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  • Análise Sweet Surrender PSVR2: Um Roguelite de Tiro que Entrega o que Promete

    Análise Sweet Surrender PSVR2: Um Roguelite de Tiro que Entrega o que Promete

    Chegou a hora de mergulhar de cabeça na megatorre distópica. Após passar algumas horas na empreitada — tempo que levei para concluir o desafio pela primeira vez —, posso afirmar com segurança: Sweet Surrender é uma das melhores surpresas para o PSVR2. Esta análise Sweet Surrender PSVR2 se baseia na experiência com a classe Rebel e uma confiável espingarda, e a impressão é extremamente positiva. É importante notar que, enquanto novidade no headset da Sony, o jogo já estava disponível no PCVR (Steam) e no Meta Quest.

    Gameplay Exclusiva: Veja o Desafio Concluído com a Rebel e uma Shotgun!

    Assista à análise em ação! Neste vídeo, concluímos o desafio de Sweet Surrender no PSVR2 do início ao fim utilizando a classe Rebel e uma espingarda. Confira a estratégia, o combate e a vitória final contra o chefe.

    Gameplay Intuitiva e Profundidade Estratégica

    O que salta aos olhos desde os primeiros minutos é como Sweet Surrender é um roguelite de tiro em primeira pessoa que faz muito bem o que se propõe. A variedade de armas é colossal: rifles de precisão, espingardas, metralhadoras, adagas, lanças e katanas. Cada uma delas dita um ritmo e uma tática completamente nova para enfrentar os inimigos, o que por si só já garante uma altíssima rejogabilidade.

    Contudo, a verdadeira sacada do jogo vai além do arsenal. O sistema de power-ups é genial. Em vez de aplicá-los automaticamente, você insere chips eletrônicos diretamente nas mãos. Isso adiciona uma camada tática fantástica: um chip que triplica o pente, por exemplo, só afeta a arma segurada naquela mão. A estratégia para maximizar esses benefícios — como usar um rifle com ambas as mãos para aproveitar um bônus aplicado na mão de apoio — é um dos pilares que sustentam a profundidade desta análise Sweet Surrender PSVR2.

    Acessibilidade e Fluxo de Jogo Impecável

    Tudo em Sweet Surrender foi pensado para ser rápido e intuitivo. O inventário físico dispensa menus complexos: duas armas menores nos coldres da cintura, uma maior nas costas, e quatro slots no peito para itens como granadas, escudos e curas. Recarregar é tão simples quanto apontar a arma para baixo. O mapa é um holograma que surge da palma da mão, e as informações dos chips são acessadas com um movimento de virar o pulso, como se fosse verificar o relógio. Essa fluidez mantém o jogador imerso na ação constante.

    A progressão permanente, feita ao investir as engrenagens (moeda do jogo) na máquina de vendas entre as fases, é outro acerto. Saber que você está desbloqueando benefícios duradouros, como um cilindro de cura gratuito, motiva a explorar cada canto atrás de recursos. E a exploração sempre vale a pena, seja por uma arma mais poderosa, seja por uma sala secreta.

    Conclusão da Análise Sweet Surrender PSVR2

    O visual cartunesco, que lembra uma versão mais simples de Borderlands, combina perfeitamente com o tom do jogo, e a trilha sonora cumpre seu papel de ambientar a ação frenética. O grande trunfo de Sweet Surrender, porém, é como ele mantém o interesse vivo mesmo depois de finalizada a campanha. Com outras classes para experimentar e combinações de armas e chips que prometem experiências radicalmente diferentes — como trocar uma espingarda por uma espada e uma lança —, fica claro que esta análise Sweet Surrender PSVR2 é apenas o começo de uma longa jornada de repetibilidade. É um título robusto, bem executado e altamente recomendado.

  • Tormented Souls 2: Primeiras Impressões de um Retorno Aterrorizador

    Tormented Souls 2: Primeiras Impressões de um Retorno Aterrorizador

    A espera acabou! Tormented Souls 2 chegou às lojas trazendo consigo a promessa de mais pesadelos e, depois das primeiras sessões de jogo no playstation 5 dá para dizer que o game chegou a tempo do Halloween e não decepcionou. Estas são as minhas primeiras impressões de Tormented Souls 2, um mergulho inicial na escuridão de Villa Hess que já conseguiu me capturar completamente.

