Autor: derso

  • Resident Evil: The Darkside Chronicles – Uma Jornada de Horror e Imersão no Nintendo Wii

    Resident Evil: The Darkside Chronicles – Uma Jornada de Horror e Imersão no Nintendo Wii

    Se você é fã de Resident Evil e curte “rail shooter” não deixe de jogar o Resident Evil: The Darkside Chronicles para o Nintendo Wii. Lançado em 2009, este título é uma ótima pedida para os que curtem mirar na cabeça de zumbis. Minha recente jogatina me lembrou por que essa série é tão adorada.

    A atmosfera sinistra que só Resident Evil oferece

    Uma das coisas que torna Resident Evil: The Darkside Chronicles tão cativante é a atmosfera sombria e assustadora que permeia todo o jogo. A série Resident Evil sempre foi conhecida por sua capacidade de criar um ambiente tenso e opressivo, e este jogo não é exceção.

    A história, que abrange eventos de Resident Evil 2 e Resident Evil Code: Veronica, mergulha você profundamente na trama e na ambientação característica da série. Você se encontrará explorando corredores escuros e cheios de zumbis, investigando laboratórios sinistros e lutando para sobreviver em um mundo dominado por horrores biológicos. A sensação de vulnerabilidade é palpável, e a tensão está sempre presente.

    Gráficos Surpreendentes para o Nintendo Wii

    Considerando as limitações de hardware do meu bom e velho Nintendo Wii, Resident Evil: The Darkside Chronicles me impressionou com seus gráficos. Considerando o contexto do lançamento, ele não fez feio na minha televisão atual. Os cenários, os modelos de personagens e os efeitos visuais são um testemunho da habilidade dos desenvolvedores em extrair o máximo do hardware daquela época.

    A representação dos locais icônicos da série, como a Delegacia de Raccoon City, é muito boa, e os zumbis e outras criaturas continuam aterrorizantes. Assim temos uma experiência visual que faz jus à série Resident Evil e torna cada encontro com inimigos ainda mais emocionante.

    Interação Imersiva com a Wii Zapper

    Uma das características mais marcantes de Resident Evil: The Darkside Chronicles é a forma como ele utiliza a Wii Zapper para a jogabilidade. A Wii Zapper é o acessório que transforma o Wii Remote e o Nunchuk em uma arma, proporcionando uma experiência de tiro mais imersiva.

    Ao apontar e atirar com a Wii Zapper, você se sente como um verdadeiro sobrevivente enfrentando hordas de inimigos. A sensação ao segurar o controle torna as batalhas mais envolventes, e a interação com o game é mais intuitiva. Mesmo com a limitação de movimento característica dos “rail shooters” (jogo de tiro nos trilhos) .

    Conclusão

    Resident Evil: The Darkside Chronicles é um bom exemplo de como a atmosfera, gráficos e a jogabilidade se unem e entregam uma ótima experiência. A série Resident Evil sempre foi líder no gênero de survival horror, e este título no Nintendo Wii não fica para trás. Ele traz a mesma atmosfera da série principal e a adapta muito bem a um outro gênero, on rails shooter.

    Se você também não jogou Resident Evil: The Darkside Chronicles, dê uma chance e mergulhe neste jogo captura o espírito da série de maneira incrível. Com a Wii Zapper em mãos, você se sente verdadeiramente parte desse mundo apocalíptico, enfrentando os pesadelos que espreitam nas sombras. Prepare-se para uma experiência divertida e que ficará em sua memória depois dos créditos finais.

    Resident_Evil_Darkside_Chronicles_-_North-american_cover Resident Evil: The Darkside Chronicles - Uma Jornada de Horror e Imersão no Nintendo Wii
  • Drone Striker no Playstation VR

    Drone Striker no Playstation VR

    Dá para ser feliz com um game mediano?

