Spacepunk Survival: Um FPS Indie Brasileiro que Promete Tensão e Ação
Desenvolvido pela Tavern Tale Studio, Spacepunk Survival chega como um jogo indie brasileiro que combina tiro em primeira pessoa, survival horror e pixel art retro em uma experiência desafiadora. Ambientado em uma estação espacial infestada de aliens, o jogo exige estratégia, reflexos rápidos e nervos de aço – perfeito para quem busca adrenalina com um toque nostálgico.
Pixel Art que Esconde Perigo
A estética em pixel art pode parecer charmosa à primeira vista, mas não se engane: os corredores escuros da estação e os designs grotescos dos aliens criam uma atmosfera sombria e opressora.
Os efeitos sonoros são bons: o rastro de líquidos viscosos, os rosnados abafados e o silêncio repentino antes de um ataque mantêm o jogador em alerta constante.
Combate Diversificado e Estratégico
A variedade de armas primárias e secundárias é um trunfo do jogo. Enquanto pistolas e rifles garantem sobrevivência básica, as habilidades especiais (como lança granadas ou lança chamas) só são liberadas quando a barra de energia é preenchida, adicionando profundidade tática.
Dica: priorize armas de longo alcance em áreas abertas e não subestime o poder de uma Torreta para cobrir suas costas!
Multijogador: Um Potencial por Explorar
A modalidade cooperativa online promete ser um destaque, mas, no lançamento, os servidores vazios dificultam a experiência em grupo.
Uma pena, pois enfrentar hordas de aliens com amigos combinaria perfeitamente com o clima caótico do jogo.
A dica é jogar em horários de pico ou convidar colegas diretamente – a comunidade precisa crescer para aproveitar melhor este recurso.
Dificuldade que Recompensa
Prepare-se para morrer repetidamente enquanto aprende padrões de ataque, rotas de fuga e a administrar recursos escassos.
A progressão difícil, porém justa, faz cada vitória contra os aliens parecer uma conquista épica. Não ignore os a compra de munição – ele é um dos itens mais importantes para salvar vidas nos momentos críticos.
Vale a Pena Jogar Spacepunk Survival?
Com sua identidade visual marcante, gameplay tenso e efeitos sonoros bons, Spacepunk Survival é um jogo indie brasileiro que merece reconhecimento.
Apesar da baixa atividade multiplayer, o modo single-player oferece horas de desafio genuíno. Se você é fã de Dead Space ou Alien, esta é uma criativa homenagem em pixel art ao gênero.
Já explorou os corredores de Spacepunk Survival? Compartilhe suas táticas para derrotar os aliens e ajude a fortalecer a comunidade deste jogo indie promissor!
Uma Premissa Absurda que Funciona. Quando iniciei a demonstração de The Bench, da Voxel Studios para a análise, eu não sabia o que esperar de um jogo onde controlamos um idoso em uma casa de repouso obcecado por formar uma gangue de pombos.
Surpreendentemente, os quase 50 minutos de gameplay foram uma mistura engraçada de exploração, quebra-cabeças e colecionáveis, tudo envolto em um humor que desarma qualquer expectativa séria.
As impressões do jogo The Bench
Fuga, Exploração e… Pombos!
Em The Bench, o objetivo é simples: escapar da casa de repouso. Para isso, é preciso explorar cada canto do cenário, interagir com objetos, desvendar segredos e, claro, recrutar pombos para sua “gangue alada”.
A mecânica de primeira pessoa imerge o jogador no cotidiano do protagonista, que equilibra tarefas mundanas (como alimentar as aves) com desafios mais complexos, como decifrar códigos escondidos em livros ou encontrar chaves camufladas no ambiente.
A diversidade de colecionáveis também chama atenção: de chapéus extravagantes para customizar seus pombos a diários escondidos que revelam a história bizarra do local, cada descoberta reforça o tom excêntrico do jogo.
The Bench combina o visual e humor
O estilo visual cartoonizado da Voxel Studios complementa perfeitamente a premissa absurda. As cores vibrantes, os designs caricatos dos personagens e a atenção a detalhes (como as expressões engraçadas dos pombos) criam um universo coerente, mesmo em meio ao caos narrativo.
O humor presente nos diálogos e nas situações inusitadas (imagine negociar com um pombo “chefe do crime”). Mantém o ritmo leve, ideal para quem busca uma experiência descontraída.
Uma Demonstração que Deixa Querer Mais
A análise de The Bench Voxel Studios mostra que ele é daqueles jogos que apostam na originalidade. Sem medo de ser ridículo – no melhor sentido possível.
