a história parecem páginas de um mangá – um deleite para os olhos.

    Gameplay e Chefes: Combate Fluido com Altos e Baixos

    Com três personagens jogáveis (Shigure, Sara e Taketora), optei pela ágil Shigure em 80% do tempo. O combate é dinâmico, com esquivas precisas e habilidades especiais que exigem timing.

    Alguns chefes são memoráveis – destaque para a Raposa de Nove Caudas e seu padrão de ataques desafiador. Porém, a exigência de três runs completas para desbloquear o verdadeiro final pode frustrar.

    Como roguelike, a repetição é esperada, mas três ciclos inteiros forçam a paciência. Felizmente, a narrativa com reviravoltas surpreendentes me manteve engajado.

    Pontos Críticos: Localização e Progressão

    Apesar do suporte ao Português, a tradução está repleta de erros – desde diálogos truncados até descrições de itens confusas.

    Não quebra a experiência, mas quebra a imersão. Quanto à progressão, a estrutura roguelite é bem executada: Orbes da Alma oferecem builds variadas, e os buffs do Santuário Neko agregam camadas táticas.

    Joguei no PS5 sem bugs ou quedas de framerate.

    Veredito: Vale a Pena?

    Yasha Legends of the Demon Blade entrega um roguelike sólido com identidade visual única. A cultura asiática é o coração da experiência, os chefes impressionam e a trilha sonora cativa.

    Apesar da repetição excessiva e da localização falha, a narrativa e o combate fluido compensam. Recomendado para fãs do gênero que buscam algo além do convencional.

    Dica: Confira nossa análise da demo para comparar as evoluções!

  • PS Plus Junho 2025: FBC Firebreak Chega no Lançamento e Five Nights no PSVR2!

    PS Plus Junho 2025: FBC Firebreak Chega no Lançamento e Five Nights no PSVR2!

    A PlayStation acaba de anunciar os jogos do PS Plus para Junho de 2025, e o catálogo está repleto de títulos imperdíveis! O grande destaque vai para FBC: Firebreak, que chega ao catálogo no mesmo dia de seu lançamento (17 de junho), e Five Nights at Freddy’s: Help Wanted 2, uma experiência de terror imersiva para PSVR2. Confira todos os detalhes:

    Jogos PS Plus Junho 2025 principais destaques:

    • FBC: Firebreak (PS5): Um co-op shooter em primeira pessoa que mergulha você no universo paranormal da Federal Bureau of Control. Junte-se a amigos para conter crises sobrenaturais em meio ao caos do prédio da agência!
    • Five Nights at Freddy’s: Help Wanted 2 (PS5): O terror volta com realidade virtual no PSVR2! Gerencie a pizzaria assustadora da Fazbear Entertainment e sobreviva aos animatrônicos assassinos.

    Lista Completa do Catálogo (Disponíveis a partir de 17/06):

    • Battlefield 2042 (PS4/PS5): Guerra total em larga escala com batalhas épicas.
    • theHunter: Call of the Wild (PS4): Caça realista em mundo aberto com ecossistemas dinâmicos.
    • We Love Katamari Reroll + Royal Reverie (PS4/PS5): Remaster do clássico caótico de rolar objetos.
    • Eiyuden Chronicle: Hundred Heroes (PS4/PS5): RPG tático com mais de 100 personagens recrutáveis.
    • Train Sim World 5 (PS4/PS5): Simulação ferroviária em rotas desafiadoras.
    • Endless Dungeon (PS4/PS5): Roguelite com defesa de torres em cenários alienígenas.

    Bônus para PS Plus Premium:

    • Deus Ex: The Conspiracy (PS4/PS5): O clássico de RPG e stealth da era PS2 remasterizado!

    Data de Lançamento:

    Todos os jogos estarão disponíveis para assinantes do PS Plus Extra e Premium a partir de 17 de junho.

  • Afterlove EP: Análise do Jogo de Narrativa Emocional

    Afterlove EP: Análise do Jogo de Narrativa Emocional

    Em nossa análise Afterlove EP, exploramos este comovente jogo indie que combina visual novel, ritmo e narrativa profundamente humana.