    Drone striker é um rail shooter lançado para o Playstation VR e PC há quase cinco anos atrás. E o meu encontro com o este game se deu num contexto especial. Sabe quando você não quer pensar em nada, tá com a cabeça cheia e só quer fazer algo que te mantenha concentrado apenas no que está fazendo ? Então, esta noite decidi matar a saudade da Aim Controller do Playstation VR e dei o play neste game que eu ainda não havia jogado.

    Eu ainda acho meio estranho usar a primeira geração do headset de realidade virtual da Sony depois de ter me acostumado com o PSVR2. Um dos últimos jogos que finalizei nele foi o Eagle Flight, antes de o novo VR do Playstation chegar. No entanto, bastaram alguns minutinhos dentro do jogo para eu me sentir super familiarizado com o controle de mira e mergulhar de cabeça na jogabilidade.

    On-rails shooter

    Este é aquele estilo de jogo em que você não controla o movimento do personagem pelo cenário, apenas mira os tiros para derrotar inimigos ou para alguma interação com o cenário. Quem define sua movimentação no mapa é o vídeo game e por isso é comum usarem o termo “rail” (trilhos), uma vez que seu personagem irá sempre passar por um caminho pré determinado.

    Gameplay de Drone Striker no Playstation VR
    Vale a pena?

    A história no jogo é bastante genérica, a dublagem (em inglês) é aceitável, os gráficos são honestos, e a gameplay é divertida. O game conta com uma boa dose de ação, especialmente na segunda metade. A tela tende a encher de inimigos que quando derrotados outros assumem seus lugares pouco tempo depois.

    Em um dia comum eu diria que Drone Striker no Playstation VR é um game razoável, mas nas condições em que eu joguei ele caiu como uma luva. Foi mais ou menos como assistir aquela boa série ruim, sabe? Me diverti, foquei minha atenção em algo simples, fechei o game e ainda matei a saudade da aim controller, que é uma delícia.

    Drone Striker é relativamente simples em sua gameplay e tem curta duração (aproximadamente 1 hora). Comprei na atual promoção de inverno da ps store por apenas R$12,50 ( com desconto de assinante da ps plus) e valeu a pena. Além de matar a saudade de um dos meus controles favoritos, consegui desopilar com sucesso e de quebra me diverti um bocado, recomendo.

    wp-1690554334825 Drone Striker no Playstation VR
    Imagem da ps store asiática de Drone Striker para PSVR no PS4
  • He F**ked the Girl Out of Me – um game para falar de trauma

    He F**ked the Girl Out of Me – um game para falar de trauma

    Cuidado com os gatilhos

    He Fucked the Girl Out of Me é um desses ótimos games curtos mas complexos e difíceis de falar sobre. Não só porque envolve temas delicados como trabalho sexual e trauma, mas também porque é um jogo que se debruça sobre uma narrativa importante. Acho que todos deveriam joga-lo, apesar de reconhecer que o sentimento que essa obra pode despertar em quem joga pode não ser agradável. Isso sem falar nos gatilhos possíveis nesta proposta de um game para falar de trauma.

    trailer da participação do game no festival do British Film Institute

    Antes de acessar a página do jogo da Steam o seguinte aviso é exibido “Este game é sobre a experiência da autora com trabalho sexual. Para ficar mais fácil de escrever ela inseriu um pouco de ficção”. Este é apenas um dos avisos que estão relacionados ao game, existem outros na página do jogo e há a opção dentro do game para que um aviso seja exibido antes dos possíveis gatilhos da narrativa.

    A autora descreve HFTOOM como uma visual novel / história semi biográfica que aborda o tema do trauma e do trabalho sexual, originalmente projetada para o gameboy. A autora, uma mulher trans, compartilha de maneira perspicaz como essas experiências têm impactado profundamente sua vida e transformado sua visão de mundo. Sinceramente, é admirável a forma como ela aborda o tema complexo do trauma de maneira tão significativa.

    imagens do game

    gráficos simples, narrativa não

    Ao avançarmos na narrativa e semi biografia da autora é possível termos uma ideia do quão marcantes foram os eventos mostrados. O fato de uma pessoa ter feito este game como a única forma de lidar com um trauma não é pouca coisa. E isso me faz pensar no tamanho do valor que a experiência de jogar HFTGOOM tem, independentemente dos afetos que ela pode despertar em você.