A demonstração deixa claro o potencial da narrativa e dos quebra-cabeças criativos, enquanto a gangue de pombos rouba a cena.
Se a versão final mantiver essa qualidade, a Voxel Studios tem um forte candidato a excelente indie casual nas mãos.
Já jogou a demo de The Bench? Compartilhe suas impressões nos comentários e siga a caixa de pixels para mais análises de jogos indies!
Como psicanalista, aprendi que cada paciente traz uma história única — e Vampire Therapist (Crowley Studio) me surpreendeu ao traduzir essa premissa para os games. O jogo não é um manual de terapia, mas uma ferramenta que educa através da empatia, mostrando como a escuta atenta e a observação das entrelinhas podem revelar conflitos profundos. Não se trata de reproduzir técnicas clínicas, e sim de estimular reflexões sobre saúde mental de forma criativa.
1. A Individualidade dos Pacientes (Até os Imortais)
Assim como na clínica, o jogo apresenta personagens com histórias complexas e motivações únicas. Cada vampiro desafia o jogador a:
Observar padrões sutis: Uma fala repetitiva sobre “solidão eterna” pode esconder medo de conexões reais.
Respeitar ritmos diferentes: Nenhum paciente-vampiro responde a fórmulas prontas — é preciso adaptar a abordagem, algo que todo terapeuta reconhece.
Questionar estereótipos: O “monstro” muitas vezes é um reflexo de traumas não resolvidos, não uma essência imutável.
O jogo não substitui a terapia, mas funciona como um discurso indireto sobre a importância de enxergar além das aparências — habilidade crucial tanto para psicanalistas quanto para jogadores.
2. O Jogo Como Ferramenta Educacional (e Seus Limites)
Vampire Therapist tem um claro propósito: popularizar conceitos de saúde mental sem simplificá-los. Alguns acertos:
Metáforas Acessíveis: A “maldição vampírica” pode ser lida como vícios, compulsões ou isolamento social — temas que dialogam com o público leigo.
Quebrando Estigmas: Ao mostrar vampiros em terapia, o jogo normaliza a busca por ajuda, mesmo para quem se sente “monstruoso” ou irreparável.
Educação Emocional: Escolhas de diálogo exigem interpretação contextual, ensinando jogadores a pensar além do óbvio (“Por que esse vampiro evita falar do passado?”).
Porém, é importante ressaltar: a experiência do jogo é lúdica, não clínica. Ele não ensina psicanálise, mas convida à curiosidade sobre processos terapêuticos.
3. O que Um Psicanalista Enxerga nas Entrelinhas?
Mesmo sem reproduzir métodos específicos, o jogo me fez refletir sobre desafios universais da prática clínica:
A Arte da Pergunta Certa: Em uma cena, questionar um vampiro sobre seu “primeiro amor” desencadeia uma crise de identidade. Na vida real, perguntas aparentemente simples podem abrir portas para memórias reprimidas.
Silêncios que Falam: O jogo valoriza pausas e hesitações — detalhes que, no consultório, muitas vezes revelam mais que discursos elaborados.
A Ética do Cuidado: Decidir entre “confrontar” ou “acolher” um personagem lembra dilemas reais: qual a melhor forma de fazer o manejo de cada caso?
Games Que Ampliam o Diálogo Sobre Saúde Mental
Vampire Therapist não é sobre vampiros: é sobre humanidade. Como psicanalista, vejo no jogo um esforço digno de nota: usar o entretenimento para falar de temas como culpa, resiliência e autoperdão. Seu maior mérito? Mostrar que a escuta — seja de um terapeuta, um jogador ou um vampiro — começa com a disposição de aceitar que cada história tem camadas.
“Você acredita que games podem ser ferramentas de educação em saúde mental? Deixe nos comentários sua opinião ou compartilhe este post para ampliarmos o debate!”
A desenvolvedora Kluge Interactive aproveitou o show que o rapper irá fazer no intervalo do Super Bow deste domingo para lançar Synth Riders Humble Experience, e colocar Kendrick Lamar no Apple Vision Pro.
As experiências em Synth Riders são jornadas musico-espaciais criadas especialmente para o tema. No caso de Humble a ideia é que o jogador entre no universo do hit de Kendrick Lamar. Veja a prévia da gameplay abaixo:
Com essa experiência de Kendrick Lamar no Apple Vision Pro o jogador se transporta por um mundo inspirado no vídeo clipe da música. Em que as luzes acompanham as batidas da música e passam e trazem as referências de New Orleans e Los Angeles.
