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  • Journey to Foundation – altos e baixos na aventura narrativa do PSVR2

    Journey to Foundation – altos e baixos na aventura narrativa do PSVR2

    Hoje compartilho com vocês minha experiência ao explorar Journey to Foundation aventura narrativa do PSVR2. Como fã do universo de Asimov, não pude resistir à oportunidade de vivenciar esta jornada. Vamos analisar os destaques e desafios desta experiência virtual única.

    Pontos Fortes: Narrativa bem adaptada e dublagem impecável

    Um dos pontos mais atrativos do jogo é a sua habilidade em adaptar de maneira envolvente a rica narrativa original de Asimov. Os desenvolvedores capturaram com maestria a essência do material, proporcionando uma experiência cativante para os fãs. A pesar de se basear no mesmo material a narrativa aqui é diferente da série de TV disponível na Apple plus. A dublagem (em inglês), que abrange todos os personagens, enriquece ainda mais a imersão na trama.

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    Dentro da nave com a tripulação – Playstation VR 2
    Primeira Impressão: Altos e baixos em relação a qualidade visual

    Infelizmente, a minha primeira impressão foi marcada por desafios visuais notáveis. As cenas com paisagens e objetos distantes deixaram a desejar, evocando lembranças do primeiro PlayStation VR e do Samsung Gear VR. No entanto, destaco que os personagens e ambientes internos, como naves e edificações, mantêm uma qualidade visual satisfatória, de alguma forma os personagens me lembram o excelente “The Walking Dead Saints & Sinners”.

    Controles: Desafios Notáveis na Interação

    Os controles, em alguns momentos, deixaram a desejar, seja devido a problemas de tracking ou ao design do jogo. Houve ocasiões em que o jogo interpretou erroneamente minhas escolhas, especialmente quando minhas mãos estavam descansadas no colo durante o jogo sentado. A seleção de diálogos, ficava na parte inferior da tela, resultando em escolhas involuntárias. O feedback no headset e nos controles dualsense aparecem mas não são memoráveis.

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    Combate: Adequado, mas poderia ser melhor

    O combate em “Journey to Foundation” é bem mediano, uma única arma cujas características mudam com os chips inseridos. Contudo, a sensação é de que as mudanças na arma não têm um impacto significativo na experiência de jogo. Coletar os chips em baús ou obtê-los de NPCs é uma dinâmica interessante, mas a variedade me parece limitada.

    Puzzles: Simples, porém monótonos

    Os puzzles apresentados no jogo são relativamente simples, mas por conta da repetição se tornam monótonos rapidamente. A forma de hackear sistemas por exemplo é interessante, ter que conectar cores numa espécie de cubo 3d. Embora a mecânica seja boa, a falta de diversidade na solução dos desafios pode deixar os jogadores desejando por mais variedade.

    Impacto das Escolhas: Moldando Sua Própria Jornada

    Um aspecto que merece destaque em Journey to Foundation aventura narrativa do PSVR2 é a dinâmica das escolhas do jogador, que têm um impacto no desenrolar da história. Diálogos com NPC ou uma decisão tomada ao longo da jornada molda a experiência de jogo de alguma maneira, oferecendo múltiplos caminhos e desfechos. A liberdade para influenciar o rumo da história adiciona uma camada de replayability, incentivando os jogadores a explorar diferentes opções e testemunhar as diversas nuances que o enredo tem a oferecer.

    Conclusão: Recomendado, mas com cautela

    Em conclusão, “Journey to Foundation” é uma escolha sólida para entusiastas de jogos narrativos e do universo de Asimov. Apesar dos deslizes visuais e de controle, a experiência global oferece uma imersão satisfatória para os apaixonados pela obra. No entanto, é importante ressaltar que, atualmente, o preço cobrado na loja da Playstation, R$214,90, é elevado, o melhor é aguardar uma promoção.