    Eu gosto da forma como o game demonstra o aparelho psíquico se defendendo do trauma. Quando Ann (protagonista) olha para trás, vê apenas fragmentos, pequenos trechos de memórias que não estão conectados. Penso que talvez seja a mente tentando se livrar / bloquear o lhe causa dor.

    O game para falar de trauma é curto, levei menos de uma hora, e está disponível gratuitamente para PC via Steam. Não há legendas em português e apenas o idioma original (Inglês) está disponível. Devo lembrar que festivais de cinema como o de Londres e Amsterdã selecionaram esta obra. Para quem procura uma experiência humana, dessas que não se costuma falar por aí, eu recomendo. Só não deixe de levar os avisos de gatilhos a sério.

  • Fazendo créditos em Gran Turismo 7

    Fazendo créditos em Gran Turismo 7

    Antes de meu PSVR2 chegar decidi retomar Gran Turismo 7 depois de um bom tempo longe. Como GT7 é um dos grandes títulos chegando no lançamento do novo headset da Sony, decidi fazer um upgrade e pegar o Logitech G29. Não sou um grande fã de carros na vida real, mas jogos de corrida com um volante são absolutamente divertidos. E depois dos vídeos divulgados sobre o modo VR do GT7 não tive dúvidas de que este seria o melhor momento para o upgrade. Agora estou tentando fazer créditos em Gran Turismo 7 para aumentar minha coleção de carros na garagem.

    Na real eu decidi abandonar o GT7 antes porque tinha que usar o meu bom e velho Logitech G27. Para usa-lo no Playstation 5 eu tinha que conectar a um adaptador, no entanto ele desconectava a cada 8 minutos. Então, antes dele desconectar eu tinha que pausar o game e resetar a conexão via hardware e isso obviamente me impedia de correr online. Sempre soube ser possível correr online com o dualsense do ps5. Mas pra mim fica muito difícil dar um passo atrás no quesito imersão e trocar o volante pelo controle tradicional depois de ter experimentado.

    Estou ainda mais empolgado pra retornar as pistas porque vai ser o game completo em VR (exceto tela dividida). Gran Turismo 7 adiciona uma camada a mais de imersão a uma das mais tradicionais franquias da Playstation. Confesso já me divertir um bocado jogando a versão beta de Euro Truck Simulator com meu atual PSVR conectado ao PC via Steam VR. Então eu acho que correr nas pistas de GT7 no Playstation VR 2 vai ser sensacional.

    Fazendo créditos em Gran Turismo 7 para comprar carros

    Gostar de correr não significa que eu seja bom nisso. Então tem sido relativamente difícil fazer créditos para ir aumentando a minha coleção de carros em GT7. Por isso, minha opção tem sido o evento de Ferraris no circuito croata Dragon Trail. Já que se concluído com o bônus de corrida limpa dá ao primeiro colocado 135 mil créditos em menos de 10 minutos.

    Sei que a maestria de alguns circuitos rendem 1 milhão de créditos. Mas, isso só pode ser obtidos uma vez, e pra ser sincero acho que desejo fazer esse tipo de coisa em VR. É estranha essa sensação de querer mergulhar em Gran Turismo 7 mas ao mesmo tempo tentar deixar o melhor pra depois. Afinal faltam só alguns dias para eu finalmente poder correr no GT7 com o PSVR2.

  • Campeão do torneio de Splatoon 3 – BBT

    Campeão do torneio de Splatoon 3 – BBT

    Neste último domingo rolou mais uma edição do Booyah Booyah Tournament de Splatoon 3. E eu finalmente consegui levantar a taça desta vez! Meu time finalmente foi campeão de um torneio de Splatoon 3. Aconteceu no BBT, que é um torneio frequente no cenário nacional, foca na galera que está iniciando no competitivo e ao meu ver, visa acima de tudo a integração da comunidade.