A nova DLC de Synth Riders é exclusiva do headset de realidade virtual apple e já está disponível para os assinantes do Apple Arcade, o serviço de assinatura de games da marca.
Os desenvolvedores não confirmaram se esta experiência chegará as outras plataformas de realidade virtual no futuro. Portanto, só resta aos jogadores de PSVR2, Meta Quest e Steam torcerem para o conteúdo com Kendrick Lamar chegar a seus headsets em algum momento.
Vale lembrar que Synth Riders foi um dos títulos de lançamento do Apple Vision Pro. Sendo indicado para o prêmio de melhor jogo de computação espacial no Apple Design Awards.
O Update de janeiro de Gran Turismo 7 chegou, trazendo quatro novos carros, três eventos e finalmente a corrida contra IA em Interlagos.
Já tem um tempo que espero Interlagos receber alguma atenção da Polyphony Digital. O nosso circuito não tem chuva e até o ultimo update não era possível correr contra a Sophy a Inteligência artificial do Gran Turismo.
Além da corrida contra IA em Interlagos, o circuito também recebeu um novo evento, o Mundial de Turismo 600.
A “Gran Turismo Sophy” também chegou ao circuito Mount Panorama, e confesso que poder correr offline sem os tradicionais bots do game vai ser mais divertido.
A gente vai encontrar quatro novos carros, já sabíamos que o Hyundai IONIQ 5 N’24 chegaria, depois do anuncio no evento do mês passado.
Estou bastante interessado no Gran Turismo F3500-A, a máquina original de fórmula, que me lembra os carros de F1 do início da década de 90.
Os outros dois carros que recebemos neste update são: o Honda Civic Si Extra (EF) 1987 e o Toyota C-HR S 2018.
Também recebemos um Menu Extra no Café, desta vez é o “Coleção: Grupo C” e pela imagem publicada no site eu acho que já tenho os três carros. Para acessar este menu é preciso ter nível de colecionar 47 ou superior.
Para os fotógrafos virtuais o update trouxe uma curadoria intitulada “Direção Cromática” para o Destaque no Scapes.
Este update trouxe uma série de outras melhorias como trocas de motor para mais carros, ajuste de dificuldade em eventos, alteração no modelo de simulação de física e muito mais. Veja aqui os detalhes da atualização no site de GT7.
O estúdio espanhol Chibig traz a sua mais nova aventura para os consoles Playstation e Xbox. O game chegou hoje e vamos compartilhar com você as nossas primeiras impressões de Mika and the Witch’s Mountain.
Em Mika e a Montanha da Bruxa acompanhamos a jornada da garotinha Mika, de 14 anos, que deseja se tornar uma Bruxa. Ela chega ao topo da montanha de carona na vassoura de sua mãe, um bruxa experiente.
Sua primeira missão é entregar sua carta de recomendação para Olagari. A bruxa anciã e guardiã do farol estrelar é a responsável por passar adiante os segredos da magia arcana na Monte Gaun.
A mestre das bruxas parece não ter gostado muito da carteirada de Mika e decide a empurrar montanha a baixo numa espécie de teste ou lição, ainda não está claro para mim.
O caminho de volta ao topo
E é quando Mika chega ao pé da montanha que o caminho da nossa aventura fica um pouco mais claro. Logo no começo encontramos a artesã Allegra, uma dessas pessoas incríveis que está sempre disposta a ajudar quem precisa.
Allegra oferece ajuda para consertar a vassoura que se quebrou na queda e neste processo descobrimos que a atual vassoura de Mika é a versão mais simples e não tem nenhuma condição de retornar ao topo da montanha.
Mika and the Witch’s Mountain gameplay
Mika precisa retornar para o topo e o único caminho é fazer o upgrade de vassoura. No entanto é necessário dinheiro e a única forma de conseguir esse dinheiro é ocupando a vaga no trabalho de entregas que está livre no vilarejo.
E desta forma está instalada o ciclo da gameplay de Mika and the Witch’s Mountain. Que é basicamente fazer entregas de vassoura na ilha enquanto conhece seus interessantes habitantes e as belezas do lugar.
O jogo é muito bonito, tem um visual colorido e por motivos óbvios é fácil trazer a influência do Studio Ghibli e sua obra “O serviço de entregas de Kiki”.
A história é contada num tom leve que de alguma forma lembra animação infantil e ajuda a dar uma vibe “cozy game” para coisa.
Os personagens me pareceram interessantes não só pelo visual mas alguns apresentaram questões interessantes. E sinceramente não vejo a hora de avançar no game para entender melhor as motivações de alguns deles.