    A atmosfera de terror é, desde os primeiros minutos, palpável e imersiva. O jogo te joga em uma tensão constante enquanto você tenta entender tudo o que está acontecendo naquele convento esquisito, com freiras bem estranhas e monstros à espreita. A introdução é eficiente e já dá o tom da narrativa que está por vir, estabelecendo de forma comovente a relação entre Caroline Walker, nossa protagonista resiliente, e sua irmã Anna, que claramente enfrenta questões profundas com o sobrenatural.

    Uma Viagem no Tempo com a Gameplay

    Assim que assumo o controle de Caroline, sou imediatamente transportado de volta aos tempos áureos do survival horror. O início da gameplay de Tormented Souls 2 é uma nostálgica e bem-vinda volta aos tempos do primeiro Resident Evil no PlayStation 1. A câmera fixa, que enquadra corredores sombrios e salas claustrofóbicas, os controles “tank” que adicionam uma camada tática aos encontros, a forma meticulosa de interagir com os objetos, os puzzles que exigem raciocínio e, é claro, a forma clássica como salvamos o progresso… são todos elementos que compõem um amoroso tributo aos grandes títulos que definiram o gênero.

    Vídeo do início da Gameplay

    Aqui está o momento que você esperava: o início da jornada em Villa Hess. Coloquei o vídeo abaixo para que você possa sentir na pele a atmosfera e a jogabilidade que remetem aos clássicos. Assistir à ação se desenrolar sem comentários permite apreciar todos os sons ambientes e a tensão crua que o jogo oferece.

    Assista aos primeiros minutos de Tormented Souls 2 em ação. Percebam a câmera fixa, a atmosfera opressiva e os sons que tornam cada passo uma experiência tensa. É pura nostalgia do survival horror dos anos 90.

    Ver a gameplay sem comentários, como no vídeo acima, só reforça como a ambientação e a direção de arte são pontos fortes absolutos. Mal posso esperar para voltar para a misteriosa Vila Hess! Quero desvendar seus segredos, tentar salvar Anna e ver o desenrolar daquela que promete ser uma narrativa profundamente assustadora.

    Estas são apenas as primeiras impressões de Tormented Souls 2, e já é claro que os desenvolvedores entenderam perfeitamente a essência do que faz um survival horror clássico funcionar. A jornada promete ser longa e arrepiante, e estou ansioso para cada minuto dela.

  • Jogos PS Plus Novembro 2025 Traz o Retorno de Stray e Novidades para Fãs de Corrida

    Jogos PS Plus Novembro 2025 Traz o Retorno de Stray e Novidades para Fãs de Corrida

    A espera pela lista de Jogos PS Plus Novembro 2025 chegou ao fim, e a seleção confirmada pela Sony tem um sabor especial de nostalgia e adrenalina. Como você já adiantou, o carro-chefe é realmente Stray, aquele excelente jogo do gato em um mundo pós-apocalíptico que agora retorna à assinatura.

    Para mim, como um entusiasta de games que valoriza experiências únicas, essa é uma das seleções mais interessantes dos últimos meses. Cada título oferece uma proposta de jogo completamente diferente, atendendo a um público vasto. E o melhor: todos estarão disponíveis para os assinantes a partir de 4 de novembro e poderão ser garantidos até 1º de dezembro.

    Abaixo, detalho cada um dos jogos e compartilho a minha opinião pessoal sobre o que eles representam nesta oferta.

    Stray (PS4, PS5)

    Stray não é apenas mais um jogo; é uma experiência que vai ficar com você. Na época do seu lançamento, foi uma grata surpresa e fechá-lo foi bem legal. Controlar o gatinho perdido na cidade cibernética decadente é tão cativante quanto imersivo. A forma como a BlueTwelve Studio capturou os maneirismos felinos é impressionante – desde afiar as unhas no sofá até se enrolar no colo de um robô amigável.

    Para quem, como eu, convive com felinos em casa, a experiência ganha uma camada extra de diversão. É impossível não rir ao ver ações tão familiares sendo reproduzidas no jogo. A aventura de resolver o mistério por trás daquela cidade esquecida é envolvente e, na minha opinião, é um título que todo mundo deveria experimentar, gamer ou não. Sua volta ao PS Plus Novembro 2025 é uma oportunidade de ouro para quem perdeu da primeira vez.

    EA Sports WRC 24 (PS5)

    Eu tenho jogado muitos títulos de corrida como GT7, Automobilista 2 e Project Cars, por isso a chegada do EA Sports WRC 24 é, de fato, muito bem-vinda. Desenvolvido pela Codemasters, a mesma equipe por trás da aclamada série Dirt Rally, este é o jogo oficial do Campeonato Mundial de Rally da temporada de 2024.