    Desta vez o tema foi Among Us e por conta disso a dinâmica da coisa foi um pouco complexa. Basicamente em toda a partida um integrante do time jogava na equipe adversária para fazer as vezes do impostor. Isto é algo completamente não usual dentro de Splatoon e dessa forma nem todos os times exploraram bem. Ocasionalmente vi alguns times usando muito bem seu impostor e confesso que em algumas partidas o impostor que estava provisoriamente no meu time deu mais trabalho que o imaginado.

    Partidas transmitidas e comentadas

    O torneio teve transmissão online no Youtube pelo canal Joga Diacho, que se não estiver enganado também é organizador do BBT. E também teve live no Twitch com o canal Splatum, que é um ponto de encontro da comunidade BR desde o Spaltoon 2.

    Os quatro integrantes do meu time foram revelados antes da data do torneio para termos tempo de nos falarmos e treinar. Depois de algum tempo tentando conciliar a agenda de todos conseguimos jogar juntos algumas vezes, mesmo sem os quatro, os treinos valeram a pena. Especialmente para quebrar o gelo entre os integrantes que não se conheciam.

    Em homenagem ao próprio Among Us o meu time recebeu o nome de Pollus e era composto por mim (jazzybeats), Lash que joga em um time brasileiro de Splatoon chamado BSB (Black Squid Band), MatWinter e HooliganD2. Eu já havia jogado com o Lash algumas vezes, em um BBT no Splatoon 2 e em algumas partidas privadas organizadas pela comunidade.

    Apesar da confusão com a proposta do impostor eu me diverti bastante. Definitivamente, Splatoon competitivo é sempre legal. Além disto, neste torneio e com este time em call eu dei muita risada. A dinâmica causada pelo impostor na equipe causou inúmeros equívocos, eu matei o jogador da minha equipe que estava como impostor do outro lado algumas vezes. Neste mesmo contexto, era engraçado ouvir ele pedindo pra não atirar em meio ao calor da partida, nem sempre soltávamos o dedo no botão a tempo.

    A parte boa é que no geral o time funcionou e na final enfrentamos o competitivo Splat Samba em um set de melhor de cinco. Perdemos a primeira e ganhamos as outras três difíceis partidas para finalmente levantarmos a taça de um torneio de Splatoon 3. Subi a última partida da final e você pode conferir no vídeo do canal abaixo.

    Replay da última partida da final do BBT 25
  • Eagle Flight – Playstation VR

    Eagle Flight – Playstation VR

    Voar e explorar uma Paris diferente na pele de uma águia

    Que tal voar como uma águia para explorar e conquistar uma Paris diferente? A natureza reclama de volta seu espaço na capital francesa após a extinção humana. Esta é a proposta do jogo Eagle Flight, desenvolvido pela Ubisoft Montreal para o Playstation VR e PC VR.

    Preciso confessar que adiei por um bom tempo jogar esse game, porque descobri que a gameplay era basicamente controlar o voo da águia com a minha cabeça. E isso me fez lembrar de algumas experiências super frustrantes com o google carboard há anos atrás. Agora que o Playstation VR 2 está bem perto de chegar, decidi olhar para os games que ainda não tinha visitado no atual headset da Sony. E como o Eagle Flight da Ubisoft faz parte do catálogo da ps plus extra, nem precisei desembolsar dinheiros para experimentar esse jogo no PSVR.

    Felizmente economizar não foi a melhor surpresa relacionada à Eagle Flight. Me alegrou um bocado constatar que eu estava completamente enganado sobre o pré julgamento relacionado a “gameplay simplista” de Eagle Flight. O video game é muito divertido e não se parece em nada com minhas antigas experiências desagradáveis no google cardboard. Para contrariar minha expectativa inicial, o seu controle com a cabeça apesar de simples é bem feito, responsivo e confortável e portanto ,isso ajudou demais em minha imersão.