Uma ilha inteira para explorar
Os habitantes são peças importantes, mas não podemos deixar a ilha em segundo plano. Uma vez que ela é muito bonita e nos convida a explorar cada pedaço.
Outro bom motivo para explorar é minha busca pelos colecionáveis em forma de pequenas estatuetas. A gente pode usa-los para comprar itens como novos trajes para Mika ou chaveiros para a vassoura.
A narrativa está ligada ao desejo de Mika se tornar uma bruxa, mas para realizar isso ela precisa encontrar uma forma de retornar ao topo da montanha.
O caminho que ela encontrou foi recuperar sua vassoura com a artesã Allegra e começar a fazer entregas. Greff o seu novo chefe é quem administra essa empresa.
Mika and the Witch’s Mountain gameplay
Em um primeiro momento a ideia era só conseguir dinheiro para comprar uma vassoura melhor, mas depois Mika foi convencida da importância de ajudar as pessoas do vilarejo.
As entregas recebem notas de seus clientes, Mika só recebe o pagamento por ela se a nota for verde. O detalhe é que alguns itens não podem ser molhados, outros são frágeis e alguns tem um prazo curto para serem entregues, como um sorvete por exemplo.
De forma geral este não é um jogo estressante, o maior desafio é se adaptar com o controle enquanto voo na vassoura. Ele se mostrou pelo menos neste começo um pouco difícil de dominar.
As primeiras impressões de Mika and the Witch’s Mountain são boas, eu gostei do que vi até agora e confesso que o universo e a narrativa me deixaram com o desejo de ver mais.
Assim que eu terminar o jogo eu volto com a análise completa do game. Estou jogando no Playstation 5 com uma cópia gentilmente cedida pelo estúdio. Agradeço pela confiança em nosso trabalho.
A Vitruvius VR lança hoje seu mais novo game para o PSVR2 e PCVR via Steam. Nesta análise de Arken Age a gente vai descobrir se a excelente primeira impressão que publicamos na semana passada se mantem para toda a obra.
Em Arken Age você encontrará uma aventura em realidade virtual para um jogador. O game tem legendas e menus em português do Brasil, o áudio está só em inglês.
Nesta jornada você irá explorar um mundo chamado Abismo biológico, que foi criado pelo grande Arborista. Sua missão é enfrentar os inimigos Hyperion e entender o que está por trás do desaparecimento do criador.
A gente encontra neste universo uma interessante mistura de ficção científica e fantasia. E por conta da sua conexão com a natureza e de seus habitantes meio alienígenas meio humanos, a coisa toda tem um toque de Avatar para mim.
Esta análise de Arken Age me fez pensar no quanto é difícil explicar o quão bom Arken Age é para quem nunca jogou VR. Porque uma das melhores partes do game é sobre como nossos movimentos na vida real se traduzem no jogo.
Arken Age é um desses casos em que é preciso experimentar, é preciso sentir para entender o quão imersiva a experiência é.
Extraindo o melhor da plataforma
Os desenvolvedores utilizam muito bem as características do PSVR2 para elevar a imersão. Um exemplo disso é o rastreamento ocular que não só ajuda a garantir a excelente apresentação visual do game, mas também é usado no combate com o machado e no rifle de precisão.
Já que passamos pela questão visual, vamos lembrar que este game é um dos poucos que oferecem dois modos gráficos para o jogador. O modo desempenho que roda a 90FPS nativos e o modo Qualidade que em uma resolução maior roda a 120 FPS reprojetados.
Arken Age – Modos Gráficos no PSVR2
Durante a análise de Arken Age eu não encontrei uma diferença relevante entre os dois modos, e acabei ficando com o modo Desempenho mesmo.
No geral o universo do jogo é muito bonito e fazemos a maior parte desta jornada na natureza. Em meio ao verde das árvores e o azul da água.
Começamos o game na Torre da Guardiã Celestial, onde recebemos uma pequena introdução daquele universo e do nosso personagem, o Desvinculado.
É nesta mesma torre que fazemos todo o tutorial, que é relativamente longo, mas nos ensina a maior parte do que será necessário em nossa jornada.
Escalando novos patamares
Enquanto aprendemos as mecânicas e interações básicas do jogo fica claro o quanto o estúdio se empenhou para entregar uma experiência imersiva.
A forma como escalamos é absolutamente satisfatória. Com um movimento do punho uma picareta é ejetada de nosso equipamento na região de nosso pulso. Convenientemente em nossas mãos, nos deixando prontos para escalar.