    Confesso que também ainda não experimentei este WRC, e ele chega em boa hora para renovar a garagem virtual. Ele promete trazer a emoção do rally em sua forma mais pura, com modos como o “Builder”, onde você pode criar e pilotar seu carro de rali dos sonhos, e o “Moments”, que permite reviver eventos históricos e recentes do esporte.

    Para nós, fãs de corrida, adicionar um simulador de rally recente como este à biblioteca é um grande acerto da PlayStation nesta seleção de Jogos PS Plus Novembro 2025.

    Totally Accurate Battle Simulator (PS4, PS5)

    Para fechar o pacote com chave de ouro, temos o Totally Accurate Battle Simulator (TABS). Este jogo é o oposto completo de um simulador sério: puro caos e diversão. Com um sistema de física “desengonçado”, você coloca para brigar exércitos de “molengas” vermelhos e azuis em cenários variados, desde terras anciãs até mundos fantásticos.

    A beleza do TABS está na sua simplicidade e no seu humor absurdo. Com mais de 100 unidades disponíveis e um criador para inventar suas próprias tropas, as possibilidades de combates hilários são quase infinitas. É aquele tipo de jogo perfeito para descontrair após uma sessão mais intensa de rally ou de explorar uma cidade cyberpunk.

    Última Chance para os Jogos de Outubro

    É importante lembrar que ainda há tempo para garantir os jogos de outubro de 2025 no PS Plus: Alan Wake 2, Goat Simulator 3 e Cocoon. Assinantes têm até a segunda-feira, dia 3 de novembro, para adicioná-los permanentemente à biblioteca.

    Nossa Opinião sobre os Jogos PS Plus Novembro 2025

    Na minha avaliação, a Sony acertou com a seleção de Jogos PS Plus Novembro 2025. Eles conseguiram equilibrar um aclamado jogo de aventura (Stray), um simulador de corrida atual (EA Sports WRC 24) e uma experiência casual e divertida (Totally Accurate Battle Simulator). É um pacote que agrada a públicos distintos e oferece um valor excelente para os assinantes.

    E você, o que achou dessa seleção? Vai embarcar na aventura de Stray, queimar pneu no WRC 24 ou comandar exércitos desengonçados no TABS? Conte nos comentários do caixadepixels.com.br!

  • Primeiras Impressões da Demo de Skate Story

    Primeiras Impressões da Demo de Skate Story

    A demo de Skate Story foi a coisa mais descolada que joguei nos últimos tempos. Minha expectativa já era alta desde que o trailer me fisgou quando o vi, mas a experiência de jogar a demo conseguiu ir além e me surpreender demais.

    Para sentir imediatamente a vibe única que estou falando, assista ao trailer oficial abaixo:

    Trailer Oficial de Skate Story | Uma jornada de skate, vidro e dor pelo Submundo.

    É claro que eu já esperava o aspecto visual, único e estilizado, e a trilha sonora incrível de Blood Cultures e John Fio como pontos altos. A sensação de deslizar pelo Submundo ao som dos beats hipnóticos é tão ritualística quanto executar um kickflip perfeito. No entanto, o que realmente elevou minha experiência com a Skate Story demo foi me deparar com uma narrativa cativante e poética.

    Skate e dor

    A história de um demônio de vidro e dor, com a missão dada pelo Diabo de skate até a Lua e engoli-la, é contada em versos muito bem traduzidos para o português. A narrativa tem algo que me fez lembrar da história do skate em São Paulo. Provavelmente o fato de posicionar o skate como um ato de resistência contra as “boas maneiras” e os “bons costumes”. Além disso, a demo traz uma crítica bem-humorada à arte e à filosofia, que achei simplesmente genial.

    Na Skate Story demo, jogamos o primeiro de nove capítulos, e há até uma emocionante luta contra um chefe no final. A jogabilidade é uma delícia: vamos desbloqueando manobras progressivamente e as usando para objetivos específicos, o que dá um senso de evolução.

    É importante lembrar, porém, que o jogo não tenta ser um simulador de skate. A jogabilidade tem uma linearidade que, do meu ponto de vista, se adequa perfeitamente à proposta artística e narrativa do game.

    Minhas primeiras impressões da Skate Story demo são extremamente positivas. O jogo consegue ser profundamente “cool”, maduro em sua abordagem e incrivelmente cativante. Mal posso esperar para explorar as outras oito camadas do Submundo na versão completa. Fique de olho, este é um indie para manter no radar!