    A campanha de Eagle Flight – Playstation VR

    Como cheguei tarde para a festa, o jogo saiu em 2016, não aproveitei o multiplayer. Ao contrário dos modos de voo livre e história que me deixaram satisfeitos com a experiência nos céus de Paris. E é nele que você acompanha uma pequena águia desde seu nascimento até a conquista desta nova Paris. 

    Ao longo de cinco capítulos você deve executar missões como escoltar outras águias feridas as protegendo de corvos e urubus. Coletar penas na região do Louvre ou de Notre Dame. E também, voar por construções abandonadas ou túneis de metrô parcialmente destruídos o mais rápido possível.

    gameplay de Eagle Flight – Playstation VR

    Eagle Flight vair bem em outra áreas a começar pelo fato de estar completamente localizado e conta com dublagem em português do Brasil, pontos pra Ubisoft! E a trilha sonora é excelente, condiz com o universo proposto pelos desenvolvedores.

    Eu gostei do meu tempo jogando, voar por Paris no Playstation VR foi confortável, entender os controles foi rápido e o desafio foi dosado adequadamente para não te frustrar, apenas umas poucas missões me prenderam por mais tempo. Eagle Flight surpreendeu positivamente e pode render ótimos momentos para veteranos e novatos em realidade virtual.

  • Golf Club Wasteland

    Golf Club Wasteland

    Tacadas de golf embaladas pela melancolia da melhor rádio de Marte

    Nunca joguei Golf na vida real mas guardo ótimas recordações do esporte, desde o meu primeiro encontro com ele, em um Nintendo 8 bits há muito tempo atrás. Além disto, o excelente Golf Story para Nintendo Switch ainda é um dos meus indies favoritos na plataforma. De forma geral, jogos de golf nunca me decepcionaram ao longo do tempo. E foi por conta desse bom retrospecto somado ao excelente estilo visual do game e uma promoção na Steam que decidi experimentar o Golf Club Wasteland.

    Golf Club Wasteland é um desses games difícil de definir, é um sci-fi num futuro distópico em que você é desafiado a completar percursos de golf enquanto ouve uma melancólica rádio e reflete sobre algumas questões relacionadas a humanidade, capitalismo, meio ambiente e esperança. O jogo é relativamente curto, mas assim como o The Stillness of the Wind, as reflexões trazidas vão demorar um pouco pra sair da minha mente.

    A vida humana foi extinta no planeta Terra, e os que puderam pagar fugiram para Marte, sim o capitalismo “venceu”. Agora os escombros no que foi a civilização humana servem apenas como playground para os super ricos eliminarem o tédio da vida marciana jogando golf em cenários que misturam quebra cabeças e as bases do esporte. A atmosfera criada neste game é incrível, tem algo de desolador mas que ainda detém um vislumbre de esperança.

    20220418145904_1-1024x576 Golf Club Wasteland

    “Radio Nostagia From Mars”

    A rádio que é transmitida direto de Marte é um trabalho impressionante e que contribui de forma significativa para a atmosfera do game a para o desenrolar da narrativa. A trilha sonora (disponível nos serviços de streamings) é a rádio, que se comporta como se fosse uma rádio de verdade, com programas, músicas, vinhetas, depoimentos, comerciais. Os depoimentos são absolutamente humanos, possuem sotaques distintos, focos diversos, relatam passagens interessantes da vida humana, destes que conseguiram chegar no planeta vermelho. É muito difícil não se impressionar com a qualidade apresentada pela trilha sonora deste game.

    Gostei muito de pensar questões complexas enquanto lidava com puzzles simples relacionados a golf. Conforme a narrativa se desenrola, a gente vai conhecendo melhor nosso protagonista e percebe um pouco de suas motivações e suas escolhas. Ao chegar no fim do jogo, ele toma uma decisão e ainda me pergunto se ela marca o fim ou o (re)começo da vida dele.