Escalar é um dos exemplos do porque muito de Arken Age é sobre o que sentimos quando o jogamos. Não é só sobre os movimentos que fazemos para usar as picaretas de escalada. É também sobre o feedback que o game te dá, pelo visual, pelo som e também pela vibração dos controles.
Assim como Alien Rogue Incursion e Skydance’s Behemoth utilizamos um tablet para várias funções. Aqui ele serve para coisas como acompanhar o progresso da missão, acessar o inventário, saber mais sobre o universo, controlar os colecionáveis, acessar configurações, salvar o jogo, etc…
Uma parte legal do uso do tablet foi inseri-lo como ferramenta útil na exploração. Todas as fases, incluindo o tutorial, possuem pequenas piramides verdes espalhadas que são os colecionáveis.
Ao encontrarmos o corpo do cartógrafo e absorvermos os dados o tablet passa a mostrar a direção e a distância em que estão os colecionáveis.
A exploração é incentivada na busca pelo fruto das árvores que pode ser usado para recuperar vida ou ainda transforma-lo em seringas que tem um poder de recuperação ainda maior.
Há também as memórias que nos dizem mais sobre o universo e a obtenção de arkenite, que é energia necessária para as armas do game.
Armas para o combate
Por falar em armas, o jogo nos dá acesso a três tipos básicos: uma arma de combate corpo a corpo, uma arma leve e uma arma pesada. Todas elas podem ser customizadas esteticamente ou com modificações funcionais que compramos ou encontramos pelo caminho.
Todas essas modificações nas armas ajudam a deixar o combate interessante ao longo de toda a campanha. Especialmente porque ele é baseado em física e as mudanças nas armas impactam significativamente a forma como as usamos.
Tomemos como exemplo a primeira modificação que instalei na espada. Eu a transformei em um machado em que ao manter o gatilho pressionado a cabeça do machado é lançada para onde eu estiver olhando. E para chama-lo de volta basta pressionar o mesmo gatilho novamente.
As modificações para as armas tendem a seguir essa mesma linha. Eu passei um tempo me divertindo como sniper e usando a arma pesada como um rifle de precisão.
Aqui temos outro exemplo do bom uso do rastreamento ocular. A mira de precisão aparece ao levarmos nosso punho próximos ao rosto e fecharmos um dos olhos.
Depois que passei a enfrentar inimigos mais resistentes decidi migrar para uma metralhadora pesada com maior poder de dano e frequência de tiro.
O feedback tátil aqui é um espetáculo! A sensação nos gatilhos e nos controles é muito boa e passa muito bem a sensação que trocamos de arma.
Desafio Hyperion
Eu gosto dos inimigos apresentarem um repertório variado, alterando sua abordagem de acordo com o meu comportamento. Sempre buscam cobertura ou recuperam vida quando possível e tendem a reduzir a distância para iniciar o combate corpo a corpo.
No geral apresentam um bom desafio. Mas confesso que eu gostaria que eles enxergassem um pouco mais distante e me identificasse com mais facilidade. Porque isso me obrigaria a ter mais cautela nas minhas abordagens.
O jogo tem algumas boas e divertidas lutas contra chefes. Mas nada que se compare ao último chefe, essa batalha é memorável. O nível de desafio é outro e o design do personagem e o seu repertorio me surpreenderam um bocado.
Eu levei 14 horas para terminar a campanha com todos os colecionáveis e todos os modificadores de arma, no nível normal. Arken Age oferece o modo “novo jogo +”, no qual farei questão de testar assim que conseguir.
Apesar de Arken Age oferecer diversas opções de acessibilidade, eu considero a intensidade da experiência alta. Por isso o game pode não ser a melhor opção para os iniciantes em realidade virtual.
Vale a pena?
Sim, Arken Age é muito competente sobre o que sentimos ao jogar. As interações em VR são excelentes e o feedback tátil é bem explorado, tanto nos gatilhos quanto nos controles e na cabeça.
Os desenvolvedores utilizaram o rastreamento ocular não só para manter os excelentes visuais nos dois modos gráficos de jogo, mas também na gameplay de algumas armas.
O game nos convida a explorá-lo e nos recompensa constantemente por isso, seja com pedaços da narrativa, seja com modificações para armas, ou ainda informações sobre o universo obtidas na busca pelos colecionáveis e pelo cartógrafo.
O jogo brilha porque várias de suas características trabalham juntas para elevar a experiência e manter o alto nível de imersão ao longo de toda a campanha.
Além disso, a Vitruvius VR conseguiu um feito raro ao entregar um game sem nenhum problema de performance ou bug, mesmo antes do lançamento.
E é surreal pensar que um time de apenas quatro pessoas alcançou esse alto nível de qualidade. Mandaram bem demais!