    Skate Story vai chegar ao PC, PS5 e Switch 2. A demo estava disponível durante o período do Steam Next Fest.

    Remando na demo de Skate Story.
  • Kulebra and the Souls of Limbo: Uma Jornada Sensível e Colorida pelo Além

    Kulebra and the Souls of Limbo: Uma Jornada Sensível e Colorida pelo Além

    Quando um jogo começa te colocando no corpo de uma cobra esquelética no Limbo, você já sabe que a experiência será singular. Kulebra and the Souls of Limbo, título da pequena e talentosa Galla Games, transforma essa premissa peculiar em uma aventura cativante e visualmente encantadora.

    Em minhas primeiras horas com o game na Nintendo Switch, que compreendem toda a jornada do Capítulo 1, pude perceber que se trata de um projeto especial, que vai além da estética para tocar em temas complexos com uma maturidade admirável.

    Neste texto, compartilho minhas impressões sobre o que faz de Kulebra and the Souls of Limbo um jogo tão memorável.

    A Beleza de um Mundo de Papel Latino-Americano

    É impossível falar desse jogo sem começar por sua apresentação visual. O estilo papercraft é executado com um carinho e uma identidade próprios que saltam aos olhos. Os cenários são pop-ups tridimensionais cheios de vida, e os personagens, como folhas de papel animadas, se movem com um charme inegável.

    A grande sacada, porém, está na paleta de cores e na influência cultural. O jogo não apenas é colorido; ele respira a estética e o folclore latino-americano, com uma representação do pós-vida que lembra celebrações como o Día de los Muertos.

    No Nintendo Switch, o visual estilizado e colorido transita perfeitamente entre o modo portátil e o modo TV, reforçando seu apelo como uma experiência cozy.

    Antes de mergulharmos mais fundo, confira abaixo um trecho da gameplay do primeiro capítulo, que gravei para o canal, e veja o visual deslumbrante e a jogabilidade relaxante de Kulebra and the Souls of Limbo em ação!

    Gameplay de Kulebra and the Souls of Limbo mostrando o início do jogo e a exploração no estilo papercraft. Veja o protagonista Kulebra, uma cobra esquelética, ajudando outros personagens e o combate criativo contra o primeiro chefe.

    Narrativa que Abraça a Complexidade Humana

    Por trás dos cenários vibrantes, Kulebra and the Souls of Limbo apresenta uma narrativa que lida com assuntos surpreendentemente pesados, porém com uma sensibilidade notável .

    Em sua jornada como Kulebra, uma “Alma Brilhante”, seu papel é ajudar outros espíritos presos em um loop temporal a enfrentarem seus arrependimentos e traumas para, finalmente, seguirem em paz.

    O primeiro capítulo já deixa claro que o jogo não tem medo de abordar temas como luto, abandono e conflitos familiares. A forma como a história entrelaça o trauma de um personagem específico com sua transformação no chefe do capítulo é uma jogada narrativa brilhante.

    Como psicanalista, foi particularmente interessante ver o jogo explorando as causas e consequências do trauma de forma tão integrada, mostrando que a escuridão pode ser é um reflexo de uma dor não resolvida.

    Gameplay e a Surpresa dos Bosses

    A jogabilidade de Kulebra and the Souls of Limbo é majoritariamente relaxante, focada em explorar, conversar com os personagens e resolver pequenos quebra-cabeças de itens . A trilha sonora, com seus violões e trompetes, embala perfeitamente essa jornada, dando um tom cozy que acalma o jogador mesmo quando a narrativa aprofunda em temas sérios.

    Um dos momentos mais marcantes da jogatina, sem dúvida, é o confronto com o chefe no final do primeiro capítulo. Como você mesmo notou, as mecânicas são simples, mas extremamente eficazes e criativas.

    Diferente de uma luta tradicional, esse embate funciona como um teste de conhecimento sobre a história dos personagens que você encontrou, uma “prova” de que você prestou atenção em suas dores. É um sistema que recompensa a investigação e a empatia, e que cumpre perfeitamente seu papel de finalizar a fase com chave de ouro narrativa.

    Conclusão

    Kulebra and the Souls of Limbo é daqueles jogos que vai ficar na mente e no coração depois que você deixar o controle. Ele consegue a proeza de ser ao mesmo tempo vibrante e melancólico, simples em sua jogabilidade e profundo em seu tema.

    A Galla Games demonstrou, em sua estreia em grande estilo, um domínio incrível para contar histórias que importam, embaladas em um pacote visual absolutamente deslumbrante.