    Há outros jogos narrativos no PSVR2 como Before Your Eyes e The Last Worker, mas Journey to Foundation é o que mais se arriscou fora da proposta narrativa e infelizmente nas outras áreas o desempenho foi irregular e nem sempre satisfatório. Prontos para embarcar nessa jornada única? A decisão é sua.

  • Barbaria pancadaria e estratégia se encontram no PSVR 2

    Barbaria pancadaria e estratégia se encontram no PSVR 2

    A Playstation Store recebe hoje um game com uma proposta diferente, a Stalwart Games uniu em Barbaria pancadaria e estratégia no PSVR 2. Apenas degolar inimigos e triturar esqueletos não é o bastante. Para se dar bem é preciso uma boa dose de estratégia para montar e equipar seu reino contra os ataques dos invasores do modo multiplayer. O game que estreia hoje no PSVR2 por R$104,90, também está disponível em outras plataformas: Steam, Meta Quest 2 e Quest 3.

    Ao entrar em Barbaria você encarna um semideus bombadão e é acompanhado por um Globin que te apresenta como as coisas funcionam ali. É ele que vai introduzindo as diversas partes do game de forma competente e gradativa. E quando você se dá conta já está executando coisas bem diferentes. Como deixar momentaneamente o controle de seu campeão no meio da batalha para usar um dos poderes especiais de um semideus. E isso isso é feito com uma visão área e estratégica do campo de batalha.

    Clash of Clans encontra Swordsman VR ou Gorn

    O combate é parte essencial do game e me lembra um pouco do Swordman VR, só que de forma mais simples. Enquanto o visual está mais próximo de Gorn. A pancadaria é brutal e em primeira pessoa utilizando os controles de movimento do PSVR2. Você pode socar seus inimigos, o que é sempre uma delicia em VR. Mas pode também usar diversas armas disponíveis como machado, espada, marreta e arco e flecha. Além disso, os campeões possuem especiais diferentes e usa-los bem e no momento certo pode definir o curso de um ataque.

    A outra parte essencial é a criação de seu reino e a forma como você estrategicamente organiza suas defesas. Aqui você entra no modo Deus e vai conectando peças de reino e adicionando defesas como seu campeão, canhão, armadilha e outros monstros que se juntaram ao seu exército num esquema que lembra um jogo de tabuleiro. Cada uma dessas peças tem um custo e você tem um limite de pontos para gastar e garantir que seu reino possa se defender dos ataques que virão enquanto você estiver longe do headset.

    Barbaria conta com um modo multijogador assíncrono, a lá Clash of Clans, sempre online. Isso significa que você invadirá outros reinos mas os oponentes não estarão lá com o headset para garantir a defesa. O mesmo serve para quando seu reino for atacado outro jogador, isso só acontece quando você já tirou seu PSVR 2 e não pode participar da pancadaria, só restando a sua estratégia para defender seu reino.

    Só mais uma raid pra eu conseguir o upgrade

    Barbaria conta com muitas opções de melhorias que podem vir nos baús após os ataques ou adquiridas com os vendedores da sua fortaleza em troca de “violência” a única moeda do game. Há inúmeros itens para desbloquear, modos diferentes de batalha, armas, desafios, campeões, skins, leaderboard e muito mais.

    E é por aqui que o jogo te fisga, depois do momento introdutório você entra no loop de conseguir fazer aquele upgrade que “vai garantir” sua vitória contra os invasores. Ou ainda conseguir aquele item que você viu no replay do ataque do inimigo que o outro jogador tinha e você ainda não adicionou a sua coleção.

    Eu nunca havia me imaginado jogando esse tipo de jogo, mas confesso que esse looping que envolve obter itens e recursos na força bruta e depois usar estratégia para fazer frente aos outros oponentes é externamente viciante e novo pra mim. Não me recordo de uma proposta similar, nem no primeiro Playstation VR o que é um baita ponto para a desenvolvedora por se propor a unir em Barbaria pancadaria e estratégia no PSVR 2.