Eu realizei essa análise de Arken Age com uma cópia de avaliação gentilmente cedida pelo estúdio. Agradeço a confiança em nosso trabalho.
O headset de realidade virtual da Sony está chegando a seu segundo aniversário com grandes jogos em sua biblioteca. No entanto os fãs de carros não tem muitas opões de jogos de corrida no PSVR2.
Apesar de encontrarmos mais de 270 games de PSVR2 na loja da Playstation Brasil, apenas 6 envolvem carros. Destes eu considero apenas Gran Turismo 7 e Galaxy Kart como jogos de corrida disponíveis .
My First Gran Turismo é uma espécie de demonstração bem elaborada do game original. E apesar de ser algo legal, especialmente para quem não possuí a versão completa, para quem já tem o GT7 ele não faz muito sentido.
Outros dois envolvem carros e motores mas não são exatamente jogos de corrida. Car Mechanic Simulator VR te coloca dentro de uma oficina mecânica para consertos diversos. Enquanto o Grand Rush VR se define como simulador de tráfego em rodovia.
Corrida de buggy vem aí
A desenvolvedora XOCUS adiou o EXOcars algumas vezes e infelizmente o game ainda não está disponível para Playstation VR 2. O jogo traz corridas de buggy em terrenos diversos e já está disponível para PCVR via Steam.
Os desenvolvedores afirmaram que tiverem problemas em mais de uma ocasião com os processos da Sony. Então decidiram não dar uma nova data de lançamento para o EXOcars no PSVR2.
Eu já comentei em outro post o quanto volante e pedais elevam a experiência com GT7. E juntar a imersão do PSVR2 a este combo é um negócio espetacular. Você precisa experimentar para ter dimensão do quão incrível é esta experiência.
O modo VR de Gran Turismo 7 fez parte do lançamento do novo headset de realidade virtual da Playstation em 2023. E é um dos games que se mantém no topo das listas de principais games da plataforma. E para mim é um dos motivos para se comprar um PSVR2.
Jogo de corrida feito no Brasil
Galaxy Kart é um divertido jogo de corrida, a la Mario Kart, desenvolvido pele estúdio brasileiro VRMonkey. Ele tem uma abordagem mais arcade que o GT7 e adiciona o elemento combate que torna a experiência ainda mais caótica e divertida.
O game que recebeu diversos updates desde seu lançamento é uma ótima forma de desafiar e dar risada com os amigos online. Eu gosto muito do fato de Galaxy Kart me permitir manter uma mão no volante e atacar os outros carros com a outra mão. É literalmente extravasar tudo o que o trânsito de São Paulo me traz da forma como eu gostaria.
Confesso que jogos de corrida ocuparem menos de 1% da biblioteca de games de uma plataforma é algo que eu não esperava.
E se você também investiu em um cockpit, volante e pedais deve estar aguardando ansiosamente a chegada de mais jogos de corrida no PSVR2.
Na geração passada, a do PS4, tivemos Drive Club, Dirt, Wipeout Omega Collection, Trackmania Turbo, Touring Karts, Mini Motor Racing X entre outros.
Teve ainda o modo VR do Gran Turismo Sport, que apesar de oferecer uma experiência limitada, já apontava para o quão imersiva a experiência com Gran Turismo poderia ser.
Eu sigo aguardando por mais jogos de corrida no PSVR2, mas neste momento temos apenas o anuncio de EXOcars para aguardar. Agora é torcer para que ao longo de 2025 mais games de corrida cheguem a plataforma.
Arken Age é uma aventura em realidade virtual em um mundo de fantasia chamado Abismo biológico (Bio Chasm). O game será lançado no próximo dia 16 de Janeiro para PSVR2 e PCVR. Nós já jogamos algumas horas e vamos contar nossas primeiras impressões de Arken Age.
Fiquei animado ao ver a logomarca da Vitruvius VR, desenvolvedora do game, aparecer de forma nítida no headset. Isso já diz algo sobre a qualidade gráfica que iremos encontrar.
Arken Age – Modos Gráficos no PSVR2
A novidade na área visual fica pelo game oferecer dois modos gráficos no PSVR2. O modo desempenho que roda à 90FPS nativos e o modo Qualidade que roda à 120 FPS reprojetados, em uma resolução maior. Escolhi aceitar a recomendação dos desenvolvedores e fiquei com o primeiro.
Após uma primeira cutscene em que recebemos um pouco do contexto daquele universo e de nosso personagem, o “desvinculado”, começamos o tutorial na pequena torre em que nos encontramos.
