Categoria: Abrindo a caixa

Aqui estão as primeiras impressões deixadas pelos games. Coisas como a forma com a qual ele te ensina as mecânicas do jogo, se o tutorial está inserido na história, o tom da narrativa, trilha sonora e a parte visual.

  • Os primeiros 90 minutos de Super Mario Odyssey no Nintendo Switch

    Os primeiros 90 minutos de Super Mario Odyssey no Nintendo Switch

    Finalmente colocamos as mãos em Super Mario Odyssey e as impressões iniciais não poderiam ser melhores. O game está muito bonito, a adição do Cappy me pareceu acertadíssima e aqueles desafios 2D numa pegada 8 bits se encaixam perfeitamente bem ao restante do game.

    O game recomenda o uso dos joy-cons separados, o único game que jogo desta forma é ARMS por conta do motion control , aqui precisei de algum tempo para me adaptar e mesmo tendo jogado mais de 90 minutos nem sempre acerto a sincronia do movimento com as mãos com o game na tela.

    Você pode conferir nossa gameplay com os primeiros 90 minutos de Super Mario Odyssey no YouTube.

  • Conhecendo Golf Story, o RPG de golf do Nintendo Switch

    Conhecendo Golf Story, o RPG de golf do Nintendo Switch

    Golf Story é uma das boas surpresas indies no Nintendo Switch. Criado pelo estúdio australiano Sidebar Games e lançado com exclusividade no final de Setembro, o game é um RPG que usa golf como tema em uma apresentação retrô linda que dificilmente passaria despercebida.

    O jogo é aventura de um cara que sonha em ser o melhor jogador de golf em um universo que encara este esporte como a coisa mais importante do planeta. A grande sacada deste game é que apesar de você efetivamente jogar partidas de golf, exatamente como manda o esporte, em boa parte do tempo você estará fazendo outras coisas que podem estar ou não relacionadas a golf como: acertar bolas de golf em determinadas áreas por um objetivo qualquer, arremessar discos (frisbiees) ou escavar locais para encontrar fosseis.

    Logo nos primeiros minutos você percebe que as pessoas na melhor das hipóteses te ignoram, mas no geral ou te acham péssimo jogador ou te odeiam por qualquer motivo. E é exatamente isto que move a quest de nosso herói, o desenrolar de sua aventura contra tudo e contra todos é feito através de uma história simples, fácil de acompanhar e com um humor leve, mas que infelizmente não está em nosso idioma.

    Agora você deve estar se perguntando: “tá, mas como eu jogo golf”. As tacadas neste game usam o mesmo esquema do clássico game Golf da era 8-bits. Ao longo de uma barra horizontal na tela um cursor se move rapidamente e é através dele que você controla a força e a precisão da tacada. Além disso, você precisa observar outras coisas como a direção do vento, inclinação do terreno, o tipo de taco e em qual parte da bola você acertará. Parece muita coisa mas é algo bem simples, com apenas algumas tentativas você logo assimila como tudo funciona.

    Você começa o game numa região / cidade chamada Wellworn Grove e terá que fazer várias pequenas quests antes de conseguir deixar essa região, incluindo tentar convencer o treinador local a te treinar. Como todo bom RPG você tem acesso a um mapa que mostra todas as oito diferentes regiões, mas inicialmente elas estão travadas e só são acessíveis através do avanço no game.

    Golf Story é o tipo de game ideal para o hibrido da Nintendo porque é possível realizar quests em poucos minutos ou mesmo tentar acertar umas tacadas de forma aleatória enquanto deixa a história de lado. Tudo isso pode ser feito naquele pequeno espaço disponível em sua agenda como naqueles 10 minutos que sobraram no horário de almoço ou mesmo ao ir ao banheiro 😉

    Vale mencionar que este game usa o HD rumble do joy-con de forma diferente de outros games, é possível sentir a diferença entre tacadas pela vibração do controle, o que é bem legal.
    As primeiras impressões foram boas e por isso seguirei jogando, em especial, porque é algo fácil de encaixar na agenda. Acompanhem o desdobramento da aventura  e outros detalhes no Fora da Caixa.

     

  • Conhecendo o Gran Turismo Sport – PS4

    Conhecendo o Gran Turismo Sport – PS4

    Gran Turismo Sport é o último lançamento de uma das mais respeitadas franquias do gênero. Esta edição não faz feio e passa ótimas primeiras impressões porque o game é muito bonito, o áudio é legal e o controle responde bem no Dualshock 4 e é ainda melhor com um volante. O bom primeiro contato me fez colocar Project Cars 2 de lado por um tempo e explorar mais do melhor game corrida disponível para Playstation 4.