    Se você é fã de jogos narrativos, experiências cozy ou simplesmente aprecia um trabalho artístico com alma, Kulebra and the Souls of Limbo é uma recomendação fácil e uma jornada que vale cada minuto.

    Esta análise foi realizada com uma cópia de avaliação para Nintendo Switch, gentilmente cedida pelo estúdio Galla Games. Agradecemos a confiança depositada em nosso trabalho.

  • Análise: Forgotten Fields – Um Jogo Narrativo Nostálgico Que Encanta (e Frustra) no Switch

    Análise: Forgotten Fields – Um Jogo Narrativo Nostálgico Que Encanta (e Frustra) no Switch

    Lançado no mês passado para Nintendo Switch, Forgotten Fields – Console Edition chega para conquistar os fãs de histórias introspectivas. Como entusiasta de jogos focados em narrativa, mergulhei na jornada de Sid, um escritor bloqueado que revisita memórias de infância durante um domingo nostálgico. E posso afirmar: este é, acima de tudo, um jogo narrativo nostálgico que brilha pela escrita madura e sensível, evitando clichês ao abordar temas como criatividade e passagem do tempo.

    Narrativa e Personagens: O Coração do Jogo

    O texto é o verdadeiro protagonista. Sid luta contra o bloqueio criativo enquanto revê sua antiga casa, e os diálogos com amigos e familiares são densos, poéticos e repletos de nuances emocionais.

    A dualidade entre o mundo real e as cenas do livro que ele escreve (em um universo fantástico) enriquece a trama, criando paralelos inteligentes.

    Para quem busca reflexão, este jogo narrativo nostálgico pode ser uma experiência catártica.

    Gameplay: Mini-games Simples, Mas Relevantes

    Entre conversas profundas, Forgotten Fields insere mini-games para aliviar o ritmo. Buscar roupas ao vento ou fugir furtivamente de uma prisão são exemplos que funcionam como respiros criativos.

    Nada é desafiador demais – o foco é a imersão, não a dificuldade. Porém, ressalto um problema: os controles são desengonçados as vezes, especialmente em sequências de ação, o que quebra a fluidez.

    Técnica: Falhas que Machucam a Experiência

    A arte simples, inspirada em Rainswept, é charmosa, mas a versão do Nintendo Switch sofre com:

    • Quedas de frames em cutscenes;
    • Pop-in de texturas durante exploração;
    • Ausência de localização em português brasileiro, limitando o acesso à narrativa complexa.
      A trilha sonora, por outro lado, é um destaque: as composições de micAmic envolvem e reforçam a melancolia do tema.

    Veredito: Nostalgia com Ressalvas

    Forgotten Fields é um jogo narrativo nostálgico que emociona pela escrita e atmosfera, mas tropeça na adaptação para o Switch. A falta de tradução PT-BR e os problemas técnicos são contratempos significativos.

    Recomendo para quem prioriza histórias maduras e está disposto a tolerar falhas de performance. Se a equipe corrigir os controles e otimizar o port, teremos um indie narrativo ainda mais forte.

    Para quem busca uma jornada introspectiva e está familiarizado com a língua inglesa, este jogo narrativo nostálgico ainda vale a viagem.

  • Final Fury: Uma Base Sólida para os Jogos de Luta em VR

    Final Fury: Uma Base Sólida para os Jogos de Luta em VR

    Lançado em 8 de maio de 2025 para PC VR (Steam) e Meta Quest, Final Fury chegou ao acesso antecipado com uma proposta clara: transformar jogadores em lutadores por meio de movimentos reais em realidade virtual. Após testar o jogo, é possível afirmar que Final Fury: Uma Base Sólida para os Jogos de Luta em VR traz ideias promissoras para o gênero.

    Estilo Visual e Imersão Destaque

    O primeiro impacto é positivo: o jogo possui um estilo visual próprio. Misturando cores vibrantes e designs de personagens que remetem a clássicos do arcade, mas com uma roupagem moderna.

    A premissa de combate em primeira pessoa em VR funciona bem – movimentos como socos, bloqueios e esquivas são intuitivos. Especialmente para quem já experimentou títulos como ARMS no Nintendo Switch.

    A imersão é reforçada pela trilha sonora pulsante de Zardonic, conhecido por seu trabalho em SUPERHOT.