O tutorial está confinado a esta torre e nos mostra muitas coisas sem ser maçante. Logo no primeiro contato ficam claras as possibilidades de customização de armas por exemplo, tanto no sentido funcional quanto no estético.
Precisamos encontrar projetos para poder instalar as modificações nas três armas à nossa disposição: espada, arma leve e arma pesada.
Contamos com bots de inimigos para testarmos as armas assim que elas nos são apresentadas. E se for preciso, podemos repetir as ondas de inimigos até nos familiarizarmos com o uso das armas em combate.
VR levado a sério
Arken Age – Combate – PSVR2 – PCVR
As mecânicas que aprendemos na torre me dão a sensação de que o game é “VRAF” (“VR para caraleo” em tradução livre). Encontrei Interações variadas e satisfatórias ao longo do tutorial.
Usar aquelas paradas que saem do nossos pulsos para escalar é absolutamente satisfatório. E não é só sobre o movimento que fazemos com os punhos para ativa-las. É também sobre o feedback que o game te dá, pelo som, pelo visual e também pela vibração dos controles.
Ainda na torre somos introduzidos ao tablet, que me lembrou o de Alien Rogue Incursion, e aparentemente oferece mais possibilidades.
Ao sair da torre e ir para a primeira fase no portão do Abismo biológico, começo a ver um pouco mais deste universo.
Há algo nas minhas primeiras impressões de Arken Age que me remete a Avatar, talvez seja a conexão com a natureza, ou os corpos alienígenas que de alguma forma lembram o humano.
Arken Age – Bio Chasm Gateway
Mesmo jogando no nível normal, os inimigos demonstram algum desafio durante o combate. Depois de identificar minha presença tendem a tomar uma postura agressiva.
Simultaneamente tendem a usar cobertura quando disponível, e sempre tentam reduzir a distância para iniciar combate corpo a corpo.
Colecionando informações
Em todas as fases, incluindo a torre do tutorial, há uma espécie de colecionável verde. Quando todos de uma área são coletados é revelado um pequeno trecho da história daquele universo no tablet.
Essa busca fica mais fácil se você encontrar o corpo do cartógrafo e absorver a energia dele. Depois disso o tablet mostra a direção e a distância em que estes colecionáveis estão.
Há também memórias espalhadas, que são uma espécie de log de áudio, que nos contam mais sobre aquele universo e curiosamente parecem um cérebro encapsulado.
Estes foram alguns dos fatores que me incentivaram a explorar cada canto das três primeiras áreas do game.
As primeiras impressões de Arken Age são muito boas e acho que 2025 não poderia começar melhor para o jogador de realidade virtual.
Dia 16 tem o lançamento do game e pode ter certeza que traremos a análise completa do game.
Eu tive minhas primeiras impressões de Arken Age com uma cópia de avaliação gentilmente cedida pelo estúdio. Agradeço pela confiança em nosso trabalho.
Você acaba de chegar a uma remota e assustadora ilha do Caribe para tentar encontrar o lendário tesouro de Davy Jones. Pirates VR Jolly Roger promete entregar uma aventura pirata emocionante com tesouros, armadilhas, inimigos, mistérios e muito mais.
A desenvolvedora Split Light Studio lança no dia 14 de Janeiro Pirates VR Jolly Roger para PC VR via Steam. E já confirmou que há uma versão do game para PSVR2 em desenvolvimento, prevista para chegar entre abril e junho deste ano.
Em Pirates VR nossa missão é sobreviver a todos os perigos que a jornada em busca do tesouro em uma ilha amaldiçoada irá trazer.
Pirates VR Jolly Roger – Praia
Felizmente temos a companhia de nosso papagaio pirata, que não perde uma oportunidade para fazer piada nossa cara, mas também dá dicas úteis ao longo da campanha.
Ao chegarmos a praia o game começa a inserir suas mecânicas básicas. O detalhe aqui é que a primeira impressão é muito boa, porque visualmente falando o game agrada.
A ilha caribenha é convincente e os gráficos estão nítidos no headset. Os visuais no geral são bons, eventualmente encontrei uma ou outra textura que deixou a desejar, mas não compromete a experiência.
Aventura diversa
Eu levei 4hs para terminar a campanha que é bem linear. No entanto ela é diversa porque mistura coisas como quebra cabeças, escaladas, combate, luta contra chefe e exploração de baixo da água.
O game oferece também dois desafios: de escalada e arremesso de machado. Para desbloquear ambos é necessário ter moedas de ouro e objetos preciosos o suficiente.