    20220418145406_1-1024x576 Golf Club Wasteland
    alguns encontros tem o poder de alterar os rumos de nossa vida

    Golf Club Wasteland me marcou muito porque não é bem sobre golf, o esporte está ali para nos conduzir à questões e reflexões trazidas pela narrativa e pela trilha sonora, mas não é o prato principal. A direção de arte é muito boa e, eu não canso de repetir, a trilha sonora é memorável.

    Joguei a versão para computador no Windows, via Steam. Comprei o game na promoção e paguei baratinho, apenas R$7,25. Também disponível para Android, IOS, Playstation, X box e Nintendo Switch.

  • The Stillness of the Wind

    The Stillness of the Wind

    Questões complexas atreladas a vida simples de uma senhora.

    O game começa e te bota pra realizar as pequenas ações que fazem parte do dia a dia de Talma, uma senhora que toca uma fazendinha sozinha, em algum canto isolado no meio do deserto. Com um visual bonito e mecânicas simples mas interessantes, como fazer queijo de cabra ou plantar flores e vegetais, logo me prendeu.

    Enquanto experimentava e tentava encontrar a melhor forma de estabelecer uma rotina para nossa protagonista o jogo foi dando mais pistas sobre as peças que compõem sua narrativa. Muitas dessas peças são cartas trazidas pelo mercador que além disso, troca itens úteis pelos que são produzidos na fazenda.

    Quando consegui juntar algumas partes da história contada ali foi que o jogo mudou de rumo e me surpreendeu. Pelas cartas descobrimos que os familiares de Talma a deixaram e foram viver nas cidades, e que têm vidas cheias. Em algumas cartas as consequências (problemas) das escolhas deles são mencionadas claramente ou estão nas entrelinhas. Não pude deixar de pensar no contraste entre os problemas da cidade e a angustia gerada por uma eleição por exemplo com a escolha de se manter ali e viver uma vida simples e pacata no lugar em que se cresceu.

    Lidando com sentimentos

    Avançando no jogo é preciso lidar com o sentimento de perda, da cabra morta pelo lobo ou da horta não regada. O sentimento da impotência ao receber a notícia uma familiar desaparecida e o quanto isso pesa na vida dos outros membros da família. E teve também o peso de ter feito a escolha errada na tentativa desesperada de salvar aquele lugar que é literalmente a vida da senhora.

    dream-1024x575 The Stillness of the Wind
    sonho de Talma

    Eventualmente temos acesso aos sonhos de Talma que ajudam a dar o tom da narrativa (eles também seriam um prato cheio para a interpretação de sonhos da psicanálise). Mas na segunda metade coisa fica meio arrastada, já que não há novos elementos na gameplay e a narrativa demanda tempo pra se desenrolar.

    The Stillness of the Wind não é bem sobre o gerenciamento da fazendinha, mas sobre a vida, os caminhos da vida, perdas e sobre a morte. Gostei da ambientação e da narrativa que traz reflexões interessantes, mas reconheço que o ritmo lento não agradaria todo mundo. Além disso, o jogo não tem legendas em língua portuguesa o que o inviabiliza para muita gente.

    O game fez parte da seleção de jogos grátis do Prime Gaming, assinantes do prime vídeo podem resgata-lo sem custo via Twitch / Amazon Games. Joguei a versão para PC, mas o game também está disponível para Nintendo Switch e iOS.

  • Super Mario Odyssey vendeu muito rápido

    Super Mario Odyssey vendeu muito rápido

    Super Mario Odyssey é o game da franquia que mais rápido vendeu na história

    A Nintendo recentemente anunciou que Super Mario Odyssey se tornou o game que mais rápido vendeu em sua história. O último lançamento da franquia vendeu mais de 2 milhões de cópias em apenas 4 dias. Deste número, mais de 1,1 milhão foi vendido dentro do mercado norte americano. Odyssey não só quebrou o recorde para um game do Mario como também para um game no Nintendo Switch. Nenhum outro jogo vendeu tanto em tão pouco tempo na plataforma. Os dados contemplam apenas as vendas nos EUA, mas é algo extremamente relevante ao lembrarmos que ainda existe certa dificuldade para encontrar o Nintendo Switch nas lojas americanas.