    Visual, áudio e texto

    O game não se leva muito a sério em relação a história e ambientação. O seu Goblin guia não perde uma oportunidade de dizer que ele está surpreso com sua vitória já que a expectativa sempre foi realmente muito baixa. O combate tem um lance meio exagerado e cômico as vezes. E tem ainda a surpresa na hora de customizar as cores do monstro da equipe. Ele literalmente desfila pra você ver aos olhares atentos do estilista goblin e com música de passarela tocando, completamente fora do contexto e eu adorei, 10/10.

    O game está disponível apenas em Inglês e apesar de achar que isso não irá comprometer a experiência como um todo, já que há pouco texto. As mecânicas do game são introduzidas via texto e isso pode gerar alguma frustração ao empacar em algum “tutorial” caso você não tenha nenhum conhecimento do idioma. As músicas são ótimas e de estilos variados, mas infelizmente não há dublagem.

    Conclusão

    Barbaria não só inova na proposta como entrega o que promete e por isso eu o recomendo. O game é do tipo que te dá a sensação de que é possível atingir / conquistar algo em uma sessão curta de jogo. Por isso consigo me ver visitando Barbaria por muito tempo, mesmo nos dias em que só tenho 20 minutos pra jogar. Ou ainda para intercalar entre as longas sessões de Gran Turismo 7, Saints & Sinners ou Resident Evil.

    Agradeço ao estúdio Stallwart Games pelo envio da chave do jogo para avaliação.

  • Fazendo créditos em Gran Turismo 7

    Fazendo créditos em Gran Turismo 7

    Antes de meu PSVR2 chegar decidi retomar Gran Turismo 7 depois de um bom tempo longe. Como GT7 é um dos grandes títulos chegando no lançamento do novo headset da Sony, decidi fazer um upgrade e pegar o Logitech G29. Não sou um grande fã de carros na vida real, mas jogos de corrida com um volante são absolutamente divertidos. E depois dos vídeos divulgados sobre o modo VR do GT7 não tive dúvidas de que este seria o melhor momento para o upgrade. Agora estou tentando fazer créditos em Gran Turismo 7 para aumentar minha coleção de carros na garagem.

    Na real eu decidi abandonar o GT7 antes porque tinha que usar o meu bom e velho Logitech G27. Para usa-lo no Playstation 5 eu tinha que conectar a um adaptador, no entanto ele desconectava a cada 8 minutos. Então, antes dele desconectar eu tinha que pausar o game e resetar a conexão via hardware e isso obviamente me impedia de correr online. Sempre soube ser possível correr online com o dualsense do ps5. Mas pra mim fica muito difícil dar um passo atrás no quesito imersão e trocar o volante pelo controle tradicional depois de ter experimentado.

    Estou ainda mais empolgado pra retornar as pistas porque vai ser o game completo em VR (exceto tela dividida). Gran Turismo 7 adiciona uma camada a mais de imersão a uma das mais tradicionais franquias da Playstation. Confesso já me divertir um bocado jogando a versão beta de Euro Truck Simulator com meu atual PSVR conectado ao PC via Steam VR. Então eu acho que correr nas pistas de GT7 no Playstation VR 2 vai ser sensacional.

    Fazendo créditos em Gran Turismo 7 para comprar carros

    Gostar de correr não significa que eu seja bom nisso. Então tem sido relativamente difícil fazer créditos para ir aumentando a minha coleção de carros em GT7. Por isso, minha opção tem sido o evento de Ferraris no circuito croata Dragon Trail. Já que se concluído com o bônus de corrida limpa dá ao primeiro colocado 135 mil créditos em menos de 10 minutos.

    Sei que a maestria de alguns circuitos rendem 1 milhão de créditos. Mas, isso só pode ser obtidos uma vez, e pra ser sincero acho que desejo fazer esse tipo de coisa em VR. É estranha essa sensação de querer mergulhar em Gran Turismo 7 mas ao mesmo tempo tentar deixar o melhor pra depois. Afinal faltam só alguns dias para eu finalmente poder correr no GT7 com o PSVR2.