    Controles Físicos e Parceria com Justin Wong

    A jogabilidade, desenvolvida com consultoria do lendário Justin Wong (9 vezes campeão da EVO), chama atenção pela fidelidade dos gestos. Cada movimento dos controles de VR se traduz em ações precisas na tela, desde golpes básicos até habilidades especiais. O modo online cross-platform, com suporte a rollback netcode, garante partidas fluidas contra outros jogadores – um diferencial técnico importante para um jogo de luta.

    Conteúdo Inicial e Potencial de Crescimento

    No lançamento, Final Fury oferece 6 personagens, cada um com habilidades e cenários únicos, além de um modo Arcade que recompensa o jogador com desbloqueios progressivos. Por R$32,99 (Steam) ou US$ 9.99, o preço é convidativo para quem quer acompanhar a evolução do projeto.

    A Kluge Interactive já anunciou planos de adicionar mais lutadores, arenas e mecânicas durante o acesso antecipado (previsto para 6 a 12 meses), com a comunidade participando ativamente via Discord.

    Por Que Vale a Pena Acompanhar?

    Final Fury: Uma Base Sólida para os Jogos de Luta em VR não é apenas um experimento – é um jogo funcional, com mecânicas bem estruturadas e uma direção artística consistente. A colaboração com Justin Wong assegura que o equilíbrio entre os personagens e a profundidade técnica estão no radar da equipe. Para fãs do gênero, é uma oportunidade de ver um projeto crescer e, quem sabe, se tornar referência no VR.

    Conclusão

    Se você busca uma experiência de luta física em VR com potencial para evoluir, Final Fury merece sua atenção. O acesso antecipado é um convite para fazer parte dessa jornada – e pelo preço atual, é um bom momento para entrar no ringue.

  • DIG VR: Desenterre Sua Paixão por Escavadeiras em Realidade Virtual

    DIG VR: Desenterre Sua Paixão por Escavadeiras em Realidade Virtual

    Desenterre sua paixão por escavadeiras com DIG VR, o novo simulador da Just Add Water e Wired Productions que chega ao PSVR2 e Steam VR no dia 29 de Abril.

    Combinando controles imersivos e uma progressão envolvente, o jogo promete transformar novatos em mestres de máquinas pesadas.

    E para quem adora uma experiência autêntica, prepare-se: aqui, você opera quatro alavancas virtuais como se estivesse dentro de uma escavadeira real!

    Confira abaixo o vídeo exclusivo do canal Caixa de Pixels com minhas primeiras impressões:

    Controles que Mergulham Você no Jogo

    Assim como no Euro Truck Simulator, DIG VR captura a magia de tarefas cotidianas com um toque de imersão total.

    Optei por usar as alavancas virtuais em vez dos joysticks para manter a sensação de estar realmente no comando. E funciona!

    Cada movimento da escavadeira exige precisão, desde cavar buracos até serrar árvores ou compactar terra.

    Diglington: Uma Cidade que Precisa de Sua Ajuda
    Ambientado na fictícia Diglington, o modo história coloca você no papel de um operador de escavadeira herdando o negócio da família.

    Comece com tarefas simples, como ajudar uma senhora a reformar o jardim, e evolua para desafios complexos que exigem estratégia.

    Escolha entre o modo Zen (relaxante, sem punições) ou o modo Graded (para quem busca recompensas maiores).

    Personalização, Trilha Sonora e Muito Mais
    A moeda do jogo permite comprar skins, adesivos e pinturas para suas máquinas. Além disso, as rádios do jogo, inspiradas no estilo GTA, oferecem uma trilha sonora variada para acompanhar suas horas de trabalho.

    Já joguei 11 horas e ainda não terminei a campanha – os desafios só aumentam, e a vontade de “só mais uma missão” é constante.

    Por Que DIG VR Me Fez Lembrar do Euro Truck?
    Assim como dirigir caminhões virou uma terapia em Euro Truck, operar escavadeiras em DIG VR cria um fluxo hipnotizante. É fácil se perder no ritmo de cavar, transportar e construir.

    O jogo também oferece modo sandbox, mini games e caça ao tesouro, garantindo variedade para todos os estilos.

    Desenterre Sua Paixão por Escavadeiras

    Se você busca uma experiência VR que equilibra simulação e diversão casual, DIG VR é uma aposta segura.

    Com lançamento marcado para 29 de Abril, prepare-se para assumir o controle e expandir seu negócio virtual.

    E aí, pronto para cavar fundo nessa aventura? Não deixe de assistir ao vídeo no Canal Caixa de Pixels e compartilhar suas expectativas nos comentários!