    Criado pelo falecido Mohammad Fahmi (Coffee Talk), a obra mergulha em temas como luto e saúde mental com rara honestidade – uma experiência que, como psicanalista e gamer, me tocou bastante.

    Sinta a atmosfera única de Afterlove EP no trailer oficial:

    Trailer Oficial – Afterlove EP: Uma história de amor, luto e música em Jakarta

    Narrativa e Temas Impactantes

    A análise Afterlove EP não pode ignorar como o jogo aborda dor, abandono e identidade de gênero sem clichês. Você controla Rama, um músico que ouve a voz de Cinta, sua falecida namorada, enquanto enfrenta os desafios da elaboração do luto.

    Como profissional de saúde mental, valorizei a representação realista da busca por terapia – rara em games.

    O desfecho emocionante (confesso: chorei!) reforça por que esta é uma narrativa obrigatória.

    After-Love-EP-saude-mental Afterlove EP: Análise do Jogo de Narrativa Emocional
    Momento terapêutico: uma das cenas mais realistas do jogo sobre elaborar o luto (minha impressão como psicanalista!)

    Gameplay e Visual

    Com visuais inspirados em HQs e trilha sonora imersiva, o jogo mescla diálogos textuais com mini-games de ritmo como nas cenas de ensaio da banda por exemplo.

    A jogabilidade é acessível, mas cativante – especialmente quando você “entra no fluxo” das músicas.

    After-Love-EP-mini-game-de-ritmo Afterlove EP: Análise do Jogo de Narrativa Emocional
    Modo ritmo: acerte os comandos para avançar nas músicas! Visual estilizado que lembra HQs (e é viciante!)

    Apenas Cinta é dublada (em inglês), enquanto o restante da história depende de textos.

    Localização: O Grande Porém

    Nesta análise Afterlove EP, preciso alertar: a falta de localização para português do Brasil é um obstáculo sério.

    Como 90% do conteúdo é textual, jogadores não fluentes em inglês podem ter dificuldades. Uma falha significativa para o público brasileiro.

    Técnica e Fator Replay
    Joguei no PS5 (6h de gameplay) com zero problemas técnicos. O cenário de Jakarta é vivo, e os caminhos românticos com diferentes personagens sugerem múltiplos finais – motivo para rejogar!

    After-Love-EP-dialogos-e-relacionamento Afterlove EP: Análise do Jogo de Narrativa Emocional
    Cenas sociais em Jakarta: suas escolhas afetam finais e revelam histórias secundárias cativantes

    Conclusão
    Esta análise Afterlove EP confirma: é uma joia narrativa que respeita a inteligência do jogador e aborda temas difíceis com uma sutileza impar.

    Apesar da barreira linguística, recomendo para fãs de histórias sensíveis e indie games com personalidade. Uma homenagem digna ao talento de Fahmi.

  • Reach VR: A Revolução da Imersão em Realidade Virtual Anunciada no Future Game Show!

    Reach VR: A Revolução da Imersão em Realidade Virtual Anunciada no Future Game Show!

    O sábado, 7 de Junho, trouxe uma grande surpresa para os fãs dos games em realidade virtual! No Future Game Show, a nDreams Elevation revelou Reach VR, seu mais ambicioso projeto até hoje, com um trailer estonteante apresentado por ninguém menos que Shuhei Yoshida — lenda da indústria e ex-executivo da PlayStation.

    O anúncio confirmou o lançamento do jogo ainda em 2025 para PSVR2, Meta Quest e PC VR, consolidando Reach VR como um dos títulos mais esperados do ano.

    Assista ao excelente trailer de Reach:

    Trailer Oficial de Reach VR – Apresentado no evento Future Game Show 2025 (summer)

    Por Que Reach VR é um Marco para a Realidade Virtual?

    Com estúdio responsável por Synapse (um dos melhores jogos VR da geração), a nDreams promete elevar a imersão a patamares inéditos. Reach combina:

    • Imersão corporal total: Interações físicas realistas e movimentos intuitivos (escalada, zipline, combate gestual).
    • Mundo cinemático: Aventura em uma civilização subterrânea com ameaças míticas e escolhas que impactam a narrativa.
    • Liberdade criativa: Ferramentas versáteis e combate fluído contra adversários mortais.