Estes podem ser encontrados espalhados pelos cenários e são um incentivo para abrir todos baús, quebrar vasos, abrir tumbas e explorar cada canto do game.
O início da campanha foca em explorar a praia em busca de um caminho para as cavernas onde o tesouro está escondido. No inicio só escalamos, nadamos, aprendemos a usar o inventário e a juntar partes para criar ferramentas úteis.
Pirates VR Jolly Roger – Prisão
Ao avançarmos para dentro da caverna somos apresentados à lanterna que além de iluminar o caminho tem poderes mágicos. Ela pode mostrar símbolos ocultos e não visíveis a olho nu e também atacar mortos vivos que habitam as áreas mais escuras da ilha.
Só mais para a metade do game é que finalmente encontramos um revolver antigo. Temos apenas um tiro antes de precisar recarregar a arma. Foi um pouco estranho no começo, mas depois de um tempo eu já estava acostumado.
Felizmente os desenvolvedores simplificaram o processo e basta levar o revolver a região da cintura em que estão armazenadas as munições para recarregar.
Falando em armazenamento, ao segurar o botão do controle ele abre nosso inventário, que inclui os espaços de acesso rápido em que armazenamos a arma e lanterna.
Guardando itens
Além dos coldres nas laterais da cintura, também podemos acessar itens de forma rápida sobre os ombros.
Apesar de Pirates VR Jolly Roger ter implementado bem a mecânica de escalar. Eu fiquei com a sensação de que para todo o restante a coisa é um pouco desengonçada.
Pirates VR Jolly Roger – Caverna
Demorei um tempo para me acostumar com o disparo da arma que para mim parecia ter um certo atraso. Além disso, a posição em que era preciso segurar o controle para mirar o disparo é pouco usual.
Ao longo do game a interação com alavancas e o simples ato de coletar objetos também são desengonçados. No entanto, eles não comprometem a experiência, dado que esse tipo de coisa é de alguma forma esperada para jogos indies.
O que me causou alguma frustração nesta área foi o combate corpo a corpo. Usei o machado e mais tarde uma espada de um inimigo e coisa não fluiu muito bem. Tanto que acabei ficando nas armas de fogo para resolver os combates que surgiram.
Como uma boa jornada de Pirata do Caribe, ela conta também com armadilhas, enigmas e quebra cabeças. E no geral achei o nível de dificuldade nesta área adequado.
A luta contra o chefe é legal, o encontramos em dois momentos e seu desafio é moderado. Para ser sincero não acho que este seja um game difícil. Mesmo optando pelo combate com arma de fogo na maior parte do game, não faltou munição. Assim como não faltaram maçãs para recuperar vida e óleo para a lanterna.
A narrativa aqui se resume a clássica história de pirata, não tem nada de novo. Por isso, a ausência de legendas em nosso idioma não deve fazer tanta falta.
Papagaio “quinta série”
Pirates VR Jolly Roger – Papagaio de pirata nas câmaras
As interações e menus são de alguma forma intuitivos para quem já joga vídeo game há algum tempo. No entanto, algumas dicas e piadas do papagaio são uma perda importante, já que o áudio do jogo está apenas em inglês.
Falando em áudio ele cumpre o necessário, mas notei que deu uma escorregada quando o som de passos na areia se manteve enquanto eu caminhava num terreno coberto de água no inicio do jogo.
Eu gostei do ritmo do jogo, ele vai introduzindo complexidade aos poucos. Mas confesso que no início a coisa está mais para um walking simulator que um game de ação.
O combate demora para aparecer e é inserido em camadas, primeiro com a lanterna, depois com a arma de fogo. Acho que isso pode frustrar os jogadores mais ávidos por ação.
Eu joguei a versão de PC VR via Steam usando meu PSVR2 e não pude deixar de notar a ausência do feedback tátil dos gatilhos adaptáveis e na cabeça. Espero que os desenvolvedores incluam estas adições na versão de Playstation VR 2, porque elas elevam a imersão.
Pirates VR Jolly Roger – Combate no templo
Vale a pena?
Pirates VR Jolly Roger é uma aventura pirata emocionante que mistura ação, quebra cabeças, combate e exploração em VR em um universo muito bonito.
As quatro horas de campanha foram agradáveis e mesmo que o jogo seja um pouco desengonçado para algumas coisas, eu o recomendo.
Pirates VR Jolly Roger é sem dúvidas a forma mais rápida e divertida que conheço de me colocar na pele de um pirata do Caribe.
Eu realizei a análise do game com um cópia de avaliação gentilmente enviada pelo estúdio. Agradeço a confiança em nosso trabalho.