    A empresa japonesa confirmou que foram vendidas mais de 2,6 milhões de unidades do console nos EUA até o final de Outubro. Além disto, a produção foi aumentada para atender a demanda durante as festas de fim de ano. Mas ainda existem relatos de consumidores tentando comprar seu Switch sem sucesso. Por isso, é provável que as vendas do jogo sofram o impacto da falta de consoles nas lojas. Em contrapartida, existe a expectativa de que as vendas aumentem assim que mais consoles cheguem as lojas. Então podemos esperar que Odyssey mantenha um ritmo forte de vendas nos próximos meses.

    A Nintendo fez questão de celebrar o sucesso de seu mais recente lançamento no twitter:

    Thank you to everyone for taking this amazing journey with us and making #SuperMarioOdyssey the fastest selling game in Super Mario history! pic.twitter.com/UEeqQ0ebRo

    — Nintendo of America (@NintendoAmerica) 2 de novembro de 2017

    Super Mario Odyssey é um jogo de plataforma 3D desenvolvido pela própria Nintendo. O game foi lançado no mundo todo no dia 27 de Outubro exclusivamente para o Nintendo Switch. Este é o sétimo  lançamento 3D da franquia Super Mario, com uma proposta mais parecida com Super Mario 64 e Super Mario Sunshine. Este é o primeiro game a incluir Cappy, seu novo chapéu e companheiro de aventura.

    Já comentamos sobre a possibilidade de este não ser o único Super Mario 3D para o Switch. Com todo o sucesso não seria má ideia repetir a dose, como fizeram com o Galaxy no Wii. Para tentar entender os motivos do sucesso, não deixe de conferir nossas primeiras impressões de Super Mario Odyssey no Abrindo a caixa.

  • Detroit: Become Human ganha novo trailer

    Detroit: Become Human ganha novo trailer

    A Sony apresentou um novo trailer de Detroit: Become Human para o playstation 4. O game que é voltado para a narrativa explorará temas do mundo real. Na E3 deste ano o game já havia apresentado um trailer mostrando sua gameplay. Naquela ocasião o vídeo me lembrou um pouco a série Watch Dogs da Ubisoft. No trailer da E3 conhecemos um de seus personagens jogáveis, Marcus, um androide que questiona sua realidade e lidera uma rebelião. Desta vez os temas abordados foram: violência doméstica e abuso infantil. Este trailer foi mais forte que o anterior, confira o vídeo abaixo.

    No vídeo mais recente, conhecemos a androide assistente Kara, que se encontra em meio a uma situação delicada. Todd (NPC) após perder seu emprego e ser deixado por sua mulher surta e desconta sua raiva na androide. Na gameplay mostrada Todd tem um novo surto e decide agredir sua filha pequena. As decisões tomadas por Kara decidirão como a história seguirá. São muitas possibilidades incluindo a morte dos personagens por executores diferentes.  Este game mistura duas coisa que curto muito: ficção cientifica e uma boa história. Exatamente por isso me parece sensacional, já decidi investir minhas moedas nesse exclusivo do ps4.

    O jogo esta sendo desenvolvido pela Quantic Dream a mesma produtora de Heavy Rain, que saiu com exclusividade para o Playstation 3 em 2010. O diretor e escritor David Cage, que também escreveu e dirigiu Heavy Rain, é o responsável pela direção e roteiro de Detroit: Become Human. A Sony confirmou em sua conferência que o game chegará exclusivamente ao console entre Março e Junho de 2018.

    Essa semana teve um porção de novidades da Sony, detre elas estão: os exclusivos do PS4 Spider Man, The Last of Us Part II e God of War ganharam novos trailers e o remake de Shadow of the Colossus ganhou data de lançamento

    Via