    A primeira coisa legal que notei foi logo ao ligar, GT Sport tem uma configuração especial para telas HDR e mesmo se você, assim como eu, não utiliza um PS4 Pro, a qualidade da imagem é incrível. Ir para a pista é um grande barato porque correr ao lado de outros modelos tão bem feitos e realistas é sensacional, há muitos detalhes a vista e não se envergonhe se você também vacilar porque tirou os olhos da pista para apreciar a beleza de seus adversários.

    O game tem uma vibe meio “amo carros e tenho dinheiro pra caraleo” clube dos amantes de automóveis, diferente de Project Cars 2 que é mais “sport’ neste sentido. O som dos carros é bom, apesar do concorrente fazer um pouco melhor nesta área, o barulho dos motores está mais vivo do que nunca e ajuda na imersão. A trilha sonora é excelente, tem de tudo, rola bossa, jazz, eletrônico, rock…   isso também contribui para a vibe que citei antes.

    Sempre joguei Gran Turismo no Dualshock e aqui isso me pareceu natural, os controles respondem bem e não encontrei nada meio jegue para ser feito via Dualshock que me fizesse repensar este ponto.
    Mas o grande tesão da coisa está em jogar com voltante e pedais, é mais imersivo. Via Force Feedback dá pra perceber com as mãos as diferenças de terreno, nível de tração e de categoria dos carros por exemplo. Em circuito oval geralmente um dos meus braços sempre termina muito mais cansado que o outro.

    O game tem um sistema de progressão que é meio padrão, conforme você dirige ou completas ações específicas sobe de nível e isso eventualmente gera alguma recompensa como: itens para o avatar, novos circuitos, cenários para fotos e carros. Por falar em carros a sensação inicial é de que o número aqui é discreto, nada comparado a seus principais concorrentes Forza 7 e Project Cars 2.

    A franquia Gran Turismo sempre teve modos carreira muito bons, aliás, foi isso que sempre me cativou a joga-la. Mas em GT Sport o modo carreira é demasiadamente simples, é uma coletânea de lições (úteis) em todos os aspectos que envolvem as corridas. Isto é legal mas não é nem de perto equiparável a o modo carreira das versões anteriores de Gran Turismo.
    Então depois de completar algumas das lições e ficar entendiado migrei para o Arcade mode. Há diferentes opções mas fiquei com as corridas rápidas, inicialmente em poucas pistas disponíveis, mas com alguma flexibilidade em relação a categoria dos carros (N200, N500, Gr3, Gr4…) e ao nível do desafio (três níveis de dificuldade).

    Mesmo antes do lançamento muito se falou sobre essa versão da série estar mais voltada para o universo online, que flertaria com eSports. Bom, agora que coloquei minhas mãos nela isso não poderia estar mais claro, a sensação é que GT Sport foi reconstruído do zero pensando no aspecto online.

    No modo Sport todos tem uma espécie de licença virtual para correr que é diretamente impactada pelo seu desempenho e seu espirito esportivo na pista. A primeira parte é auto explicativa, mas em relação ao espirito esportivo, o game leva isso muito a sério. Para começar não é possível entrar neste modo antes de passar por um “curso” de espirito esportivo (você precisa assistir 2 videos). Além disto, durante as corridas você é recompensado por evitar colisões e punido por causar ou estar envolvido nelas. E isto é um problema porque se você for atingido por um boçal na pista, também receberá punição, mesmo que não tenha culpa alguma no incidente e acreditem, isto é uma merda chato.

    No lobby é possível entrar em corridas de outros jogadores com as mais diferentes configurações, o legal aqui é que todas as vezes que corri tive que respeitar as regras da corrida, por exemplo não utilizar assistentes, utilizar um carro da mesma categoria que os demais players, etc. Antes de ir para o modo Sport eu recomendo uma passada neste aqui, mesmo porque sua licença virtual não é impactada pelo que acontece aqui dentro.

    Uma das adições desta versão foi o modo foto, que permite fotografar os carros que estão em minha garagem em cenários que são disponibilizados com o decorrer do game. No game as obras são armazenadas em uma galeria e é lá que você tem acesso ao material produzido pelos outros jogadores. Este modo é bastante complexo e merece algum tempo de jogo para obter cenários e carros diferentes e também para entender como usar e alterar todas as configurações da câmera.

    Abrir a caixa de Gran Turismo Sport foi bem legal, vou seguir experimentando e descobrindo o game e vocês podem acompanhar o progresso disto na sessão Fora da Caixa.