    Shuhei Yoshida, grande entusiasta da VR, destacou:

    “Fiquei impressionado com a liberdade, criatividade e imersão que a nDreams alcançou. Reach VR é um passo pioneiro para a realidade virtual.”


    Credibilidade que Inspira Confiança

    A chancela de Shuhei Yoshida não é acidental. A nDreams constrói sua reputação com inovações técnicas em VR, e Reach VR é a soma dessa expertise. Glenn Brace (Head da nDreams Elevation) reforça:

    “Queremos que os jogadores sintam-se presentes e no controle total de cada ação. Reach VR é a materialização desse ethos.”

    Para quem acompanha a evolução da realidade virtual, a combinação nDreams + Shuhei Yoshida + mecânicas revolucionárias é um sinal claro: Reach VR tem tudo para se tornar um marco tecnológico para os games em realidade virtual.


    Próximos Passos e Onde Adicionar à Lista de Desejos

    O jogo já está disponível para wishlist nas lojas:

    E preparem-se: um deep dive com gameplay será revelado no VR Developer Direct em 10 de Junho de 2025.


    Conclusão: A Espera Vale a Pena!

    Reach personifica o futuro da realidade virtual — uma fusão de narrativa épica, interatividade sem barreiras e credibilidade técnica. Com o respaldo de Shuhei Yoshida e o histórico impecável da nDreams, cada detalhe do anúncio reforça: 2025 será o ano em que a VR dará um salto inesquecível.

    Prepare seus headsets: a revolução imersiva está chegando!


    *Fontes: Press Release nDreams (07/06/2025) | Imagens: Divulgação/nDreams

  • Nobody Nowhere: Anime e Pixel Art em uma Narrativa Sci-Fi Cativante

    Nobody Nowhere: Anime e Pixel Art em uma Narrativa Sci-Fi Cativante

    Estou explorando Nobody Nowhere no PC via Steam, e o jogo já me conquistou pela atmosfera única. Desenvolvido pela Tag:hadal, ele apresenta uma fusão visual interessante: anime e pixel art em uma narrativa sci-fi cativante. A ambientação em 2079 cria um cenário distópico que convida à imersão.

    Identidade Visual Harmoniosa

    O que mais me impressionou foi como o jogo equilibra cutscenes em estilo anime com gameplay em pixel art 2D.

    Os personagens têm designs expressivos típicos de animes, enquanto os cenários de exploração mantêm uma estética pixelizada coerente.

    Apesar de não serem extremamente detalhadas, as sprites criam uma composição visual agradável que funciona muito bem como conjunto.

    Essa combinação de anime e pixel art em uma narrativa sci-fi cativante é sem dúvida um dos maiores trunfos do título.

    Gameplay Narrativa com Toques Interativos

    Embora classificado como aventura narrativa, Nobody Nowhere evita ser uma visual novel pura. Nas minhas primeiras sessões:

    • Explorei laboratórios em side-scrolling
    • Interagi com objetos para descobrir pistas da trama
    • Enfrentei puzzles simples mas inteligentes (como os que representam processos mentais)
      A história centrada no replicante Julian e no enigmático Dr. Gaia Bryan aborda temas de identidade e ética científica de forma envolvente.

    Pontos Relevantes

    Como apreciador de sci-fi e estética japonesa, valorizo especialmente:
    ✓ A atmosfera cyberpunk coerente
    ✓ A progressão narrativa bem ritmada
    ✓ A integração entre arte e temática
    Porém, ressalto que o foco absoluto na história pode limitar o apelo a quem busca ação constante.

    Acesso ao Vídeo de Gameplay
    Registrei minhas primeiras impressões práticas em vídeo:

    Explorando o laboratório inicial, interações com objetos e primeiros diálogos com Gaia Bryan

    Limitação de Idioma
    Um alerta importante: não há localização em português brasileiro. Como o jogo é intensamente textual, isso pode ser uma barreira significativa. Minha experiência foi toda em inglês.

    Para fãs de narrativas como The Red Strings Club, Nobody Nowhere traz uma proposta indie válida na Steam. Se você busca histórias com alma e visuais inspirados, é uma aposta certeira – desde que o inglês não seja uma barreira.

    Nobody Nowhere está disponível na Steam para PC .